English Made in Brazil
--------- E D U C A T I O N A L S I T E ----------
----------------------------------------------------------------------------------
Schütz &
Kanomata - ESL
NATIVE SPOKEN ENGLISH
PATROCINADOR
ARQUIVO 13 - PERGUNTAS
E RESPOSTAS DE OUTUBRO A DEZEMBRO 2000
Este foro
é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar,
questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões
para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior
brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente
com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. Consultas
em inglês serão respondidas em inglês; consultas em
português serão respondidas em português.
As opiniões aqui emitidas
não são de responsabilidade do patrocinador deste site.
Conheça
aqui a equipe do English Made in Brazil
Q #366: Oi, gostaria de expressar toda
a minha euforia em relação a este site, pois o mesmo já
me esclareceu muitas dúvidas diante das perguntas de outros internautas
que pareciam ler minha mente, mas agora tenho minhas próprias dúvidas.
1º- Gostaria de saber sobre a pronúncia do H em algumas palavras.
Por que em algumas, como o exemplo de HOUSE, ele tem o som de R (no português),
e em outras, como o exemplo HOUR, ele é mudo. Como posso saber a
diferença, existe alguma regra?
Obrigado. Henrique Oliver <Wildon2001*aol.com> Dec 30, 2000
- A: Prezado Henrique,
- Infelizmente não há regra. Esta desconcertante falta
de correlação entre ortografia e pronúncia é
uma das principais características bem como uma das principais dificuldades
do inglês e um dos fortes argumentos em favor de abordagens baseadas
em assimilação natural ao invés de estudo formal da
língua, para se alcançar fluência.
- Chamo-lhe a atenção entretanto para o fato de que a pronúncia
da consoante /h/ do inglês, embora seja parecida,
não é a mesma da consoante /x/ forte do português.
Enquanto que o /h/ é uma fricativa glotal, o /x/
é uma fricativa velar, muito parecida com o R do francês.
- Veja aqui mais sobre correlação
ortografia x pronúncia.
- Veja aqui mais sobre assimilação
natural x estudo formal.
- Veja aqui mais sobre consoantes inglês
x português.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #365: Dear Sirs,
I have only just begun to look at your extensive website concerning
Brazilian Portuguese. I am extremely glad to have found it and I am looking
forward to investigating all the resources you have assembled here. Thank
you.
A brief beginner's question on Portuguese usage:
As a brand new student of Portuguese I have quickly encountered a troubling
ambiguity in my understanding of the use of the preposition "de".
Usually translated into English as either "from" or "of",
its usage in the following phrase is still puzzling to me:
Eu aprendi muito de você.
Does this translate as "I learned a lot from you"
or "I learned a lot about you"? How are either of these
English phrases expressed in Portuguese? Matt Herman <mherman*networkservices.net>
Dec 12, 2000
- A: Dear Matt,
- The use of the preposition "de" in your example, besides
the possible ambiguity, is not totally acceptable. It may occur in colloquial
language and the most likely meaning is "from you", but
is not what I would say (I'm a native speaker of Brazilian Portuguese,
by the way). The correct for "... from you" would be "...
com você" while "... about you" would be
"... sobre você" or "a respeito de você".
- Regards, Ricardo - EMB
Q #364: Caros amigos,
Meus mais sinceros parabéns pelo seu site. Sem dúvida
o melhor do gênero.
Gostaria de um conselho. Me formei numa escola tradicional de inglês
aos 13 anos de idade em São Paulo depois de um ano de curso. De
la pra cá (tenho 22) nunca mais perdi o contato com o idioma sendo
que comecei a lecionar com 14 anos e não parei mais. Hoje coordeno
uma equipe de 15 professores numa escola em Florianópolis - SC.
Fui diversas vezes confundido com um "Native speaker" e não
tenho praticamente nenhuma dificuldade de comunicação em
inglês mas uma coisa me preocupa: Ao fazer minha matrícula
para o CAE, fui informado que pelo meu teste de nível, este não
seria um desafio, mas um certificado certo. Fui recomendado a tentar e
fiz o CPE. Como resultado, recebi um "D" com desmérito
em redação. Comparando as outras áreas do teste com
os demais candidatos, percebi que obtive uma média muito boa, portanto
sei que realmente foi a redação que me afundou. Por favor,
como posso me aperfeiçoar em redação? Gostei dos conselhos
dados sobre o uso da voz passiva e tenho sempre lido uma obra inglesa nas
horas vagas. DirecTV com Closed Caption tem sido rotina também.
Uma luz, por favor. Será que vou ter que retirar tudo que disse
aos meus alunos durante anos sobre não precisarem ir ao exterior
para alcançarem fluência? Já agradecido, Yuri Rogatscehnko
Siqueira <yuri*teacher.com> Nov 13, 2000
- A: Prezado Yuri,
- Obrigado pela participação.
- Você está abordando duas questões não diretamente
relacionadas. Uma delas é sua dificuldade em redigir em inglês,
e a outra é sobre a necessidade ou não de se viajar ao exterior
para se alcançar domínio sobre o inglês.
- 1) Dificuldade de redigir em inglês é frequente
e até normal, mesmo entre aqueles em nível avançado.
Esta dificuldade pode estar relacionada à falta ainda de familiaridade
com a língua estrangeira ou pode ser consequência simplesmente
de uma dificuldade geral de organizar as ideias, que nesse caso
se manifestaria também na língua materna. Boa redação
consiste fundamentalmente em saber organizar as ideias de maneira
clara e objetiva, mantendo a integridade lógica do conteúdo.
A pessoa desenvolve esta habilidade através do exercício
da leitura e da redação. Você pode também procurar
um professor que escreva bem, de preferência um nativo, que analise
os textos produzidos por você e mostre-lhe como aprimorá-los.
Você encontrará mais sobre esse tema em nossas páginas
Como Redigir, Conectivos
e Contrastes de Redação.
- 2) Sobre a necessidade ou utilidade de se viajar ao exterior
para alcançar fluência, ou como essa experiência de
convívio em país de língua inglesa afeta nosso desenvolvimento,
dizer que essa experiência não é necessaria seria como
dizer que você não precisa estudar para passar no vestibular,
ou que a plantação não precisa de chuva para crescer.
Pode um ou outro passar sem estudar, mas se estudar, muito melhor, assim
como pode a plantação crescer sem chuva, mas, se chover,
produzirá muito mais. O fato de você ter alcançado
fluência com boa pronúncia sem ter vivido em país de
língua inglesa, significa apenas que provavelmente você tem
mais talento e motivação do que a maioria e teve a sorte
de ter instrutores de boa pronúncia, mas se tivesse viajado, teria
alcançado uma fluência melhor ainda, mais completa e em menos
tempo.
- Seria portanto enganoso dizer a seus alunos que a experiência
proporcionada por uma viagem é desnecessária.
- É importante lembrar entretanto que não é a viagem
em si o fator determinante, mas sim o contato com a língua e a cultura.
O que determina o grau de assimilação da língua, é
o grau de imersão no ambiente dessa língua. São comuns
os casos em que a pessoa viaja ao exterior, porém acaba encontrando
e preferindo o conforto do convívio com conterrâneos, imergindo
num microambiente quase impermeável de língua e cultura brasileira,
comprometendo seriamente a assimilação da língua estrangeira.
É perfeitamente possível também encontrar ambientes
de língua e cultura estrangeira sem viajar.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #363: Atualmente existem muitas escolas
de inglês. Minha dúvida é como saber qual é
a melhor em termos de método, tempo para aprendizagem, etc. Você
conhece o ......? O que acha dessa escola? Obrigado. "Fabio Antonio
Pereira Lima" <plconsul*zaz.com.br> Nov 9, 2000
- A: Prezado Fábio,
- O nome da escola não é garantia de qualidade. Este é
o problema do sistema das redes de franquia. Várias escolas operam
sob o mesmo nome, dando a falsa impressão de que são semelhantes,
porém oferecendo ao aluno instrutores que podem variar de excelentes
a medíocres. De nada adianta o livro ser o mesmo. Melhor seria se
não houvesse um livro predeterminado. Veja Aprendizado
de línguas.
- Quanto ao tempo de aprendizagem, este pouco depende do instrutor e
muito menos da escola; depende mais de você próprio. Veja
O que é talento sobre isso.
- A melhor maneira de selecionar um bom programa de inglês é
ler nossa página Como escolher um bom
programa de inglês e procurar conhecer o instrutor pessoalmente
na presença de um amigo que fale inglês muito bem. Não
se esqueça de perguntar quantos alunos por grupo e quantas horas
por semestre lhe oferecem; e não descarte a possibilidade de estudar
com um professor particular em vez de frequentar uma escola.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #362: Hi! I've just
discovered your site, and I'm enjoying it a lot! However, I don't quite
agree with you when you tell Brenta (Q#357) that
the "A" in "A little knowledge is a dangerous
thing" is used in spite of "knowledge" being
an uncountable noun, just because it sounds better to the ear of the native
speaker. In my humble opinion, "a little knowledge" has
a different meaning from "little knowledge". Just like
" I have a little bread" and "I have little bread"
- tenho um pouco de pão / tenho pouco pão.
Please comment! I'm a Portuguese woman for whom the best possible English
is very important professionally. So, I hope you don't mind that I occasionally
contact you with questions. Also please feel free to correct any possible
mistake in my writing - in fact, I'd really appreciate it!! Eunice <eunicemota*clix.pt>
Nov 9, 2000
- A: Dear Eunice,
- You are right, and the answer to Q#357 has been revised: with the article
the sentence sounds like you do have some, while without the article it
sounds like what you have is insufficient. They are both quantifiers with
a slight difference in meaning.
- Ricardo - EMB
Dear folks at EMB:
First of all, as a native speaker of English who is considering
teaching English in Brazil, I want to tell you how informative and inspiring
your site has been for me. Keep up the good work! I must disagree with
you, however, on your reply to Brenta (Q#357) regarding
"little" versus "a little". A native English speaker
would never confuse "little knowledge" with "a little knowledge":
it is not just a question of which sounds better, these are both perfectly
grammatical in the spoken language, and have distinct meanings, just as
"I have little bread" and "I have a little bread" are
both acceptable but mean different things. Uncountable nouns like "knowledge"
and "bread" do not take the indefinite article, but "a little"
in this context is a set adjectival phrase (only used with uncountable
nouns) meaning "some". When modifying an uncountable, "little"
(without the article) means on the other hand "not very much"
- i.e. the emphasis is negative. The equivalent adjectives used with countable
nouns are "a few" and "few": "a few students were
late" vs. "few students were late" - again, quite a different
emphasis. I strongly agree with your philosophy of language acquisition,
and I hope that I will be able to use many of these concepts in my career
as an ESL teacher.
Respectfully yours, Rod Browne <rod_browne*telus.net>
Q #361: Another question comes to my mind right now:
I've read your reply to someone, mentioning the flapping rule. My question
is: when Americans say /órâmétik/ for "automatic"
instead of /ótâmétik/: is this also a flapping
rule? Eunice <eunicemota*clix.pt> Nov 9, 2000
- A: Yes, that would be the flapping
rule. But I would say that in your example Americans are more likely
to flap twice and say /órâmérik/. In fact, this
is a very good example of the flapping rule because being a word with primary
and secondary stress, both followed by the alveolar stop /t/, it shows
the flap occurring twice.
- Ricardo - EMB
Q #360: Another one, while I'm at it:
the verb "to substitute" seems a bit confusing: is
"you're substituting food for love" (I've read
this sentence in an American diets website)
the same as
"you're substituting love with food"?
And in the latter, can the preposition "with" be replaced
by "by" - i.e., is
"you're substituting love by food" correct?
I look forward to your reply. Thanks for your patience!!! Eunice <eunicemota*clix.pt>
Nov 9, 2000
- A: You are right, this can be confusing, especially for
Portuguese native speakers. The verb "substitute" is normally
followed by the preposition "for" and has the replacement
as subject rather than the replaced thing, as in your first example. However,
your second example, which follows the Portuguese pattern, is also acceptable
although much less common. The third example would be ungrammatical as
it is. However, if you put the sentence in the passive voice, "love
is being substituted by food", it becomes acceptable but still
avoided by many.
- You are very welcome. Ricardo, Benjamin (US), Krista (US), Matthew
(US) & Linda (Canada) - EMB
Q #359: Para ensinar crianças, ensine primeiro os pais
Parabéns pelo site. Tive a oportunidade de ler algumas perguntas e respostas
e uma em especial me chamou a atenção. Ao ser perguntado sobre
material de inglês da pré-escola à adolescência,
o professor respondeu que não deveria haver uma preocupação
grande com o material, mas com o contato humano, atividades extras, etc.
Sou professor de inglês há 17 anos e sempre defendi esta tese,
porém, quando os pais procuram uma escola de inglês para crianças,
é inevitável que queiram saber sobre o material utilizado.
Por conta disso, gostaria de saber onde posso adquirir bons materiais para
crianças de 3 a 13 anos, ou talvez, além do material, informações,
conselhos e metodologia de atividades e aulas para crianças? "Klinger"
<ksouto*argo.com.br> Nov 6, 2000
Q #358: Gênero de substantivos e sexist language
Primeiro quero
parabenizá-los pelo site, um espetáculo. Gostaria de uma
ajuda com relação ao assunto gênero dos substantivos,
pois estou com dificuldades neste assunto e gostaria se possível
de alguns exemplos, pois também preciso elaborar um trabalho sobre
o mesmo. Agradeço desde já qualquer ajuda. Vanderlei Silva
<Vando*nitens.com.br> Oct 26, 2000
- Prezado Vanderlei,
- Provavelmente você se refere à rara ocorrência dos gêneros masculino e feminino
com alguns substantivos pessoais em inglês. Esse aspecto representa um contraste
em relação ao português, onde todos os substantivos possuem um determinado gênero,
inclusive os adjetivos e os artigos. Quando isto ocorre em inglês, podemos classificar
os substantivos com gênero em duas categorias:
- 1) Morphologically unmarked:
- man - woman
- bachelor - spinster
- father - mother
- brother - sister
- grandpa - grandma
- Mr - Mrs, Miss, Ms
- uncle - aunt
- nephew - niece
- boy - girl
- king - queen
- monk - nun
- 2) Morphologically marked (na maioria dos casos através
da adição do sufixo _ess, numa influência do
francês sobre o inglês):
- actor - actress
- host - hostess
- heir - heiress
- prince - princess
- steward - stewardess
- god - goddess
- waiter - waitress
- emperor - empress
- lion - lioness
- hunter - huntress
- hero - heroine
- usher - usherette
- Observe um exemplo em que é a forma masculina que recebe o sufixo:
Observe também que há uma tendência moderna, resultado
dos movimentos feministas a partir dos anos 60, principalmente no inglês
norte-americano, em criar formas alternativas de gênero neutro para se evitar sexist
language e não transgredir o conceito de political correctness. Exemplos:
- chairman - chairperson
congressman - member of congress
fireman - firefighter
foreman - supervisor
housewife - homemaker
mailman - mail carrier, mail person
policeman - police officer
salesman - salesperson, sales clerk
spokesman - spokesperson
stewardess - flight attendant
watchman - guard
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #357: Olá pessoal
do EMB! Será que vocês poderiam me explicar o seguinte provérbio?
"A little knowledge is a dangerous thing." Por que foi
usado o artigo "a" com o substantivo incontável
"little knowledge"?
Agradeço a vocês desde já. Brenta <agfaria*brhs.com.br>
Oct 22, 2000
- Prezada Brenta,
- Em matemática você pode perguntar por que; em línguas,
nem sempre. O fenômeno linguístico inerente ao ser humano
é igual a ele próprio: irregular, complexo, confuso, em constante
evolução, incontrolável. Portanto, a estrutura de
uma língua é demasiadamente complexa, irregular e abstrata
para ser categorizada e resumida na sua totalidade a um conjunto de regras.
E o inglês é um dos mais irregulares. Veja por exemplo a falta
de correlação entre a representação gráfica
e a interpretação fonética do inglês.
- Portanto, uma resposta possível à sua pergunta e a muitas
outras é: porque assim soa melhor aos ouvidos de um falante nativo.
- Entretanto, podemos explicar também que "a little"
não se trata de um artigo indefinido mais um adjetivo quantificador,
mas sim de uma locução adjetiva quantificadora, assim como
vários outros adjetivos quantificadores cuja lista você encontra
em: Countable & Uncountable Nouns - uso correto de seus quantifiers.
Veja também Q #362
- Atenciosamente, Ricardo & Matthew - EMB
Q #356: Antes de tudo,
gostaria de parabenizar os responsáveis pela elaboração
deste site. Vcs estão de parabéns! Minha dúvida é
com relação ao uso dos verbos to do & to
make. Qual seria a diferença básica entre
eles? Obrigada e um grande abraço! Daniela <danicaffer*blv.com.br>
Baurú, Oct 20, 2000
- A: Prezada Daniela,
- Obrigado por sua participação.
- Esta é uma das perguntas mais frequentemente formuladas
por iniciantes em inglês.
- Todas as línguas fazem uso de alguns verbos e substantivos multifuncionais.
São como os pronomes indefinidos, verdadeiros tapa-furos, paus para
qualquer obra, que funcionam como o coringa num jogo de cartas. Veja por
exemplo os verbos "fazer"
e "ficar" e os substantivos "coisa", "dispositivo"
e "troço" em português.
- Em inglês, os verbos "Make", "Do", Take"
e "Get" também pertencem a essa categoria de palavras
de conteúdo semântico impreciso. Por isto não podem
ser definidos isoladamente, mas apenas na expressão em que ocorrem.
"Make" e "Do" podem até parecer meio
que sinônimos no significado, mas onde se usa um, não pode
se usar o outro. O significado que esses verbos assumem depende da expressão
em que ocorrem. Cada uma dessas expressões devem ser consideradas
como uma unidade de vocabulário, como uma nova palavra a ser assimilada.
- Veja uma lista completa em: "Make",
"Do", Take" e "Get".
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #355: Hi! First, congratulations
for the site!
I am an EFL teacher and at the present moment I am taking a post-graduation
program at UFSC in English and Applied Linguistics. My project is about
the teaching of Reading in secondary public schools. More precisely, I
want to investigate why public teachers do not emphasize the skill 'reading'
in class. But, unfortunately, it has been quite difficult for me to find
out relevant theory about it. Do you know any articles in Brazil that have
been published about this issue? I would be grateful if you and your group
of teachers could help me. Thank you,
Daniela Gomes de Araújo Nóbrega <danielanobrega*hotmail.com>
Oct 16, 2000
Q #354: Prof Schuetz,
Quero primeiramente parabenizá-lo pelo conteúdo de alta
qualidade deste site. Gostaria de pedir uma opnião sua a respeito
de uma dúvida que estou tendo quanto à escolher um bom método
para se obter a fluência em inglês. A questão é
a seguinte: estou no último bimestre da faculdade de Turismo, então
decidi neste bimestre mesmo retomar meus estudos de língua inglesa
para estar pronto a enfrentar o mercado e para posteriores cursos no exterior.
Então cheguei a duas opções cabíveis para poder
estudar inglês juntamente fazendo estágio e finalizando a
faculdade. Uma delas é estudar em uma escola de nome muito tradicional
em São Paulo pagando a quantia de 950 reais por bimestre ou 330
reais por mês, podendo se ter duas aulas por semana de duração
de 1 hora e 50 minutos além de se ter acesso a biblioteca, videoteca,
e outros serviços de apoio ao aprendizado. A outra opção
seria a de estar indo umas duas vezes por semana na casa de um casal de
amigos nativos dos EUA para poder praticar conversação, pois
eles me ofereceram esta ajuda e sem cobrar absolutamente nada. Na realidade
optei de estar praticando conversação com esses meus amigos
pois achei mais vantagioso pois além de não gastar uma fortuna
em escola, estarei praticando com nativos e tendo a interação
humana que é o principal no aprendizado. Gostaria de saber sua opnião
sobre isso. Será que optei certo? Levando em conta que tenho um
inglês de nível intermediário e uma razoável
bagagem na parte gramatical. Levando também em conta que na escola
eu iria ter bastante gramática juntamente com a conversação
e com esses meus amigos só praticarei conversação.
Uma outra questão é que ano que vem pretendo fazer um curso
de extensão e pelo que eu pesquisei algumas faculdades exigem o
TOEFL e outras não. Então gostaria de saber se somente fazendo
conversação alcançaria uma nota mínima para
se entrar numa universidade americana, canadense ou australiana. E uma
última questão é que gostaria de saber se todas as
faculdades desses países exigem o diploma universitário para
se entrar num curso de extensão pois andei vendo também que
alguns programas de extensão não exigem que se tenha o diploma
propriamente dito. Muito obrigado até aqui e conto com a sua ajuda.
"Cesar Umekita" <umekita*osite.com.br> Oct 14, 2000
- Você está 200% certo na sua decisão de escolher
o convívio num ambiente de língua e cultura estrangeira em
vez do estudo formal através de um plano didático.
- Se algum programa no exterior não exigir o TOEFL
ou equivalente, nem graduação de 4 anos de universidade,
deve tratar-se de algum curso profissionalizante sem crédito acadêmico.
Que seja do meu conhecimento, toda universidade em país de língua
inglesa exige do estrangeiro algum teste que comprove proficiência na língua.
Veja com suspeita qualquer programa que não exija o TOEFL ou equivalente.
Veja com mais desconfiança ainda se não exigir graduação
superior. O TOEFL, o IELTS e o CPE têm uma finalidade específica:
a de demonstrar que sua proficiência na língua é suficiente
para ingressar em uma universidade.
- Para desenvolver sua proficiência, minha sugestão é
que você se dedique a muita leitura em paralelo à conversação,
para desenvolver sua familiaridade em ambas, na língua falada e
escrita.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #353: Como ensinar inglês a crianças II
Gostaria que me ajudassem a escolher aqui no Brasil (São Paulo) ou em Miami na
Flórida,
algum curso intensivo para crianças. Tenho uma filha de 11 anos
a qual já cursou a Escola ...... por 4 anos e há 2 anos tem
tido aulas particulares em casa 2 vezes por semana. Sinto que ela já
deveria estar em um nível mais elevado, contando que ela viaja para
o exteriror praticamente todas as férias. O mesmo acontece com meu
filho de 8 anos. Se possível gostaria de ajuda pois gostaria de
um curso de inglês mais intensivo, para eles poderem começar a estudar
outras línguas. Ambos têm uma inteligência normal para a idade. Os 2
falam e escrevem hebraico e português correntemente pois estão em uma
escola judaica. Como costumo passar as férias em Miami, quem sabe tenha
lá um curso mais intensivo, o qual eles possam fazer nas férias escolares
daqui do Brasil, ou algum curso aqui no Brasil.
Desde já agradeço, Beti Sikri <lelo*zip.net> Oct
4, 2000.
- A: Prezada Beti,
- Obrigado por sua participação.
- Crianças têm grande resistência a qualquer tipo
de aprendizado formal, artificial e dirigido. O bom programa de língua
estrangeira para crianças é aquele que procura desenvolver
familiaridade com a língua em situações naturais de
convívio, ou em atividades voltadas ao interesse da criança,
que levem espontânea e naturalmente à comunicação.
Se esses 4 anos que sua filha já fez, tivessem sido feitos num programa
como esse, sua filha já seria praticamente bilíngue.
- Nos programas que proporcionam assimilação natural, tudo
depende da habilidade pessoal do instrutor. O mesmo deve saber representar a cultura estrangeira e funcionar na língua
estrangeira com desenvoltura e naturalidade (sem sotaque!) – melhor se for nativo. Se falar a língua materna
da criança, esta não deve sequer perceber isto. Deve explorar o
plano pessoal e psicológico, saber cativar sua clientela, conquistar
sua amizade, buscar sintonia no plano afetivo, transformar-se numa criança
para poder interagir com eles. A sala de aula pode ser uma sorveteria,
um jardim, um parque de diversões, uma cancha de boliche, uma oficina
ou uma cozinha. Talvez liderá-los na elaboração de
um projeto qualquer com o qual se identifiquem e ao qual se dediquem com
alto grau de envolvimento.
- Portanto, não descanse enquanto não encontrar a pessoa
certa. Troque de escola a cada semestre, se necessário for. Não
se deixe iludir pela ideia que uma escola é melhor do que
a outra, quando quase tudo depende da pessoa do instrutor. O papel da escola
é apenas o de proporcionar uma sala de aula e não atrapalhar.
- Quando for aos EUA, esqueça as escolas de inglês de lá,
onde seus filhos teriam mais contato com crianças estrangeiras.
Coloque-os num programa tipo summer camp daqueles organizados pelo
YMCA, que inclusive são muito mais baratos. Escolas públicas
sempre tem alguma atividade de férias. Assim seus filhos estariam
interagindo com crianças nativas em inglês, num ambiente de
convívio ideal. Boa sorte.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006 | JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004 | JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003 | ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002 | ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001 | ABRIL
- JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001 | OUTUBRO
- DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000 | ABRIL
- JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000 | OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99 | ABRIL - JUNHO
99
JANEIRO - MARÇO 99 | OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98 | JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97 | SETEMBRO 96 - MARÇO
97
Mande suas consultas para um dos endereços abaixo
e nós responderemos com a maior brevidade possível. As perguntas
interessantes, juntamente com as respostas, serão publicadas com
o nome do autor.
Menu
Principal | Mensagens
Recebidas do Público
Nossa
Missão | Nossa
Equipe | Patrocinadores