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PORTUGUESE LINGUISTICS & CULTURE |
Autor: | Juarez |
E-mail: | não-disponível |
Data: | 24/JAN/2005 8:57 AM |
Assunto: | Re: Neurolinguistics and Wizard Brasil |
Mensagem: |
O uso da palavra neurolingüística na propaganda das escolas Wizard sempre me agrediu o bom senso. Afinal, o que é que a tradicional receita de Livro 1, 2, 3... (usada por Wizards, CCAAs, etc.), baseada em repetição mecânica e inspirada nas teorias comportamentalistas dos anos 50, tem a ver com neurolingüística? Vejam o que o Prof. Ricardo, webmaster deste site, diz sobre neurolingüística e aprendizado de línguas: "...não vejo relação dos tradicionais planos didáticos tipo Livro 1, 2, 3 com a neurolingüística, ciência que estuda a estrutura funcional do cérebro e sua relação com a comunicação humana sob um prisma mais clínico do que pedagógico. A ciência que inspira e determina os rumos para metodologias de ensino de línguas, não é a neurolingüística, é a psicologia cognitiva e a psicolingüística, ciências que estudam os aspectos psicológicos relativos ao desenvolvimento do conhecimento e à assimilação e processamento de línguas. Portanto, ensino e aprendizado de línguas não é neurologia, é quase que psicologia pura." Fonte: http://www.sk.com.br/sk-perg22.html#503 Sabemos que é difícil para quem ainda não fala a língua estrangeira avaliar a qualidade do que lhe é oferecido. É comum o aluno estudar dois anos e se dar conta de que o método não deu resultado. Portanto, minha conclusão é que a conotação científica e até mesmo a sonoridade proparoxítona da palavra "neurolingüística", numa época em que esta palavra estava na moda, serviu para que a mesma fosse usada como elemento de fachada numa típica jogada publicitária enganosa cujo alvo é um público necessitado mas também desavisado. Juarez |