English Made in Brazil
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Schütz & Kanomata - ESL
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ARQUIVO 20 - PERGUNTAS  E  RESPOSTAS  DE  JULHO A SETEMBRO 2002

Este foro é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar, questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. Respostas já publicadas podem sofrer revisões.

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Conheça aqui a equipe do English Made in Brazil

Q#489: Uso de símbolos fonéticos para ensinar crianças
Caros Srs.,
Meu nome é Karina Andrade e sou graduada em Letras desde 1997. Ensino inglês na Cultura Inglesa Fortaleza e, desde o início deste ano, venho fazendo o curso de especialização em metodologia do ensino de língua inglesa na Universidade Estadual do Ceará. Venho desenvolvendo um projeto com meus alunos do curso juvenil (07 - 10 anos) sobre os sons/símbolos da língua inglesa e este seria o tema de minha dissertação ao final do curso de especialização.
Este assunto despertou minha atenção visto que, curiosamente, a grande maioria dos livros didáticos infantis para o ensino de inglês como língua estrangeira que já tive acesso, apenas enfocam os sons em inglês de forma implícita através de rimas ou músicas. Daí pensei: por que será que os livros didáticos infantis, assim como os de adolescentes e adultos, não trazem explicitamente os símbolos fonéticos??
Gostaria de saber se os senhores têm algo a respeito ou alguma opinião que possa auxiliar meu trabalho. Estou disponível para maiores esclarecimentos, caso os que disponibilizo neste e-mail não sejam suficientes.
Aguardo seu retorno,
Atenciosamente, Karina Andrade <kpandrade*yahoo.com.br> Sep 29, 02
Prezada Karina,
Você está no caminho certo e seu trabalho é relevante. Representa um avanço em relação às metodologias tradicionais que oferecem muito contato prematuro com texto e pouco com a língua na sua forma oral.
O uso de símbolos fonéticos para retratar a língua como ela é, é uma necessidade no caso do inglês, idioma que apresenta uma acentuada falta de correlação entre ortografia e pronúncia. A criação de uma interface através de símbolos fonéticos é útil especialmente para adultos, que apresentam uma sensibilidade auditiva amortecida por já terem uma matriz fonológica sedimentada. Se o aparelho auditivo já não é o melhor canal, por que não explorar a percepção visual para mostrar aquilo que normalmente só os ouvidos percebem?
No caso de crianças, entretanto, que ainda dispõem da habilidade de expandir sua matriz fonológica, seria bem mais eficaz e menos penoso simplesmente permitir-lhes a assimilação indutiva em ambientes naturais da língua. Obviamente, a linguagem à que as crianças estariam expostas teria que ser autêntica, sem desvios.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#488: Por que não ensinam mais a pronúncia?
Eu queria saber o porquê das escolas, tanto públicas como os cursinhos que só ensinam inglês, ensinarem o "going to", "want to", "out of" e "lot of"... porque sabemos que nos Estados Unidos, por exemplo, os americanos dificilmente pronunciam isso ... eles substituem por: "gonna"; "wanna"; outta" e "lottav" e claro que se você aprender "going to"... lá você vai escutar "gonna" e vai ficar "boiando"... então eu acho que elas deviam, desde o começo, já ensinar "gonna" ao invés de "going to", por exemplo.
Gustavo Mauricio <gusmauricio*hotmail.com> Sep 17, 02
Prezado Gustavo,
Você está certo ao chamar a atenção para as diferenças entre a língua escrita e falada. Também no português encontramos diferenças. Veja por exemplo a frase "O que é que você quer?", que normalmente é pronunciada /ukikvseké/.
E no caso do inglês a diferença entre a ortografia e pronúncia é maior ainda, como você tem observado e como também demonstramos em nossa página Ortografia x Pronúncia. Isto mostra a importância de se trabalhar a língua falada (e corretamente falada) em qualquer programa de ensino de inglês.
Por outro lado, entretanto, temos que aprender a ortografia como ela é. Não podemos simplesmente transformá-la num retrato da pronúncia. Sendo a pronúncia diferente da ortografia, temos que desenvolver familiaridade com ambas, independentemente uma da outra. Portanto, para cada palavra ou expressão, temos que assimilar a pronúncia, o significado e a ortografia.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#487: Pronomes de tratamento (forms of address)
Parabéns, vocês são demais. Trata-se de utilidade pública mesmo.
Minha questão é com relação aos pronomes de tratamento, como por exemplo Vossa Excelência, Vossa Santidade, Meritíssimo e por aí vai.
Muito obrigada. Ruth <ruth*ig.com.br> Sep 12, 02
Prezada Ruth,
Obrigado por suas palavras de apoio.
Pronomes de tratamento:
Your Majesty (antigamente também Your Grace) - para reis e rainhas
Your Highness - para outros membros de uma família real
Your Excellency - para embaixadores, altos escalões de governo e membros da igreja
Your Eminence - para cardeais
Your Honor - para juízes
Atenciosamente,
Ricardo - EMB

Q#486 Decoreba: útil ou inútil?
Senhores,
Minha filha estuda em um curso de inglês que insiste em fazer os alunos decorarem textos como uma forma de, segundo eles, aprender melhor. Discordo e já questionei várias vezes mas não tenho argumentos suficientes ou trabalhos que possa levar para fundamentar minha irresignação com esse método. Por favor me ajudem. É válido professor de inglês pedir aos alunos que memorizem textos?
Marlene Coelho <mmcoelho*tre-ba.gov.br> Sep 12, 02
Prezada Marlene,
Esporadicamente, como suplemento no processo de aprendizado de uma língua, o exercício de memorização de determinadas estruturas com pronúncia e entonação corretas, pode ajudar a fixar estas estruturas. Não pode se constituir, entretanto, em atividade predominante. A ocorrência freqüente de memorização de diálogos em cursos de línguas é remanescência de uma abordagem popular nos anos 60 e 70, porém hoje ultrapassada.
Veja mais sobre isso em Metodologias.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#485: Top of mind
Olá, Já vi essa expressão em vários lugares: "TOP OF MIND". Não consegui descobrir qual o significado. Gostaria que vocês me ajudassem, se possível. "Carlos Ney" <ney*cybersystem.com.br> Aug 25, 02
Prezado Carlos,
Do ponto de vista lingüístico, "top of mind" não é uma expressão que faça sentido. Na área de marketing entretanto, há aqueles que estão usando a expressão "top-of-mind awareness" para se referirem à associação impensada de um produto a uma marca. Não se trata entretanto de uma expressão com a qual falantes nativos estejam familiarizados.
Você deve ter visto isso por aqui no Brasil, onde Top of Mind é o nome de mais uma premiação de popularidade de marca das muitas que andam poluindo os meios de comunicação ultimamente. Numa atitude de menosprezo para com o público e para com aquilo que lhe interessa, eles premiam justamente as empresas que obtiveram mais êxito em agredir o público com propaganda intrusiva e pegajosa, a ponto de torná-lo um robô que reage sem pensar. E adivinha quem paga por esse desperdício publicitário?
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#484: Em defesa do sistema de franquia para o ensino de inglês
Boa tarde, meu nome é Karla e estava vendo o site de vocês, achei muito interessante, mas discordo da parte que vocês falam sobre cursos de inglês padronizados, ou seja, franquias, quando vocês se referem a uma "marcha predeterminada que dificilmente vai se adaptar às dificuldades de cada um". Concordo que cada indivíduo tem suas dúvidas e dificuldades, mas convenhamos que, um ensino individualizado muitas vezes é inviável financeiramente para muitas pessoas. Além do mais, o relacionamento entre colegas em uma sala de aula, a interatividade entre os alunos torna a aula muito mais proveitosa e estimuladora ...
Prezada Karla,
Obrigado por sua participação, especialmente pela seriedade com que você expõe suas preocupações.
Permita-me aqui tentar esclarecer alguns aspectos de nossas opiniões. Quando expressamos nosso parecer de que um bom ensino de línguas (especialmente inglês) deve ser individualizado, isto não significa que deva ser na forma de aulas particulares, muito menos que deva ser mais caro do que já é. Significa apenas que deve ter os interesses dos alunos como material de estudo e centro das atenções e não aquele tradicional plano didático atrelado a uma apresentação sequencial dos pontos gramaticais da língua. Ou seja, deve ser improvisado e não predeterminado; criativo e não repetitivo; em vez de levar o aluno a se concentrar sobre temas aleatórios constantes de um livro, deve criar um ambiente que proporcione situações reais de comunicação.
Hoje no Brasil existem grandes franquias de inglês, que ao contrário do que vocês dizem, não vendem um curso "empacotado", mas sim procuram cada dia mais possibilitar o ensino de línguas a todos que se interessarem, seja qual for sua possibilidade financeira, seja qual for sua dificuldade de aprendizado. Grandes franquias, por serem grandes organizações, têm a possibilidade de oferecer ao aluno diversos grupos de diferentes níveis de aprendizado, verificando o ritmo individual do aluno, além de ajudá-lo em um atendimento personalizado conforme suas dificuldades, em plantões de dúvida, aulas de reforço, etc ...
Aqui, é preciso atenção para não confundirmos conhecimento gramatical com habilidade funcional. Leia nossa página Acquisition x Learning para ver como é fácil entender que habilidade não é fruto de estudo e conhecimento. Habilidade funcional, aquilo que realmente desejamos alcançar, é predominantemente fruto de convívio em ambientes caracterizados pela língua e cultura que se deseja aprender. Numa abordagem inspirada por assimilação natural, não há necessidade de aula de reforço e o plantão de dúvidas já faz parte das atividades.
É precisamente essa falta de visão do ensino convencional de inglês que compromete sua eficácia.
As grandes franquias também têm departamentos pedagógicos com profissionais competentes que, acima de tudo, priorizam a qualidade de seus professores e a qualidade do ensino. Grandes franquias estão sempre se reciclando conforme as necessidades dos alunos, procurando sempre se adaptar às necessidades dos alunos para uma melhor aprendizagem. Grandes franquias podem "exigir" qualidade de seus professores, e o fazem, por isso talvez sejam elas grandes escolas, com renome nacional e muitas vezes internacional ...
Das franquias que conhecemos na cidade onde moramos, nenhuma parece ter orientadores pedagógicos competentes. Talvez porque, para se exigir qualidade de um funcionário, há que pagá-lo bem, justamente o que as grandes franquias raramente fazem. É por isso que os instrutores realmente competentes têm muito mais possibilidades de realização profissional tornando-se consultores independentes ou abrindo suas próprias escolas. Permita-me copiar aqui uma ilustração que ajuda a explicar nossa preocupação:Franquia, franqueador e franqueado

Não conhecemos nenhuma rede de franquia brasileira com renome internacional. Além disso, o fato de algo ser grande ou espalhado não é absolutamente garantia de qualidade. Mais provavelmente, é o contrário. Para usar uma metáfora, pense no inço que cresce rapidamente e se alastra pela lavoura, às vezes sufocando o trigo que nos alimenta.
Será que as pessoas são tão lobotomizadas que se deixam influenciar apenas por uma publicidade que visa somente conforto, pessoas bonitas e não um melhor método de ensino que demonstre resultados na vida prática? Talvez essas franquias não seriam de tal tamanho se não fossem de qualidade. É para se analisar, não é? ...
O limite que divide a informação baseada em fatos, da propaganda enganosa é às vezes tênue e o cliente menos precavido torna-se uma presa fácil. Pense na Coca-Cola, produto sustentado por vultosas verbas publicitárias e largamente consumido pela população mundial, quando sabe-se há muito tempo ser causador de obesidade e diabetes. Os efeitos nefastos da propaganda podem ser devastadores. Principalmente quando se trata de um serviço que pode levar 2 anos para revelar sua ineficácia. Para ilustrar o que estamos dizendo, veja a mensagem que recebemos hoje de Mauro H Bonella de Caxias do Sul <helesul*uol.com.br>:
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Dear sirs,
Sometimes ago I could make any tests in the few schools to know what`s the better course
to learn english faster and better, then I decided choose the W....d school because it
methods was most interesting, today I finished the book five and they promisses was that
I`ll have a good fluency in the english, but I`m not sure about it.
So, I`m writing for you because I would like to continue my english learning but, I need
to choose other school to get faster the fluency. I live in the Caxias do Sul-RS, please if
you know any one that could help me, send me the titles.
Thanks,
Mauro H. Bonella
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Considere também o depoimento dado por Renata Lemos ao nosso fórum:

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Já fiz vários cursos, inclusive me formei com mais ou menos uns 5 anos de curso de inglês.
No momento estou fazendo um curso preparatório para o exame de Cambridge (FCE - First
Certificate in English) e na verdade não consigo de jeito nenhum falar com as pessoas em inglês.
Renata Lemos, 15/5/2000

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Mesmo não sendo lobotomizados, o Mauro e a Renata não perceberam que a propaganda das franquias poderia ser enganosa e levaram 2 anos e meio e mais de 5, respectivamente, para perceberem a ineficácia do tratamento a que estavam lhes submetendo.

Cada pessoa tem uma necessidade, por isso esta vasta opção de escolas para as pessoas escolherem, não devemos desmerecer o que não conhecemos, existem profissionais competentes tanto em grandes como pequenas escolas, devemos ver os resultados e procurar uma que melhor nos adapte.
Atenciosamente, Karla Tavares <fiskbalsas*suprisull.com.br> Aug 2, 02
Você está absolutamente correta ao afirmar que existem bons profissionais e outros menos bons, tanto em escolas grandes quanto em pequenas, franqueadas ou independentes. Também está certa ao afirmar que não devemos condenar aquilo que não conhecemos nem tampouco confiar cegamente na mensagem publicitária. Esta é justamente uma de nossas preocupações. Assim como não é a cor da camiseta que faz o bom jogador, não é o nome da escola, mas sim o currículo do professor, que representa indicação de qualidade. O fato de escolas em diferentes cidades operarem sob o mesmo nome e usarem o mesmo livro não significa que sejam iguais muito menos que os instrutores sejam todos bons, com pleno domínio da língua.
Além disso, sabemos todos muito bem que a preocupação maior do franqueador não é com a padronização e a elevação do nível de qualidade de seus instrutores, mas sim com a padronização do método que exige o uso do livro, o qual, por sua vez, garante a contabilização do lucro devido pelo franqueado.
Esses são os fatos que nos motivaram a alertar e orientar o consumidor no ato da escolha de um curso de inglês. Veja mais sobre isso em Como escolher um curso de inglês.
Mais uma vez, agradeço sua inteligente participação e coloco-me à sua disposição para continuar o debate.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#483: Conversação não se estuda - mais um caso de aprendizado ineficaz
Olá , Ricardo,
Estive visitando o seu site e achei muito legal. Fiz curso de inglês dos 11 anos até os 17 anos nessas escolas de "pacote", até o avançado II . Hoje tenho 19 anos, estou na faculdade de Secretariado Executivo Bilíngüe e encontro dificuldades em conseguir um estágio, justamente pelas entrevistas em inglês. Sabe, aprendi sempre as lições dos livros, a gramática corretíssima, mas sinto dificuldades em elaborar um texto coeso e soltar a língua sem medo. Gostaria muito de receber um conselho a respeito de como estudar sozinha a parte da conversação, na qual me sinto muito presa.
Abraço Fabíola Maciel <fabiolinham*ig.com.br> Jul 25, 02
Prezada Fabíola,
Seu caso é bastante comum. É resultado de um ensino de línguas que só enxerga aspectos técnico-didáticos e negligencia o aspecto psicossocial do aprendizado. Ou seja, habilidades em língua é fruto de convívio, de situações reais de interação em ambientes da cultura estrangeira.
Essa preocupação com as formas gramaticais de um sistema que se caracteriza pela irregularidade atravancou seu desenvolvimento. Se em vez de fazer cursinhos durante 6 anos você tivesse feito um programa de intercâmbio de 6 meses no exterior, hoje teria menos problemas com inglês.
Infelizmente o que lhe falta não pode ser alcançado através de estudo e muito menos sozinha. Procure um professor ou uma escola que ofereça um ambiente em que você possa construir relacionamentos em inglês. Leia Como escolher um programa de inglês. Além disso você já pensou em freqüentar um programa de inglês no exterior? Leia nossa página Inglês e Intercâmbio no Exterior para Adultos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#482: Pronunciation of the indefinite article "a"
Hello, I have noticed that sometimes the article "a" is pronounced as [ey] and some other times it is pronounced [a], and in some songs the singer would pronounce [ey] and then [a], is there a rule, is it used in certain places or is it random?
José Roberto <josezambon*merconet.com.br> Jul 23, 02
Dear José,
In North American English (or any other English I've heard), the only time you would use the [ey] pronunciation would be in stressing the indefinite nature of the noun modified. Ex:

He is a [ey] coach, not the [ðiy] coach. (He is a coach, but not the coach that the speaker is referring to in preceding conversation.)
This would be an [æn] alternative, not the [ðiy] alternative I suggest.

    [ey] as in table   —   [iy] as in bee   —   [æ] as in cat

Similarly, in these phrases, "the" is pronounced [ðiy] instead of unstressed schwa. Also, it's totally common to hear both of these articles unstressed as vowels, yet stressed as words.
We would advise students not to use the [ey] and [æn] pronounciations for the indefinite article.
Regards, Kirk (US) & Ricardo - EMB

Q#481: Callan method?
Srs, Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo site. Encontrei-o quando estava "a deriva" pela WEB e foi uma grata surpresa. PARABÉNS!!!
Gostaria de saber se vocês conhecem um método de ensino do inglês chamado CALLAN. Quero voltar ao aprendizado do inglês, mas não consegui achar nenhuma escola aqui em São Paulo que oferecesse algo diferente daqueles pacotes (aliás! se você souber de alguma aqui ou algum professor(a) favor me informar). Esse método Callan me pareceu um pouco mais interessante pois parece ser mais dinâmico. Qual a sua opinião?
Grato pela atenção
Nilton Sérgio <nsmg*directnet.com.br> Jul 10, 02
Prezado Nilton,
Obrigado por sua participação.
Já ouvi falar do método Callan e li o material deles na Internet. O texto é predominantemente promocional, deixa transparecer uma clara preocupação comercial e traz poucos esclarecimentos sobre as teorias em que se fundamenta. Faz menção ao Direct Method, precursor das abordagens comunicativas, ao mesmo tempo em que propõe contraditoriamente a adoção de um plano sequencial rígido de lições e livros, tudo baseado num script preestabelecido de perguntas e respostas. Faz afirmações sobre fatos difíceis de serem comprovados, portanto de veracidade duvidosa, ao mesmo tempo em que omite aspectos relevantes em qualquer programa de ensino de línguas sério. Professores que já trabalharam com esse método criticam a falta de liberdade ao professor e a ausência de práticas que desenvolvam a criatividade no aluno. Minha avaliação é de que não se trata de nada muito diferente dos demais cursinhos, ou seja, o velho método audiolingüístico, atrelado a um plano didático de lições e livros e baseado em memorização de vocabulário e exercícios de repetição mecânica.
Para ser reconhecido como método nos meios acadêmicos, um projeto de ensino de língua estrangeira deve explicar em que teoria de lingüística se fundamenta e em qual teoria de aprendizado se inspira. O texto do site da empresa Callan não chega a abordar estas questões nem superficialmente. Portanto vejo com reservas o uso da palavra método para algo que não passa de um novo pacote didático fundamentado nas mesmas premissas que os demais e que não passa de outra investida comercial num mercado sedento por soluções milagrosas.
Infelizmente não conhecemos o mercado de São Paulo para podermos lhe recomendar boas escolas e bons profissionais. A única recomendação que podemos lhe fazer, é que não se deixe influenciar pelo nome da escola e procure informar-se sempre sobre a pessoa do professor. Leia nossa página Como Escolher um Curso de Inglês.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q#480: at / on the beach, shopping -> mall
Professores,
Gostaria de saber qual é a diferença de significado entre "at the beach" e "on the beach"; e qual seria o certo: "at the shopping" ou "in the shopping", na frase: "I'm ____ the shopping right now".
Muito obrigada, Marcia <marciaconsani*ig.com.br> Jul 6, 02
Prezada Marcia,
1) "At the beach" seria a ocorrência mais provável, a não ser que você quisesse se referir especificamente ao fato de que algo se encontra sobre a superfície de areia que constitui a praia. Exemplos:
2) Falantes nativos norte-americanos e britânicos dificilmente usariam a expressão "shopping", mas sim "mall" ou talvez "shopping mall." Então, provavelmente eles diriam "I'm at the mall" para referirem-se ao fato de estarem naquele local, talvez fazendo compras. Entretanto, se quiserem enfatizar o fato de estarem lá dentro, ao abrigo da chuva ou do calor do sol, por exemplo, então diriam "I'm in the mall."
Veja aqui uma explicação sobre as palavras mall e shopping center, recentemente enviada ao nosso fórum de discussões:

We are all native speakers of American English and to us a mall or a shopping mall is that big kind of indoor shopping area with a few major department stores (that you usually have to pass through to enter the heart of the mall) and a wide veriety of specialty shops, a food court, movie theaters and a huge parking lot surrounding the whole structure. This type of arrangement of shops is very popular nowadays - teenagers can often be found hanging out at the mall. A shopping center can be a mall but can also be one of those smaller outdoor collections of shops on the side of the road, often referred to as a "strip mall" as the shops are spread out in a strip - parallel to the road.
Eric, Brian & Jeremy

Atenciosamente, Ricardo & Beatrix - EMB

Q#479: Sala de aula x mundo real
Bom dia,
Primeiro gostaria de parabenizar pelo site!!!
Estou morando em Edmonton, no Canadá, faz 2 meses. Acabei de finalizar um nível do curso ESL na University of Alberta, mas achei que isso não ajudou muito, pois nesses cursos só tem estrangeiros então não tenho muita possibilidade de falar inglês com nativos. Uma outra opção que tenho, ao invés de estudar inglês, é trabalhar como voluntária o dia todo somente com nativos e à noite estudar num curso de business, que também tem bastante estudantes nativos. Gostaria de saber a opinião de vocês. Qual seria o método mais eficaz no aprendizado, estudar inglês com estrangeiros ou vivenciar o dia a dia com nativos??
Obrigada, Ana Bonito <anaprb_01*hotmail.com> Jul 2, 02
Prezada Ana,
Se você já consegue interagir deve, sem dúvida, imergir em situações reais de comunicação, em ambientes caracterizados pela presença predominante de falantes nativos.
Ricardo - EMB

Q#478: 'news', an invariable noun
Hello,
Which is correct in the sentence below? was or were?
The news we received last night was / were very bad.
I would like an explanation.
Thanks, Roque Fritzen <roque*saopedromarista.com.br> Jul 1, 02

PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006  |  JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004  |  JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003  |  ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002  |  ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001  |  ABRIL  - JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000  |  ABRIL  - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99  |  ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO  99  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98  |  JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97  |  SETEMBRO 96 - MARÇO 97

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