English Made in Brazil
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ARQUIVO 6 - PERGUNTAS  E  RESPOSTAS  DE  JANEIRO A  MARÇO 99
Este foro é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar, questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. Consultas em inglês serão respondidas em inglês; consultas em português serão respondidas em português.

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Conheça aqui a equipe do English Made in Brazil

Q #209: Inicialmente gostaria de dizer que encontrei esta página por acaso e achei muito interessante o método que vocês utilizam. A minha pergunta é a seguinte: eu e minha esposa estudamos inglês para fins de pós-graduação, sendo que estamos com um ano e meio de estudo. Gostaria de saber qual o tempo mínimo para aprender o inglês em país de língua inglesa, ou mais especificamente se 3 meses é um tempo razoável para perder a inibição e aprender a falar alguma coisa em inglês. Agradeço pela atenção. "Herbert" <hgoes*wnet.com.br> March 28, 99
 
A: Prezado Herbert,
Eu diria que a experiência de convívio no exterior serve não apenas para desinibir, mas para possibilitar a plena assimilação da língua e da cultura, de acordo com as recentes e predominantes teorias da linguística aplicada e da psicologia educacional. Veja Language learning x language acquisition e Aprendizado de línguas para ler mais sobre isso.
Quanto ao tempo necessário, isto é muito relativo. Em primeiro lugar, relativo àquilo que para você significa "falar alguma coisa em inglês". Se significar o mesmo que para mim, vocês já deveriam ter alcançado esse nível bem antes de um ano e meio.
Em segundo lugar, depende do ritmo de assimilação de vocês, o qual varia consideravelmente de pessoa para pessoa. Veja O que é talento?.
Finalmente, depende do grau de exposição à cultura e à língua. Se a pessoa viajar sozinha, o ritmo de assimilação será maior porque a exposição é intensa. A não ser em pensamento, a língua materna estará ausente; todo o contato da pessoa com o meio será através da língua local. Entretanto, se vocês viajarem juntos, formarão um microambiente brasileiro dentro do ambiente estrangeiro, diminuindo o contato com a língua e tornado-os um tanto mais impermeáveis à cultura local.
Independente dos fatores acima, três meses é um período bom, o qual deve proporcionar um desenvolvimento significativo no inglês de vocês.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #208: Caro professor, considero-me uma pessoa com um excelente conhecimento de inglês e conheço bem as funções do Present Perfect, que são as seguintes:
      1) ação passada cujo efeito contínua até o presente.
      2) ação ocorrida em passado recente.
      3) ação terminada em tempo não determinado.
Mas a minha pergunta é:
Do ponto de vista de significado, existe alguma diferença entre as duas frases abaixo?
      I have studied English since 1980 e I have been studying English since 1980.
Não estariam as duas frases falando exatamente a mesma coisa, ou seja, alguma coisa que começou no passado e continua até hoje?
Tenho esta dúvida há muitos anos e nunca consegui ver alguma diferença, por mais sutil que fosse, no significado das duas frases acima. Você poderia me esclarecer esta dúvida? Por favor, aguardo a sua resposta tão logo for possível.
Desde já, muito agradecido, "Leo" <leog*zaz.com.br> March 25, 99
A: Prezado Leo,
Em primeiro lugar, na nossa opinião, a abordagem mais prática para definir e categorizar a ocorrência do Perfect Tense, é a da linguística contrastada. Se você procurar um regra sintética e absoluta, abstraída das ocorrências de fato, dificilmente o conseguirá. Veja como é fácil encontrar ocorrências que não se enquadram em nenhum dos itens da sua regra:
             - ação passada cujo efeito continua até o presente.
             - ação ocorrida em passado recente.
             - ação terminada em tempo não determinado.
a) She had a face-lift last January.
Provavelmente o efeito da cirurgia plástica continua, além de ter ocorrido em passado recente. Mesmo assim não se usa o Perfect. Entretanto, se retirarmos a indicação do momento em que o evento ocorreu, mudando a ênfase da frase, então sim devemos usar o Perfect:
   She's had a face-lift.
Portanto não é o fato do efeito continuar, nem de ter a ação ocorrido em passado recente, mas sim da irrelevância do momento em que a ação ocorreu bem como do fato de este momento não ser mencionado, que determinam a ocorrência do Perfect Tense.
b) I've traveled by airplane many times. Este exemplo (repeated past action) também dificilmente se enquadra.
c) Have you ever tried marijuana? Aqui é impossível o efeito ter continuado, nem tampouco se refere a passado recente. Poderias contestar dizendo que o efeito não é o efeito da droga, mas sim da experiência de tê-la experimentado, ou ainda que se trata de ação ocorrida (não terminada) em tempo indeterminado. Ainda assim, eu prefiro definir como causa a irrelevância do momento em que a ação ocorreu e o fato de este momento não estar mencionado.
A abordagem comparativa, por outro lado, permite relacionar a ocorrência do Perfet Tense a estruturas da língua materna, o que facilita a compreensão do aluno. Veja a página na Internet Contrastes Gramaticais: the Perfect Tense sobre o Perfect e as formas equivalentes do português.

Quanto à diferença entre o Simple Perfect e o seu Progressive, ela é muito sutil. Pode-se dizer que o Perfect enfatiza a ação em si, possivelmente concluída, ao passo que o Perfect Progressive enfatiza mais a forma como o sujeito tem passado o tempo, não referindo-se ao fato de estar ou não concluída a ação. Portanto, em resposta à sua pergunta, as duas frases não têm exatamente o mesmo sentido. O gráfico da página na Internet acima referida oferece uma representação visual dessa diferença.
Atenciosamente, Ricardo - EMB


Q #207: Olá! Li num livro a seguinte expressão: "Busch Gardens is fashioned around turn-of-the-century Africa". Por que o "turn-of-the-century Africa" foi escrito dessa forma (pois assim soa estranho para mim...)? Também estaria correto escrever "Africa's turn of the century"? Aguardo ansiosamente por uma resposta! Desde já, muitíssimo obrigado. Forte Abraço, Gustavo Ragonezi Alves <ragonezi*iron.com.br> March 23, 99
 
A: Prezado Gustavo,
Veja os seguintes exemplos:
Seria o mesmo que dizer:
As palavras compostas dos dois primeiros exemplos são adjetivos. Adjetivos são palavras que qualificam substantivos. Portanto, ao dizer "turn-of-the-century Africa", você está se referindo à África, a uma determinada África, à África da virada do século. A ênfase recai sobre o substantivo. Entretanto, se você disser "Africa's turn of the century", você estará colocando a ênfase na virada do século - a virada do século da África.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #206: Saber falar ou ter um certificado?
Gostaria de receber informações sobre community colleges e high schools nos EUA que lecionam aulas de inglês para estrangeiros mesmo que não emitam certificado. Gostaria de uma relação delas. Preciso mesmo é de aprender a baixo custo. Não tenho condição de pagar o que as universidades cobram. Vocês podem me ajudar? Tereza Mourão <tereza.mourao*usa.net> March 22, 99
 
A: Prezada Tereza,
Obrigado pela visita ao nosso site. O problema não nos parece ser o fato de emitirem ou não certificado, mas sim o fato de não lhe proporcionarem visto de estudante. Na verdade não entendo o que você quer dizer com emitir certificados. A clientela de escolas de inglês no exterior (também no Brasil) é 100% de pessoas que querem alcançar a habilidade de se comunicarem em inglês, e não necessariamente de receberem um certificado. Certificado é apenas um rótulo que nem sempre garante o conteúdo.
Este culto ao documento como instrumento de comprovação talvez seja uma característica da nossa cultura brasileira. Não se deixem influenciar por isso. O que vale mesmo é a habilidade adquirida e demonstrada. Certificados emitidos por escolas não têm nenhum valor como prova de proficiência. Quem quiser uma avaliação formal de sua proficiência em inglês para poder comprovar para terceiros terá que se submeter a um dos testes internacionais como o TOEFL, o TOEIC, o IELTS, etc.
Sobre community colleges e high schools nos EUA e no Canadá, há cerca de 1700, podendo ser encontrados praticamente em qualquer cidade. Cerca da metade dos community colleges, também conhecidos como junior colleges, oferecem ESL. Na nossa opinião você deve escolher o lugar onde pretende se estabelecer e então lá pesquisar sobre programas de ESL subsidiados pelo governo.
Veja Community Colleges in the US and Canada.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #205: Ricardo, Sou estudante concluindo o Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal da Bahia - UFBA e pretendo fazer o mestrado imediatamente após a conclusão da graduação. Tenho vontade de estudar no exterior (EUA, Inglaterra ou Espanha), mas não possuo condições financeiras para "bancar" meus estudos fora do pais. Tentarei pela Fundação Escola Politécnica ou pelo PIBIC, uma Bolsa para cursar o mestrado fora do país, mas, por enquanto, não há expectativa nenhuma de conseguir, pois não estão liberando bolsas nem para a graduação. O que você sugeriria para mim? Será que tenho chances de conseguir uma escola pública e um emprego para meu sustento no país durante o período do curso? Poderia listar as Universidade que você conhece que têm mestrado na área de meio ambiente e saúde pública? Aguardo resposta. Um abraço, Selma <scsilva*canudos.ufba.br> March 21, 99
 
A: Prezada Selma,
Infelizmente não temos nenhuma informação para lhe dar quanto a bolsas nem formas de financiar estudos. Além disso, estamos bem familiarizados apenas com o sistema norte-americano. Neste, há duas possibilidades: o aluno pode obter emprego no campus, cuja remuneração não é muita mas é trabalho legal, bem como, na qualidade de graduate student, pode conseguir um teaching assistanship, ou um research assistanship, o que é melhor remunerado mas mais difícil de conseguir. Lembre-se também que um aluno de mestrado full time já é normalmente sobrecarregado, mesmo sem ter um teaching ou um research assistanship.
Se você acessar o site <http://www.gradschools.com/>, você encontrará listagens de universidades no mundo por área de estudo. No seu caso, as áreas que vão lhe interessar, você encontrará sob os títulos:
Environmental Design
Environmental, Occupational Health and Safety
Environmental Engineering
Environmental Management
Environmental Sciences
Environmental Studies
Public Health
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #204: Caro Ricardo,
Sou professora de inglês, mas não tenho diploma que oficialize minha qualificação profissional. Para obter um, no Brasil, levaria 4 a 5 anos. Como estudar no exterior em um curso de menor prazo (2 a 3 anos), internacionalmente reconhecido, em situação que me permita trabalhar para garantir meu sustento integral ou parcial enquanto estudo, visto regular de permanência, e de custo acessível? Sei que não é fácil o que estou querendo, por isso agradeço antecipadamente qualquer informação e ajuda que me seja fornecida.
Atenciosamente, Moema <vbecker*rudah.com.br> March 20, 99
 
A: Prezada Moema,
Desculpe a demora em responder.
Em primeiro lugar, permita-me expressar aqui nossa opinião de que você parece estar mais preocupada com aspectos burocráticos do que com sua qualificação. Acreditamos que não são diplomas, mas sim qualificações que abrem portas. Se você fala bem inglês, conhece a cultura estrangeira, tem habilidade pessoal para construir relacionamentos com seus alunos, ou seja, tem as qualificações de uma boa professora, você terá facilidade em trabalhar em qualquer escola de línguas ou, melhor ainda, trabalhar por conta própria construindo sua própria clientela de alunos, e talvez montando sua própria escola no futuro. Diploma de faculdade de letras do Brasil não é absolutamente garantia de nenhuma das qualificações acima; não entendo portanto a função do mesmo.
Entretanto, se você quiser aprimorar suas qualificações, complementando sua carreira acadêmica, aí sim, tudo faz sentido e você tem inúmeras alternativas. Talvez seja este o sentido de sua preocupação com um diploma. É uma etapa necessária. Só que infelizmente não existe atalho para se obter um bacharelado. São 4 anos, tanto aqui como nos EUA. Se você tiver aspirações a uma futura qualificação acadêmica maior, é melhor encarar logo um bacharelado.
As opções para você se desenvolver como professora de inglês são as seguintes:
Em primeiro lugar, existe um programa supervisionado pela Universidade de Cambridge da Inglaterra, bastante conhecido internacionalmente. É o CELTA (para native speakers) ou o COTE (para não-native speakers). Estes são programas de cerca de 150 horas durante 6 meses, para os quais formação universitária não é requisito, e são oferecidos em vários países de língua inglesa. Na nossa página Glossário de Siglas você encontrará links para os sites desses cursos.
Existem também os Certification em TESL, TEFL, ou TESOL, de universidades norte-americanas ou canadenses, para quem já tem formação universitária. São cursos de normalmente um ou dois semestres.
Acima disso vêm os mestrados em TESL, TEFL ou TESOL, qualificação ideal para diretores e orientadores pedagógicos de escolas.
Infelizmente educação não é normalmente subsidiada no exterior; é vista, isto sim, como investimento, e investimento caro quando se considera também o custo de vida.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #203: Hi there Ricardo. How's it going? Here I am once again with some doubts. Could you please explain the American school system to me, I mean, from kindergarten to college/university, mainly the high school system? I never know what they mean when they say, " I'm a junior" or " I'll be a senior".
Hey, thanks a lot. Enjoy your weekend. Slow down on alcohol, OK? Bye. "Ruocco" <ruocco*laser.com.br> March 19, 99
 
A: Dear Cláudio,
The educational system in the US is:
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #202: Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela excelente página. Gostaria muito de saber o que devo fazer para resolver minhas dúvidas. Sou estudante de odontologia e tenho como prova internacional, no meu currículo, apenas o Oxford Preliminary Examination. Sei que para um suposto estágio internacional precisaria do TOEFL. Que nota eu precisaria ter? Seria possível um estágio nesta área nos EUA, Canadá ou Austrália? Ou até mesmo uma transferência para uma universidade nestes países? Como devo proceder? Agradeço desde já a cooperação. "Felipe Govea" <govea*zipmail.com.br> March 14, 99
 
A: Prezado Felipe, Obrigado pela visita ao nosso site. Você só precisa do TOEFL se for estudar em universidade norte-americana ou canadense, as quais normalmente exigem de 500 a 600. Quanto a estágios na área da odontologia, nada sabemos lhe informar. Para você se transferir a uma universidade norte-americana, o primeiro passo é escolher qual universidade você quer e mandar seu histórico escolar. Odontologia nos EUA é dividida em duas etapas: aproximadamente 4 anos de pre-dentistry e mais alguns anos de dentistry numa professional school. Para ser admitido no curso de dentistry, muitas universidades vão exigir exames como o Dental Admission Testing, e o Graduate Record Examination.
Veja aqui um comparativo dos sistemas educacionais brasileiro e norte-americano.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #201: Moro nos EUA há 18 anos. Comecei a trabalhar para uma revista também distribuída no Brasil. Sou a redatora e, as vezes, preciso fazer traduções do inglês para o português. Apesar de ter um bom nível cultural nos dois idiomas ainda encontro dificuldades para traduzir certas frases. O que vocês sugerem? Livros, cursos de interpretação de texto, etc.
Obrigada. Heloisa Godinho <miracle*rio.com> March 6, 99
 
A: Prezada Heloisa,
Obrigado pela visita ao nosso site.
As dificuldades a que você se refere resultam talvez não tanto de suas limitações, mas sim do fato de que línguas são representações de realidades socioculturais nem sempre equivalentes. Para que um conceito possa ser expresso plenamente em uma língua, é necessário que essa língua ofereça formas para todos os elementos semânticos que compõem esse conceito. Mesmo quando duas línguas permitem uma equivalência quase perfeita ao nível de mensagem, nem sempre coincidem ao nível de forma. Estes são os contrastes idiomáticos. Veja este belo exemplo que há poucos dias encontrei na Internet:
          "Proibida entrada de pessoas estranhas ao serviço".
A tradução ao pé da letra da frase acima teria um resultado desastroso:
          "The entry is forbidden to those not associated with the works".
É preciso adaptar a ideia ao contexto cultural e às formas que a língua para a qual se traduz oferece:
          "Unauthorized entry prohibited" ou simplesmente "Personnel only" ou "Staff only"
Muitas vezes a dificuldade em se traduzir está, não na limitação do tradutor, mas sim na falta de clareza do texto original. Isto porque se traduz conteúdo semântico e não figuras de retórica. E nem sempre a retórica escolhida é clara ou fiel ao conteúdo semântico desejado. Nesses casos, cabe ao tradutor interpretar aquilo que o redator do texto original provavelmente teve a intenção mas não a felicidade de conseguir dizê-lo. O bom tradutor é aquele que usa a inteligência para estabelecer a lógica da ideia, e não aquele que usa as mãos para folhear um dicionário. O tradutor ideal é uma pessoa plenamente bilíngue e familiarizada com as duas culturas, com muita prática em equacionar contrastes linguísticos e culturais, e ainda equipado com bons dicionários - principalmente dicionários monolíngues. Trabalho em equipe de dois nativos, um em cada língua, possibilita traduções de excelente qualidade.
Nossa sugestão no seu caso é muita prática de tradução e muita leitura de textos na língua para a qual traduz mais frequentemente. E não deixe de dar uma olhada nas nossas páginas: Diferenças Idiomáticas entre Português e Inglês, Como Redigir Corretamente em Inglês e Contrastes de Redação entre Português e Inglês (como traduzir).
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #200: Prezado Ricardo,
Gostaria de saber informações sobre o método Cambridge (EUA). Alguns cursos com nativos adotam este método. Quais as principais vantagens? Como é dividido o curso? Quanto tempo leva para concluir? "Andrey Soares" <andreysoares*receita.fazenda.gov.br> March 5, 99
 
A: Prezado Andrey,
Não conhecemos nenhum método Cambridge. Sabemos, isto sim, que Cambridge é uma cidade na Inglaterra e outra nos EUA, uma universidade na Inglaterra, e uma editora de livros e materiais de ensino que deve ter centenas de livros didáticos para ESL. A Universidade de Cambridge em conjunto com outra organização britânica também é responsável por uma série de exames de proficiência em inglês, bem como por cursos profissionalizantes para professores de inglês.
Provavelmente estás te referindo a um dos conjuntos de livros didáticos publicados pela editora, pois é comum o uso do termo método para referir-se simplesmente a materiais de ensino. Neste caso, a nossa opinião é que, materiais de ensino podem ser muito bons, mas são pouco relevantes no processo de aprendizado de línguas estrangeiras. Este, é fundamentalmente resultado direto de prática comunicativa em ambientes multiculturais de convívio. Ensino e aprendizado de línguas são duas atividades que se encontram mais num plano pessoal-psicológico, do que num plano técnico-didático. O aspecto afetivo nessa relação assume importância fundamental, enquanto o aspecto cognitivo-intelectual fica em segundo plano. Proficiência é fruto de familiaridade com a língua e não de acúmulo de informações a respeito de sua estrutura.
Com relação ao tempo que um determinado programa de desenvolvimento de competência em língua estrangeira leva, vai depender do tempo de exposição à língua, do ritmo de assimilação do(s) aluno(s), bem como daquilo que ele estabeleceu para si como meta. Sobre o que vem a ser talento, consulte nossa página: O que é talento?.
Atenciosamente, Ricardo - S&K
Q #199: E aí, Ricardo? Tudo bom? Bom, em primeiro lugar, vou mesmo chover no molhado... Vou dizer que esta é a melhor página, by far, que eu já vi na Internet a respeito do ensino de inglês, ou qualquer coisa relacionada ao idioma. Nenhuma das que eu já tenha visitado pode comparar-se a essa sua... E olhe que já visitei muiiiiiiitas sobre esse assunto... Well, devo dizer que eu adoro inglês... Tenho grande prazer em estudar e praticar essa língua... Entretanto, o faço diferentemente da grande maioria das pessoas... Tenho estudado inglês by myself, e tenho feito grandes progressos... Depois de ter feito o livro 3 de um cursinho aqui de Salvador, decidi que estudaria por minha conta e assim o fiz durante um ano... Há poucos dias, fiz o placement test de um curso muito respeitado daqui de minha cidade, e me foi dito que tinha conhecimento suficiente para encarar uma pós-graduação... Fiquei super contente... Como sou muito ousado, e acredito que a ousadia positiva faz muito bem, agora já estou pensando num certificado internacional, como o Toefl, Michigan ou Cambridge... Gostaria de receber informações (quanto mais, melhor) a respeito desses exames... Qual é o tido por mais difícil ? E o menos ? O que vem a ser o First Certificate? Você acha possível passar num exame desses sem fazer um curso de inglês convencional, apenas estudando por conta própria ? O curso Acbeu, daqui de Salvador, é muito bom, mas teria de desembolsar quase 2 mil reais para fazer os dois cursos preparatórios para o Michigan, o Pré-Michigan I e o II . Isso sem contar com os outros advanced courses que são pré-requisitos para que se possa fazer esse Pré-Michigan... 2 mil reais deveras pesa no orçamento... E como tem dado certo o meu self-learning, penso em continuar, já que, como se diz, em time que está ganhando não se mexe... E o meu tá batendo um bolão... hehe. É isso, Ricardo... Desde já agradeço, obrigado pelo outstanding site... It has helped me a lot !!
Best regards, Jardel Soares Caetano <englishmed*hotmail.com> Feb 26, 99
 
A: Prezado Jardel,
Obrigado pela visita ao nosso site, pelos comentários positivos, e desculpe a demora em responder.
Antes de mais nada, permita-me dirigir-lhe a atenção para nossa página TOEFL, TOEIC, IELTS, & CPE, na qual você encontrará informações sobre todos esses exames. O Michigan é conhecido apenas no Brasil, e o First Certificate in English (FCE) é da família do CPE. São ao todo 5 testes ministrados pela Universidade de Cambridge (Inglaterra).
Em segundo lugar, gostaria de lembrar-lhe que sua verdadeira bagagem é sua habilidade com inglês e não o que um certificado diz ter ela sido em um determinado momento. Qual seria o propósito de você fazer um desses exames? O TOEFL e o IELTS (e mesmo o CPE) têm uma finalidade específica: a de demonstrar que sua proficiência é suficiente para ingressar em uma universidade no exterior. Se você quer demonstrar sua habilidade para disputar vagas no mercado de trabalho, ou quer uma avaliação de sua proficiência apenas para sua própria informação, eu sugiro o TOEFL, por ser provavelmente mais barato, o mais conhecido, e por ser oferecido com maior frequência.
Quanto à preparação para esses exames de avaliação, vemos com um certo ceticismo esses cursos que oferecem preparo específico, ainda mais quando são caros. Todos esses exames se propõe a avaliar o desempenho da pessoa em inglês, e nada mais. Você precisa é demonstrar domínio sobre a língua falada e escrita, e o escore que você alcançar será um retrato mais ou menos fiel desta sua habilidade naquele momento. Os macetes a respeito desses exames (pelo menos para o TOEFL, que eu conheço melhor) podem ser ensinados em poucas horas de aula e não precisam custar 2 mil. Com um pouco mais, você pode estudar inglês no exterior por um ou dois meses e voltar mais afiado do que nunca. Além disso, uma das melhores preparações para o TOEFL é fazer o próprio TOEFL uma ou duas vezes para adquirir experiência, antes de fazê-lo para valer.
Finalmente, sobre seu aprendizado de inglês, eu gostaria de dirigir-lhe a atenção para nossas páginas Aprendizado de Línguas, Language Acquisition x Language Learning, bem como para diversas perguntas e respostas sobre o assunto na página Perguntas e Respostas.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #198: Gostaria de saber onde posso fazer um curso de tradução português/inglês/português na cidade do Rio de Janeiro. Obrigada. Alessandra Nunes Cavalcanti <alecavalcanti*hotmail.com> Feb 25, 99
 
A: Prezada Alessandra,
Nós pouco conhecemos do mercado do Rio para podermos lhe dar orientações. Lembramos-lhe entretanto que uma pessoa só tem possibilidades de tornar-se um bom tradutor, se tiver pleno domínio de ambas as línguas, especialmente daquela para qual está traduzindo. Se você não tiver este domínio, esta total familiaridade com o inglês, não há curso que possa fazer uma boa tradutora de você. Nesse caso, nosso conselho é que procure um programa de intercâmbio cultural no exterior de pelo menos 6 meses. Ao retornar você provavelmente já será uma boa tradutora.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #197: Necessito de esclarecimentos à respeito do plural de substantivos como: post office, movie theater, flower shop, shoe shop, travel agency, etc. Agradeço muitíssimo. Um abraço "Simone" <lucinei.antunes*bbs2.sul.com.br> Feb 24, 99
 
A: Prezada Simone,
As expressões acima podem ser analisadas simplesmente como substantivos adjetivados. Em inglês, todo substantivo pode ser usado como se adjetivo fosse e, quando isso ocorre, são chamados de attributive nouns ou noun adjuncts. É o que ocorre nos exemplos acima. A primeira palavra é sempre um substantivo funcionando como adjetivo, enquanto que a segunda é o substantivo mesmo. Portanto, sendo adjetivos em inglês invariáveis, é só o substantivo, a segunda palavra, que flexiona: post offices, movie theaters, flower shops, shoe shops, travel agencies, etc.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #196: Learning or acquisition?
My name is Cláudio Ruocco. I'm 38, and I have been teaching English (privately) for about 14 years now. I lived in the USA for two years. I have TOEFL and MICHIGAN certificates.
I've read your comments and answers to people who have doubts concerning the "learning of English". Well, I congratulate all of you for the great answers and pieces of advice you give them, but I've noticed you have been kind of radical. I agree when you say the instructors or teachers are the most important treasure a school can hold, but you just can't forget that a good command of grammar and listening is extremely important in the teaching/learning equation. During these fourteen years of experience, I haven't seen anyone (any students) without a very good knowledge of grammar, vocabulary, and accurate listenning skills, speaking good English. And in my humble opinion, in order to achieve that, the teacher has to have in hands good materials (textbooks, up-to-dated articles, cassettes, video tapes, and a computer).
Moreover, you can't forget to mention in your considerations that, to speak good English, the instructor also needs to let the students talk. I mean, force them to speak as much as they can. Instructors and teachers ought to say just the absolutely necessary in class, they should just guide the students through the "talking highway". Besides, they ought to demand homework, give them lots of grammar and listening (cassettes and videotapes) exercises and use the computer (to listen to conversations or stories or to do grammar exercises). Remember, a grammar mistake made at the beginning of the learning, without being corrected, becomes a burden for the students and, most of the times, survives for ever. I'm sure you are sick and tired of knowing that but I just want to remind you all you should not forget to mention all those very important strategies next time you give someone advice. This way, you won't make that big mistake of being radical. Thanks a lot for your attention.
Sincerely yours, "Cláudio Ruocco" <ruocco*laser.com.br> Feb 7, 99
 
A: Dear Cláudio,
Thank you for visiting our site and for sharing your experience with us.
You lived in the US for two years, picked up English fluently, and became an ESL teacher, right? How much grammar did you study before going? You might have studied some but even if you hadn't, you would have reached the same level of fluency. This is language acquisition. On the other hand, intellectual effort to understand and build up knowledge about the structure of the language would be what linguists call language learning. The distinction between acquisition and learning is fundamental to understand recent language teaching theories as well as the ideas expressed in English Made in Brazil. See Language Acquisition x Language Learning.
Once you are fluent, the study of grammar becomes interesting and easy. The study of the grammatical structure of the language however, with all its inconsistency, before you have acquired any ability with the language, can be frustrating and does not lead to performance ability.
This is why we stress the primary importance of acquisition for attaining fluency and the limited roles of grammar study and pattern drilling. Especially with young learners, acquisition overrides learning in importance.
Concerning the use of textbooks for language classes, we are not against, if the student's interest is in the book. However, one-to-one and small group lessons allow for a more personal and intimate contact between learner and instructor. Therefore the learner's interests can be explored and his own ideas be used as teaching materials instead of outside texts or tapes. The thoughts of the learner can be discussed and brought to light in clear and appropriate language. The goal is to increase the emotional load of the conversation, making the sessions more engaging.
When you stress the importance of having the learner speaking, we agree, and would like to bring this concept a little further:
We believe it does not have to be forced, but rather a natural result of human interaction, with no focus in the language nor error correction. The instructor's (a good one) performance is also fundamental to provide comprehensible input, a key element in language acquisition.
Especially in private tutoring a skillful counselor will adapt himself to the learner. If the learner is introverted, the instructor takes a leading role talking about himself, about his experience with the foreign culture, his difficulties and his weaknesses, opening his own heart, thus improving the mutual trust and creating an atmosphere for the learner to get ready. If the learner is extroverted, the instructor understands with empathy the learner's points of view encouraging him to express himself confidently. In the process the learner will see his opinions and convictions restated in precise and convincing language, just beyond his capability. This is the best comprehensible input one can ever get.
Finally and above all these considerations, what really matters is that your students are happy with you.
Sincerely, Ricardo - EMB
Q #195: Senhores,
Para uma pessoa (39 anos) que estudou há anos atrás, sempre tem oportunidade de falar o inglês (meu trabalho ou viagens), mas acredita que seu inglês é fraco, ou seja intermediário, qual seria o melhor método para estudar? Turmas ou particular? Onde em São Paulo / Capital / Vila Mariana, tenho uma boa escola? Ficarei no aguardo de seu conselho.
Atenciosamente, Sandra Jardim Oliveira <elmasp*originet.com.br> Feb 6, 99
 
A: Prezada Sandra,
Aulas particulares são muito melhores se forem inspiradas em acquisition, isto é, voltadas a desenvolverem no aluno habilidade comunicativa, e se forem conduzidas por um instrutor que tenha pleno domínio sobre a língua. Numa aula particular a quantidade e a qualidade de input que o aluno recebe é maior, sua produção oral é maior e a atenção do instrutor está concentrada nas dificuldades e interesses específicos daquele aluno. Isto entretanto depende muito, em primeiro lugar, da qualidade de input que o instrutor souber proporcionar, e, em segundo lugar, do grau de envolvimento que instrutor e aluno souberem criar. Quanto à qualidade do input, veja nossa página O que é um bom instrutor? sobre o que considera-se hoje um bom instrutor.
Sendo o instrutor competente e consciente dos conceitos de language acquisition e language learning, a aula particular mais facilmente poderá se constituir num ambiente de language acquisition, enquanto que a aula em grupo depende de um certo grau de homogeneidade e afinidade entre seus componentes, principalmente se esses grupos forem maiores do que 4 ou 6 alunos. Veja nossa página Language Acquisition x Language Learning sobre os conceitos de language acquisition e language learning.
A aula particular também permite que o elemento psicológico seja explorado. Isso entretanto exige que o aluno seja aberto e o instrutor habilidoso. Esse elemento psicológico a que me refiro é o contato pessoal e íntimo entre instrutor e aluno, tipo "terapia linguística", através do qual os interesses do aluno possam ser explorados e suas próprias ideias usadas como se material didático fossem. Em vez de lições, livros e fitas de contexto alheio, os pensamentos do "aluno-paciente" é que são usados como temas de discussão e traduzidos em linguagem correta, convincente e elegante.
Existem muitos outros aspectos que podem influir no desenvolvimento de sua habilidade funcional em inglês, além do número de participantes por grupo. Veja nossas páginas:
Considerações sobre aprendizado - A Psycholinguistic Approach
O que é talento - Como escolher uma boa escola
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #194: Prezado Ricardo! Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pelo excelente trabalho! Gostaria de saber sua opinião sobre escolas de ensino fundamental no Brasil que têm o inglês como idioma principal. As crianças convivem em casa com a língua portuguesa e na escola, exclusivamente, com a língua inglesa. Isso não poderia confundi-los ou trazer prejuízo no aprendizado das matérias? "Socorro Barros" <msocobs*hotmail.com> Feb 2, 99
 
A: Prezada Socorro,
Não, não vai confundi-los porque cada língua será usada sempre com as mesmas pessoas. Ou seja, cada relacionamento será construído através de uma única língua.
Isto se chama educação bilíngue. Exatamente o que preconizamos. A escola no seu todo, nesse caso, funciona como ambiente de convívio multicultural proporcionando language acquisition. O idioma se constitui não em objeto de estudo, mas sim em instrumento de estudo. Quem são os professores dessas escolas a que te referes? São falantes nativos de inglês? Este também é um detalhe importante, porque pode acontecer aqui o que aconteceu na Índia e no Paquistão, onde segmentos da população são bilíngues, mas falam um dialeto de inglês corrompido por uma forte interferência da língua local, às vezes de difícil compreensão para europeus e norte-americanos. Ninguém vai querer que o filho acabe falando um dialeto de inglês caracterizado por forte interferência do português. Veja Interlíngua e Fossilização.
Veja também Escolas Internacionais no Brasil.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #193: Antes de mais nada, queria parabenizá-los pelo seu site. É realmente formidável. Eu moro em Joinville (SC) e meu inglês está num nível intermediário, mas estou estudando bastante para melhorar a conversação. Tenho interesse em fazer um MBA nos EUA, mas sei que o trabalho de "aplicar" para as universidades americanas é um trabalho imenso, ainda mais que pretendo aplicar para todas as "Top 10". Na Internet eu encontrei um escritório que faz um trabalho de orientação e correções na elaboração dos "essays". Conversei com a proprietária, ela é uma pessoa formidável e me fez ver que realmente uma orientação especializada ajuda muito na hora de "aplicar". Porém, para mim seria mais fácil encontrar um escritório em Curitiba ou São Paulo. Vocês conhecem algum que possam me indicar? Grato pela atenção.
Jaime Briesemeister <jaime*logocenter.com.br> Feb 2, 99
 
A: Prezado Jaime,
Obrigado pela visita ao nosso site e pela mensagem de apoio.
Se eu fosse você, não me preocuparia tanto com a reputação da universidade nem com a colocação da mesma em rankings. São mais de 800 universidades norte-americanas que oferecem programas de mestrado e doutorado na área de Business Administration and Management, e a grande maioria, mesmo aquelas que não figuram entre as top 10, são excelentes. Além disso, seu sucesso na sua carreira acadêmica vai depender muito mais de você próprio do que do meio em que estiver.
Eu consideraria também outros aspectos como custo (pode variar de 5 a 20 mil dólares/ano), grau de dificuldade para ingresso (histórico escolar, escores altos no GMAT ou no GRE), e localização (influi consideravelmente no custo de vida).
Eu consideraria também a possibilidade de primeiro viajar e se matricular num departamento de ESL de uma dessas universidades. Assim você estaria de imediato aprimorando seu inglês e dessa forma preenchendo um requisito importante, ao mesmo tempo em que estaria se familiarizando com o ambiente acadêmico, falando pessoalmente com professores e orientadores de MBAs não apenas de uma universidade, analisando melhor suas alternativas. O que você economiza numa decisão bem tomada pode compensar com folga o custo adicional de um semestre a mais no programa de ESL.
Com relação a ajuda profissional para preparação de seu essay, vemos isso com algumas reservas. Um essay deve refletir a sua pessoa bem como sua habilidade em redigir inglês. Havendo interferência de um terceiro, corre-se o risco de perda de autenticidade, ou simplesmente de seu essay não corresponder ao seu escore no TOEFL. Se houver interferência, esta deve ser mais de orientação na definição de seus objetivos acadêmicos e profissionais, e menos na confecção do essay propriamente dito. Um ex-professor seu que tenha feito graduate school nos EUA, por exemplo, poderia lhe dar orientações úteis. Infelizmente não conhecemos ninguém prestando esse tipo de serviço profissionalmente.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #192: Meu nome é Ivo Camargo, tenho 46 anos, sou economista, tenho algum conhecimento de inglês e estou querendo fazer um curso de inglês para estrangeiros nos Estados Unidos e depois fazer um mestrado em administração de empresas lá. Como pretendo ir sob as minhas expensas queria fazer um curso numa cidade onde o custo de vida fosse mais baixo e tivesse um bom curso. Será que vocês poderiam me ajudar fornecendo uma relação de cursos ou escolas em que eu pudesse me enquadrar? Obrigado, "Ivo Camargo" <ivo*lognet.com.br> Feb 1, 99
 
A: Prezado Ivo,
Obrigado pela visita ao nosso site.
Existe mais de 800 universidades norte-americanas que oferecem programas de mestrado e doutorado na área de Business Administration and Management. Com um número tão grande, a escolha fica difícil. Se você dirigir-se a nossa página sobre mestrados e doutorados nos EUA Higher Education in the U.S., você encontrará um link a um site que fornece esta lista de cerca de 800 universidades. Além disso, podemos lhe recomendar a University of Wisconsin at Stevens Point (UWSP), cujo departamento de English as a Second Language (ESL) tem representante no Brasil.
Um dos departamentos fortes da UWSP, é o de Business Administration, que oferece as seguintes áreas de especialização: Empreendimentos, Finanças, Gerenciamento de Recursos Humanos, Seguro, Comércio Exterior, Marketing, e Propriedade Imobiliária. Stevens Point é uma cidade pequena que se caracteriza pelo meio ambiente bem preservado e custo de vida baixo.
Se olharmos a classificação das universidades americanas pelo custo que representam, veremos que a UWSP situa-se na segunda categoria mais barata (de 4000 a 6000 dólares por ano incluindo custo de vida) dentro de 9 categorias, e consideravelmente abaixo da maioria. Uma vantagem que você teria estudando inglês na UWSP, é que você terá a possibilidade de ser aceito em algumas cadeiras, antes mesmo de ter alcançado o escore TOEFL necessário, se o diretor do programa ESL assim recomendar. Você também poderá ir se familiarizando com o ambiente, funcionamento e possibilidades da biblioteca, assistir aulas do programa de mestrado como ouvinte, etc.
Veja ESL na Universidade de Wisconsin sobre o departamento de ESL da UWSP. Estamos a disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #191: Sou professora de inglês de uma escola particular e pelo fato de trabalhar com crianças, procuro sempre novidades e materiais interessantes para tornar minhas aulas eficientes. Escrevo pedindo sugestões de materiais didáticos, como livros, CD-ROMs, fitas de vídeo e cassete e outros ... Caso tenham conhecimento de algo a respeito, por favor informem. Obrigada ! Quero aproveitar para parabenizar o site de vocês na internet, é realmente muito interessante. Fiz cópia de várias matérias para poder ler com calma. Marigelci Souza Oliveira <dener*certto.com.br> Feb 1, 99
 
A: Prezada Marigelci,
Obrigado pela visita ao nosso site, bem como pela mensagem de apoio.
Se você ler nossas páginas que discutem metodologia, você verá que acreditamos mais em language acquisition, em vez de language learning.
Especialmente no caso de crianças. Elas constroem seu próprio aprendizado a partir de situações reais. Têm portanto mais resistência ao aprendizado artificial e dirigido do que adultos. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade. A criança, mais do que o adulto, precisa de contato humano. Além disso, só crianças conseguem assimilar uma segunda língua sem sotaque. Isto torna a qualificação do instrutor de fundamental importância. Além de habilidade no plano afetivo, o instrutor deve ter um domínio do idioma equivalente ao de língua materna; melhor ainda se for um native speaker e tiver dificuldade com a língua materna da criança, pois isto possibilita a inversão de papéis fazendo a criança sentir-se as vezes superior e desenvolvendo-lhe a autoestima.
Portanto, os materiais não são importantes, mas sim as atividades e a interação humana decorrente. Cartolina e tesoura ou um passeio no parque normalmente produzem um envolvimento maior e um efeito melhor do que o mais recente lançamento em multimídia.
Qual a idade média de seus alunos? Vocês já pensaram em criar um centro de convívio com ambientes multiculturais de language acquisition, com participação de falantes nativos? E não pense que você perderia seu emprego. Pelo contrário, suas responsabilidades aumentariam na coordenação deste intercâmbio cultural dentro da escola, bem como sua realização.
Não deixe de ler as seguintes páginas:
<A Idade e o Aprendizado de Línguas> <Language Acquisition x Language Learning> <O Papel dos Pais>  <O Papel da Escola> <Aprendizado de Línguas>
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #190: Meu nome é Carlos Eduardo, sou estudante do 3° ano de engenharia civil da Universidade Federal do Ceará, e não tenho nenhum curso básico em inglês. Por isso, estou desesperadamente a procura de um curso bom, mas onde eu possa aprender em 1 ano e meio por exemplo. Gostaria de saber se o tempo é o suficiente. Não digo suficiente pra aprender inglês, mas para me preparar, pois penso em ir passar dois meses no exterior. Será que 1,5 ano é suficiente para este propósito? Muito obrigado, Carlos Eduardo Esmeraldo Filho <esmerald*baydenet.com.br> Jan 30, 99
 
A: Prezado Carlos,
Obrigado pela visita ao nosso site.
Em primeiro lugar, o siginificado da expressão "aprender inglês" para você, pode não ser o mesmo que para mim. Temos pois que encontrar um consenso a respeito, tarefa difícil e complexa. Complexa porque esta habilidade sobre língua estrangeira a que estamos nos referindo, se manifesta pelo menos em quatro aspectos distintos:
     - entendimento oral,
     - expressão oral,
     - interpretação de texto,
     - redação.
Uma pessoa pode ao longo de anos ter desenvolvido uma certa habilidade em interpretar textos, mas ser incapaz de qualquer comunicação oral. Outra pessoa pode ter desenvolvido fluência na língua falada para situações cotidianas, em experiências de viagem e contato com estrangeiros, ao mesmo tempo em que ainda tem dificuldade com textos, seu vocabulário é limitado, e é incapaz de organizar suas ideias no papel.
Além disso, medir proficiência em língua estrangeira é uma tarefa difícil porque cada uma dessas 4 habilidades acima referidas é influenciada por uma série de fatores como pronúncia, vocabulário, estruturação de frases, etc.
Vamos então simplificar e apelar para o padrão internacional mais conhecido, o TOEFL. Digamos que "aprender" a falar inglês para nós, aqui, signifique alcançar um escore TOEFL próximo de 500, o que lhe deixaria apto ou quase apto a ingressar numa universidade norte-americana.
Em segundo lugar, o "aprendizado" da língua passa pelo caminho da assimilação natural, subconsciente, intuitiva, e não pelo caminho do plano didático e do esforço intelectual. Além disso, a velocidade com que uma determinada pessoa assimila uma língua estrangeira vai depender de um conjunto de fatores pessoais que podemos denominar de potencial ou talento. Veja nossa página O que é talento para línguas?
Portanto, não é o curso com seus livros, fitas e CD-ROMs, mas o talento do aluno, sua motivação e sua disponibilidade que vão determinar sua velocidade e seu teto, bem como o tempo de contato com a língua em situações reais de interação humana. A responsabilidade do curso está em lhe servir vinho puro, e não misturado com água, e permitir que você o beba a seu prazer, e não ministrar-lhe doses a critério deles. A metáfora do vinho puro refere-se a um instrutor qualificado. Veja nossa página O que é um bom instrutor? Ou seja, o curso tem que lhe proporcionar o meio ideal para que você explore seu talento da melhor forma possível. Na verdade, tem que proporcionar centros de convívio com ambientes multiculturais onde o idioma que você quer aprender é o meio de comunicação por natureza. Quando você entra na recepção para pedir informações, já deve ouvir inglês. Além disso, se você tem mais talento que o outro, porque marchar no mesmo passo? Cada um constrói sua habilidade de acordo com seu ritmo de assimilação, assim como cada um bebe seu vinho no ritmo e na quantidade que lhe apraz. Portanto, atrelar seu aprendizado de inglês a uma marcha preestabelecida, de Livro 1, Livro 2, é deixar de explorar o talento dos mais rápidos, e desrespeitar o ritmo de quem precisa de mais tempo. Quanto a seus planos viajar com o objetivo de aprender inglês, nossa opinião é de que não precisa esperar 1 ano e meio. Não existe forma mais rápida e completa de aprendizado do que essa. Melhor, só se você tivesse feito isso antes.
Não deixe de fazer nosso Teste sobre o que é "Aprender Inglês".
Boa sorte. Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #189: Por favor, eu gostaria de me inteirar sobre as possibilidades de fazer o curso de medicina nos Estados Unidos . Aguardo ansiosamente por uma resposta . Agradeço desde já... Cynthia <toriua*jatainet.com.br> Jan 26, 99
 
A: Prezada Cynthia,
Obrigado pela visita ao nosso site e desculpe a demora em responder. Se seu grau de instrução é segundo grau, você tem que entrar num Pre-Medical School primeiramente, um programa normalmente de 4 anos. Só então você estará apta a fazer o exame MCAT (Medical College Admission Test) e tentar ingressar num Medical School. Não se esqueça que tanto para o Pre-Med como para o Medical School, você terá que alcançar também um escore TOEFL (Test of English as a Foreign Language) satisfatório.
Veja aqui um comparativo dos sistemas educacionais brasileiro e norte-americano.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #188: Prezados amigos: Tenho algumas dúvidas que gostaria que fossem respondidas:
- O significado da expressão "what you see is what you get"
- "pessoa física" e "pessoa jurídica" em inglês
- existe um equivalente para a expressão portuguesa "ampliar os horizontes" ?
- a diferença entre "come across" e "run into"
Best regards, Marco de Pinto <Schumi*alphanet.com.br> Jan 23, 99
 
A: Prezado Marco,
1) WYSIWYG refere-se aos programas de computador que mostram no monitor exatamente aquilo vai sair na impressora. Ou seja, aquilo que você vê, é o que vai obter.
2) - pessoa física: individual em linguagem comum, natural person em linguagem técnico-jurídica.
    - pessoa jurídica: corporation em linguagem comum, juristic person em linguagem técnico-jurídica.
3) ampliar os horizontes - to widen your horizons.
4) - come across has several meanings. One of them is to meet someone by chance.
    - run into has several meanings, too. One of them is also to meet someone by chance. So, in this particular meaning, they are synonyms. According to a 43 year old Canadian, she would rather use run into for meeting someone by chance.
Obrigado pela visita ao nosso site e desculpe a demora em responder.
Atenciosamente, Ricardo & Linda - EMB
Q #187: Como tornar-se um professor de inglês III
Olá Dr. Schütz, aqui é o Roberto Hashizume novamente. Li o seu currículo e realmente quase morri de inveja, pois é tudo que gostaria de alcançar. Estou confuso porque li em alguns sites sobre TESL/TEFL Certificates e diziam que eram destinados apenas a native speakers. Mandei um e-mail para uma escola que ministra o CELTA course e eles me disseram que este era mais apropriado para os native speakers. Entrei num site de uma agência de empregos para professores no Japão e um dos requisitos para se cadastrar, era ser native speaker pois eles dizem que as escolas só aceitam native speaker. Então, senti que realmente há uma discriminação para non-native speakers mesmo com as melhores qualificações. O Sr. sofreu alguma discriminação quando trabalhou no Japão? Mesmo com um Master in TESL/TEFL é difícil ser aceito no Japão ou outros países?
Muito Obrigado ROBERTO HASHIZUME <marie*iws.com.br> Jan 21, 99
 
A: Prezado Roberto,
Você está correto a respeito do CELTA. Se você ler a nossa página O que é um bom instrutor?, onde explicamos o que se considera hoje um bom instrutor de inglês, você verá que fazemos referência ao COTE, que é o equivalente do CELTA, para não-nativos.
Aqui entretanto é importante entender claramente que qualquer programa de TESL/TEFL pressupõe plena habilidade com a língua. Esta é uma condição, a não ser que o programa TESL/TEFL seja um dos tais "refreshment courses for teachers" de duas ou quatro semanas, os quais não se comparam nem aos mais fracos TESL certifications.
É verdade que a maioria das escolas empregam exclusivamente native speakers. Países como o Japão e a Arábia Saudita, pagam caro mas exigem o melhor. Isso não quer dizer, entretanto, que você não possa ser competente, trabalhar por conta própria e acabar sendo um professor muito melhor que a maioria no Brasil e mais bem sucedido do que trabalhando para qualquer escola.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q #186: Prezado Ricardo,
Obrigado por responder as perguntas do meu outro e-mail. Não acho que tenha demorado (foram só 3 dias), levando em conta o numero de e-mails que são respondidos. Estou escrevendo para tirar mais algumas dúvidas.
1) Existe algum órgão que avalia e classifica a qualidade do curso de mestrado nas universidade americanas e canadenses, assim como a CAPES aqui no Brasil? Se existir, onde posso encontrar esta classificação das universidades?
2) Você podia me indicar quais universidades canadenses possuem curso de mestrado em "Computer Networks and Telecommunications"? Um abraço, "Andrey Soares" <andreysoares*receita.fazenda.gov.br> Jan 19, 99
 
A: Prezado Andrey,
Não existe nos EUA uma única organização governamental de accreditation (reconhecimento) a cursos superiores. Existe entretanto um número considerável de organizações não-governamentais voltadas ao monitoramento da qualidade da educação superior oferecida no país. Algumas dessas organizações têm jurisdição regional, outras nacional. Umas avaliam a universidade como um todo, outras são voltadas a áreas de conhecimento específicas. Algumas ainda são reconhecidas pelo governo, outras não. Das reconhecidas pelo governo, são cerca de 8 que avaliam universidades como um todo, e cerca de 40 que avaliam programas oferecidos em áreas de conhecimento específicas. Existe também guias de graduate programs que dão ratings aos departamentos.
A escolha de um programa de mestrado ou doutorado, entretanto, não é normalmente influenciada pelo reconhecimento que a universidade ou seu departamento tenham merecido de tais organizações, nem de uma publicação que se propõe a avaliá-los. O caminho para escolha de um bom programa de mestrado ou doutorado, normalmente passa pelo contato direto e pessoal com os professores dos departamentos em questão bem como através de informações obtidas de terceiros. Quando um norte-americano decide entrar num graduate program, consulta guias, pede sugestões a seus ex-professores, visita as universidades que oferecem o programa desejado e conversa com os respectivos professores. Muitas vezes é o nome do(s) professor(es) com quem se estudou e não a instituição onde se estudou, que confere peso ao título obtido.
Outro aspecto que frequentemente tem uma influência decisiva na escolha do programa, é o custo, que pode variar significativamente de uma universidade para outra.
Finalmente, o candidato a um programa de mestrado ou doutorado deve estar consciente de que nem sempre trata-se de uma questão de escolher, mas sim de ser aceito. Histórico escolar, escore TOEFL, escore GRE, projeto de estudos, tudo tem que estar à altura do que o departamento da universidade exige.
Não deixe de ler nossa página: Higher Education in the U.S.
Programas de mestrado ou doutorado em Computer Networking and Telecommunications oferecidos por universidades canadenses:
- Université du Québec à Montréal
- University of Alberta
- University of Saskatchewan
- University of Toronto
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #185: Lexical Approach
Olá, Ricardo! Parabéns pelo sucesso e pela grande utilidade do site de vocês! Trabalho com o ensino de inglês no Rio de Janeiro e, pesquisando sobre "approaches" e métodos, vi várias referências ao Lexical Approach. Você poderia me explicar quais são os princípios em que se baseia esse approach e me indicar bibliografia pertinente? Grata, "J. Zaidan" <kzaidan*uol.com.br> Jan 15, 99
 
A: Prezada Zaidan,
O Lexical Approach de Michael Lewis é uma espécie de Communicative Approach que vê na palavra e nas expressões da língua sua unidade mais importante. Representa um movimento contrário tanto ao audiolinguismo como ao cognitivismo ao negar importância à estrutura gramatical. Parece-nos positivo o fato de estender o conceito de vocabulário de modo a incluir expressões. Dentro dessa conceituação "How old are you" é visto como um vocábulo e não 4 como a ortografia sugere. É uma visão não conflitante com o Natural Approach de Stephen Krashen nem com o conceito de language acquisition.
Veja <http://www.kyoto-su.ac.jp/information/tesl-ej/ej09/r10.html> para uma descrição e análise mais completa sobre o Lexical Approach. O texto inclui bibliografia.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #184: Cuidado com a voz passiva
Ricardo, Gostaria que você me fornecesse a(s) forma(s) correta das sentenças abaixo na voz passiva. Existe só uma forma correta ou existem diferentes possibilidades que também estariam corretas? 1) China makes three times as many bicycles as the United States and Japan. 2) The Romans first mined coal in the first century A.D. Qual seria a ordem de palavras para que a sentença na voz passiva estivesse correta? Muito obrigada. "RS" <campos*aol.com.br> Jan 12, 99
 
A: Prezada RS,
As frases acima estariam gramaticalmente corretas, mas estilisticamente duvidosas, principalmente a primeira. O inglês não aceita a voz passiva com a mesma facilidade que o português. A não ser que o sujeito (na voz ativa) seja desconhecido, irrelevante ou subentendido, a voz passiva não deve ser usada. Não é o caso de nenhum dos exemplos acima. A primeira frase soa bem melhor na voz ativa, assim como está na sua pergunta, porque o sujeito (China) é peça fundamental da ideia que a frase representa. Já a segunda frase aceita melhor a voz passiva, se houver intenção de ressaltar a extração de carvão, independente de quem a tenha feito.
Línguas são sistemas que servem fundamentalmente para representar ideias e dessa forma poder comunicá-las. Então cabe aqui a pergunta: Para que trocar? Veja mais sobre isso aqui.
Atenciosamente, Ricardo & Linda - EMB

Q #183: Inquietações frente à globalização
Boa Tarde.
Na verdade, não tenho uma simples questão. Estou vivenciando um questionamento conflitante quanto ao emaranhado linguístico vivido durante muitos anos e que, finalmente, parece buscar um ponto final. Depois de ter lido toda a sua home page, acabei ficando ainda mais confusa. Como podemos acreditar numa língua universal se não podemos confiar naqueles que estão com o mercado nas mãos (franquias, cursinhos, etc)?
Q: Acho uma loucura falar na necessidade de acquisition num país como o Brasil e em muitos outros. Já percebeu que nem mesmo nossos ministros não falam bem o nosso Português?
Q: Ao meu ver, uma língua universal deveria ser algo ao alcance de todos, ou para uma grande maioria. Estes tais cursos que temos no Brasil já são frequentados por tão poucos...
Q: Mas o que mais me perturba é que a língua carrega consigo suas bagagens culturais, de momento; como tornar o inglês uma língua universal?
Q: Se pensarmos em Chomsky, o importante não é expressar-se linguisticamente, sem estar presos a regras gramaticais? Por que não pensa assim quanto ao inglês, por que se preocupa com os sotaques dos professores? Para a grande maioria, isso é o máximo que se pode conseguir!
Q: E quanto a Claude Hagège que veio ao Brasil para fazer uma palestra contra a "anglicização", afinal não é um linguista respeitável? O linguista Claude Hagège, do College de France, visitou o Brasil em agosto, vindo da Colômbia, para onde tinha ido buscar registros sobre dois idiomas índios em extinção. Hagège faz um trabalho apaixonado de registro de idiomas minoritários e em extinção, publicando dicionários e gramáticas, e prega a defesa das línguas contra a expansão crescente do inglês. Disse, em conferências na Aliança Francesa do Rio de Janeiro, que "O Brasil é o país mais importante da comunidade lusofônica. A missão de defender a língua portuguesa é mais do Brasil do que de Portugal" e que "a Torre de Babel foi uma benção e não um castigo para os homens". Tanto melhor para os tradutores.
Q: Estou terminando o curso de Letras-Tradutor (Inglês-Francês) e apresentarei o meu trabalho de graduação neste semestre. O meu tema será exatamente este questionamento, com uma abordagem bíblica da Torre de Babel e um estudo sobre o Esperanto. Enfim, não estou absolutamente convicta do que leio. As teorias levam-me à prática e aí que eu me perco...
Um grande abraço. Elvira Falani - São Paulo <falani*uol.com.br> Jan 07, 99

Q #182: Antes de qualquer coisa, meus parabéns pelo excelente site, sem sombra de dúvida o mais completo que já vi! Minha dúvida é a respeito do CCUSA (Camp Counselors USA) e WEUSA (Work Experience USA). Vocês conhecem alguém que tenha ido? Sabe o que é esperado de quem vai? E o que pode se esperar participando? Pode-se participar por um mês ou menos? É uma experiência válida, do ponto de vista de desenvolvimento de conversação? Qualquer informação que vocês possam me prestar será de extrema valia, e desde já agradeço a atenção dispensada. Sheila <pbfjlle*netville.com.br> Jan 03, 99
 
A: Prezada Sheila,
Não conhecemos ninguém que tenha participado desses programas, mas acreditamos que sejam bons. Eu diria até mais do que bons. De todos os pontos de vista: da experiência cultural, do desenvolvimento da língua (porque língua é habilidade prática desenvolvida no convívio de ambientes naturais), e do seu desenvolvimento no plano pessoal/psicológico (desenvolvimento da autoconfiança, eliminação de preconceitos, desenvolvimento da consciência global, etc.). Você deve entrar em contato com o representante dessas organizações aqui no Brasil. O principal agente deles está localizado no estado de Minas Gerais: (031)-273-5558, e-mail: <mcosta*bhnet.com.br>.
Posso recomendar também com toda convicção a AIESEC. Se você acessar o site dessas organizações, você encontrará respostas para muitas de suas perguntas, bem como endereços no Brasil. Na nossa página: Estágios Remunerados no Exterior, você encontrará os links.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006  |  JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004  |  JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003  |  ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002  |  ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001  |  ABRIL - JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000  |  ABRIL - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99  |  ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO 99  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98  |  JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97  |  SETEMBRO 96 - MARÇO 97

Mande suas consultas para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As perguntas interessantes, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor.
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