S&K - UMA ABORDAGEM NATURAL AO ENSINO DE LÍNGUAS:
INGLÊS SOB A INSPIRAÇÃO DE PIAGET, VYGOTSKY, CHOMSKY E KRASHEN

Ricardo Schütz                



As tendências mais recentes no campo da metodologia de ensino de línguas, seguem uma abordagem psicológico-comunicativa, inspirada na teoria de Krashen e em sintonia com Piaget, Vygotsky e Chomsky.

Gráfico"Não seguimos nenhum plano didático pré-determinado", diz o orientador pedagógico do centro de idiomas S&K, cujo trabalho harmoniza perfeitamente com a teoria de Krashen. "Não acreditamos em ensino padronizado em pacote para línguas estrangeiras, mas sim no ensino pessoal e individualizado.

De acordo com Hutchinson e Waters em English for Specific Purposes:

Acreditamos também muito mais naquilo que Krashen chama de language acquisition do que em language learning. Procuramos criar condições ideais para que ocorra acquisition, respeitando o ritmo de assimilação de quem precisa de mais tempo, e explorando o talento dos mais rápidos. Não estabelecemos metas nem limites. Cada um constrói seu desenvolvimento de acordo com seu talento, motivação e disponibilidade. Alunos com talento se beneficiam significativamente da nossa abordagem (veja aqui o que significa talento). Temos presenciado na nossa escola pessoas progredirem de um nível TOEFL 0 a um TOEFL 450 (mais do que fluente) em menos de um ano! Assim como também existem as pessoas que demonstram um ritmo lento e um teto mais baixo, não podendo ser submetidas ao mesmo tratamento. Por esta razão qualquer marcha pré-determinada de Livro 1, Livro 2 dificilmente vai se adaptar de forma ideal às características individuais de cada um.

NATUREZA DAS LÍNGUAS

Sabe-se hoje que línguas são sistemas demasiadamente complexos, irregulares e abstratos para poderem ser resumidos e classificados em um conjunto de regras, e compreendidos através de esforço intelectual e estudo formal. Sabe-se também que língua é habilidade e não conhecimento; habilidade desenvolvida como resultado de interação humana, na presença de comprehensible input. Língua é fundamentalmente um fenômeno oral, sendo que communicability e fluency são inicialmente mais importantes do que accuracy, e accuracy é consequência direta de contato com native spoken language e da não existência de affective filters; isto é, deve haver o desejo de imitar e ser igual; deve haver identificação com a cultura.

Apesar da forte ênfase em assimilação natural através de comunicação criativa, não negligenciamos totalmente o estudo formal da língua. Semanalmente os alunos participam de uma aula tipo workshop em que são esclarecidos em suas dúvidas e dificuldades sobre fonética, gramática, interpretação de textos em inglês, etc.."

UMA HISTÓRIA COMUM

Duas pessoas idênticas, com a mesma idade, mesmo talento para línguas e mesma motivação resolveram aprender inglês. Uma foi matriculada num bom curso de línguas, e a outra foi para um país de língua inglesa para morar com uma família e lá se envolver com qualquer atividade. Dois ou três anos depois, entrevistamos aquele que estudou diligentemente no curso de línguas. Ele provavelmente dirá (já ouvi isso muitas vezes):

Entretanto, quando entrevistarmos aquele que acabou de retornar do país de língua inglesa, depois de 6 ou 12 meses de convívio numa cultura estrangeira, veremos que ele fala com naturalidade, desenvoltura e fluência, embora possa ter algumas limitações de natureza técnica, como vocabulário, determinados tempos de verbo, etc. Pensa em inglês e se sente à vontade na presença de estrangeiros. É uma pessoa que onde ouve inglês sendo falado, é com ele mesmo: tem satisfação de mostrar esta habilidade já adquirida. Facilmente consegue trabalho, inclusive como instrutor em cursos de inglês menos exigentes. Enquanto tiver contato com o idioma, continuará a desenvolver sua habilidade, de forma auto-suficiente.

Se a ele perguntarmos (já que é tão bom em inglês): - Afinal, quando é que se usa o Perfect Tense e quando o Simple Past, ou se lhe perguntarmos para explicar melhor os tais de verbos modais, ele responderá: - Não me pergunta uma coisa dessas, eu não sei nada; nunca estudei isso, eu só sei é falar.

O ensino de línguas efetivo é aquele que, ou leva o aluno ao exterior, ou busca proporcionar ao aluno uma experiência muito parecida com aquela que a pessoa tem ao conviver em meio à cultura estrangeira, sem viajar. Com a crescente globalização do mundo aumenta a facilidade de convênios com universidades ou outras entidades do exterior. Isso possibilita programas de intercâmbio cultural de vários tipos, colocando alunos de inglês em contato direto com estrangeiros native speakers, e possibilitando assim a assimilação do idioma em situações reais de comunicação. O ensino de línguas efetivo é aquele que proporciona uma experiência de convívio multicultural num clima de descontração e amizade, e não aquele que submete o aluno a um pacote didático pré-determinado. É aquele que possibilita ao aluno encontrar o meio ideal para construir seu próprio aprendizado, adequado a seu ritmo e modelado de acordo com seus interesses.

Sobre o aprendizado de crianças:

A criança, mais do que o adulto, precisa de contato humano. Crianças têm grande resistência ao aprendizado formal, artificial e dirigido. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade, construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais. Se perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala sua língua mãe, dificilmente se submeterão à difícil e frustrante artificialidade de usar outro meio de comunicação.

Além disso, só crianças conseguem assimilar uma segunda língua com pronúncia exata e isenta de outros desvios. Isto torna a qualificação do instrutor de fundamental importância. Se o instrutor falar inglês com sotaque estrangeiro, e com desvios idiomáticos que normalmente caracterizam aquele que não é nativo, a criança os assimilará, provavelmente para sempre. Portanto, além de habilidade no plano afetivo, o instrutor deve ter um domínio do idioma, equivalente ao de língua materna; melhor ainda se for um falante nativo e tiver dificuldade com a língua materna da criança, pois isto reforça a autenticidade do relacionamento que se pretende construir e possibilita a inversão de papéis fazendo a criança sentir-se por vezes superior e dessa forma desenvolvendo-lhe a autoestima.


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