English Made in Brazil
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Schütz &
Kanomata - ESL
NATIVE
SPOKEN ENGLISH
PATROCINADOR
ARQUIVO 14 - PERGUNTAS
E RESPOSTAS DE JANEIRO A MARÇO 2001
Este foro
é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar,
questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões
para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior
brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente
com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. Consultas
em inglês serão respondidas em inglês; consultas em
português serão respondidas em português.
As opiniões aqui emitidas
não são de responsabilidade do patrocinador deste site.
Conheça
aqui a equipe do English Made in Brazil
Q #383: Caro Ricardo.
Moro em Campo Grande - MS e estou estudando inglês todos os dias
com uma ótima professora particular. Estou utilizando como material
de apoio, algumas apostilas dela, com lições que mostram
situações diárias, e uso os livros Grammar English
in Use for Intermediate Students da Cambridge.
Venho lutando há anos para aprender inglês fluentemente,
mas não consigo. Tenho 37 anos, sou executivo, e preciso muito aprender
essa língua rapidamente.
Sobre meu aprendizado, pude observar que sempre utilizei materiais
de inglês para português, ou mais comumente e atualmente de
inglês para inglês. O argumento que sempre me foi dado é
de que se entendermos de inglês para inglês, evitaremos as
traduções e aprenderemos mais rapidamente. Posso até
concordar que como regra geral isso possa ser verdade, mas comigo não
tem funcionado.
Por isso, peço sua ajuda para me dizer se existe algum livro
completo ou material que faça exatamente o contrário, que
me exercite em fazer a mudança de português para inglês.
Ou seja, gostaria de ver muitas situações em português
e sua correspondência em inglês, logicamente seguindo todas
as observações que você faz no site sobre a necessidade
de se escrever "objetivamente" na língua inglesa, sem
as nossas firulas das quais esse meu e-mail, por exemplo, está cheio.
Se possível gostaria que esse livro ou material tivesse muitos exercícios
com dificuldades crescentes gradualmente com essa função
de traduzir de português para inglês.
Minha grande dificuldade tem sido em falar inglês, e acredito
que o motivo seja que quando formulo meus pensamentos em português,
e tento passar para o inglês me falta treinamento, pois sempre fiz
o contrário ao estudar, ou seja, entendia em inglês, e ouvia
em inglês, e repitia em inglês. Como exercitei pouco a minha
própria transformação mental de português para
inglês, isso me "trava". Consigo entender até bem
quando ouço e quando leio, mas na hora em que eu devo passar para
o inglês falando ou escrevendo, oh, my God!!!
Agradeço muito. Alfredo Martini Junior <martini*email.com.br>
Mar 31, 2001
- A: Prezado Alfredo,
- Aprender uma língua estrangeira consiste em aprender a formular
suas ideias nas formas dessa língua e na ausência de
sua língua materna. Se você estivesse aprendendo espanhol,
poderia transferir muito da estrutura e do vocabulário de português
para o espanhol, adaptando muito de seu conhecimento, digamos assim, e
concentrando-se apenas nas diferenças. No entanto, sendo inglês
seu objetivo, a possibilidade de transferência é muito limitada.
O aprendiz de inglês que está acostumado a formular seu pensamento
nas formas do português tem que reaprender a pensar, por assim dizer.
Enquanto que o aprendizado de espanhol permite muita transferência,
no aprendizado de inglês, quanto menos interferência da língua
materna, melhor.
- Estabelecendo uma analogia com as habilidades esportivas, do português
para o espanhol seria como ir do futebol de campo para o futebol de salão,
enquanto que do português para o inglês, seria como ir do futebol
de campo para o basquete ou para o golfe. Tentativas de desenvolver a habilidade
de traduzir não levam você muito longe. Seria como tentar
aprender futebol usando o taco de golfe em vez da chuteira para bater na
bola.
- Também não é concentrando-se sobre as lições
e os exercícios dos livros de texto, nem repetindo e decorando frases
ouvidas em fitas, que você alcançará proficiência
em inglês. É, isto sim, através de interação
humana com sua participação ativa em ambientes constituídos
pela língua e cultura que você quer aprender. O aprendizado
não ocorre de fora (dos livros e das fitas) para dentro, mas sim
construtivamente de dentro para fora, para atender necessidades reais de
comunicação.
- Você já pensou em estudar no exterior, mesmo que por pouco
tempo? Não deixe de ver nossa página sobre expressões
do dia-a-dia que contrastam entre português e inglês.
- Boa sorte. Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #382: Professor nativo ou não-nativo? III
Primeiramente, parabéns pelo site. Não vou dizer dizer que é excelente porque
já devem estar cansados de escutar isso (mas é!). Minha pergunta é a seguinte:
na pergunta #3 ("Como escolher um boa escola
para aprender inglês?") vocês sugerem que um professor falante nativo será
uma melhor opção com relação a um que não seja nativo. Veja o que dizem:
- "Um bom instrutor não precisa ser um native
speaker. Se for, melhor, mas não precisa ser."
Vejo uma mensagem sub-liminar que coloca o domínio linguístico
de um nativo como algo sempre superior ao do estrangeiro. Parece que algo
me diz nessa postura de vocês que o lugar do falante nativo não
será alcançado plenamente por um estrangeiro, por mais que
este tenha domínio da LE (língua estrangeira). Entendi perfeitamente
que vocês não acham que um bom instrutor precisa
ser um falante nativo, mas sugerem que ele tem algo a mais (o perfeito
domínio operacional?). Vamos ver na prática: entre dois excelentes
professores, com todos os níveis de exames exigidos, formação
impecável e anos de experiência, mas sendo um falante nativo
e o outro estrangeiro, a preferência será a do primeiro. Vocês
acreditam mesmo nisso? Um abraço Maria Angélica Mendoza <mendoza*earthcorp.com>
Mar 28, 2001
- A: Prezada Maria Angélica,
- Para dar-lhe uma resposta completa e esclarecedora, temos que considerar
dois aspectos. O primeiro se refere às habilidades que caracterizam
o bom instrutor. O segundo diz respeito ao tipo de aprendizado que buscamos.
- São três os tipos de habilidades que caracterizam o bom
instrutor:
- Competência na língua e na cultura,
- Características de personalidade,
- Qualificação acadêmica.
- No item competência na língua e na cultura, o falante
nativo é naturalmente superior e imbatível, enquanto que
nos demais, o nativo e o não-nativo estão, a princípio,
em condições de igualdade. O não-nativo tem uma certa
vantagem num plano técnico, por já ter "trilhado o mesmo
caminho," tem uma visão clara dos contrastes entre os dois
idiomas do mesmo ponto de vista que o aluno. Resta saber qual é
o tipo de abordagem ao ensino que pretendemos adotar.
- Se for nossa intenção oferecer um programa nos moldes
convencionais, enfatizando o estudo formal da língua, seguindo um
plano predeterminado, trabalhando com livros de textos, com a língua
na sua forma escrita, tendo como objetivo principal acumular informação
e conhecimento sobre o funcionamento do idioma, sobre sua estrutura, nesse
caso a qualificação técnica do professor assume importância
maior e provavelmente o não-nativo, com sua visão das diferenças
gramaticais entre as duas línguas terá uma certa vantagem.
- Entretanto, se nosso programa tiver como objetivo desenvolver habilidade
funcional sobre o idioma, em que o papel do instrutor é criar um
ambiente de língua e cultura e construir um relacionamento com o
aprendiz, onde a ênfase é a interação humana
natural entre pessoas que representam diferentes línguas e culturas,
na qual um funciona como agente facilitador e através da qual o
outro (aprendiz) constrói sua própria habilidade, na direção
de seus interesses pessoais ou profissionais, o falante nativo é
praticamente insubstituível.
- Portanto, cada um tem o seu papel, e o programa ideal será aquele
que oferecer assimilação natural em ambientes conduzidos
por falantes nativos, complementada com aulas de orientação
sob responsabilidade de um professor não-nativo competente.
Não deixe de ler: Professor nativo x não-nativo
Veja aqui mais sobre qualificações de um instrutor.
Veja aqui mais sobre estudo formal e assimilação natural.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #381: Olá, Gostaria
de obter a indicação de um curso de aprefeiçoamente
da língua inglesa, talvez um mestrado. Sou formada em Letras pela
USP e leciono em escolas especializadas no idioma, porém tenho lido
alguns comentários acerca do assunto e estou pensando em cursar
o mestrado em linguística, mas gostaria da indicação
de vocês para saber se este é o melhor caminho a seguir (caso
afirmativo quais seriam as instituições indicadas e reconhecidas)
ou se o melhor seria fazer um curso no exterior. Eu, realmente, quero ser
uma excelente instrutora, mas sei que necessito melhorar a fim de oferecer
melhor qualidade do meu trabalho e obter melhores oportunidades de trabalho.
Resido em São José dos Campos e leciono inglês na ......
Parabenizo a todos pelo site, pois o consulto sempre. Bete <ElisabeteCamargo*aol.com>
Mar 21, 2001
- A: Prezada Bete,
- Se você ler nossa página sobre como
escolher uma escola de inglês, a qual também descreve
as qualificações que um instrutor deve ter, você verá
que qualificação acadêmica é apenas um dos aspectos,
dentre três que caracterizam o bom instrutor:
- Competência na língua e na cultura,
- Características de personalidade,
- Qualificação acadêmica.
- Não conhecemos os programas de pós-graduação
oferecidos no Brasil, mas, sem dúvida, um programa no exterior seria
melhor, pois estaria proporcionando seu desenvolvimento na primeira e na
terceira das qualificações acima.
- A escolha de um programa no exterior nesta área, entretanto,
exige não é tarefa simples. Existem centenas senão
milhares de cursos de ESL (English as a Second Language), também
chamados de EFL (English as a Foreign Language) no exterior cujo
objetivo é proporcionar o desenvolvimento da habilidade com inglês
de estrangeiros, isto é, aqueles que não o falam como língua
mãe. Embora muitos sejam bons, entendo que seu objetivo é
maior do que esse, é desenvolver também sua qualificação
acadêmica nas áreas da linguística, da metodologia
de ensino de línguas, etc.
- Neste caso você deve buscar um programa em que lhe confira ao
final um Certification em TESL, TEFL, ou TESOL, muito comuns em universidades
norte-americanas ou canadenses. Existe também o CELTA (para nativos)
e o COTE (para não-nativos) da Universidade de Cambridge (Inglaterra).
A mesma universidade também oferece o DELTA e o DOTE, com programas
mais completos que o CELTA e o COTE, respectivamente.
- Acima disso vêm os mestrados em TESL, TEFL ou TESOL, qualificação
ideal para diretores e orientadores pedagógicos de escolas. Mais
recentemente universidades britânicas passaram a oferecer o TEYL
(Teaching English to Young Learners) um programa de mestrado volado
ao ensino de línguas na infância.
- Algumas universidades norte-americanas também oferecem programas
de doutorado (Ed D e PhD) em TESOL, TESL, Second Language Acquisition,
Applied Linguistics, e Educational Linguistics, os quais conferem
ao candidato a mais alta qualificação existente atualmente
na área de ensino de línguas. Atualmente existem nos Estados
Unidos cerca de 165 programas de mestrado nessa área, e 29 de doutorado.
Boa sorte!
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #380: Estive lendo no seu site sobre as
formas de se fazer a parte legal para uma escola de inglês. -A princípio
eu me dedico somente ao ensino da lingua inglesa e não tenho escola
registrada, porém gostaria de saber se caso eu queira me qualificar
como prestador de serviço autônomo, se as empresas aceitam
este recibo de pagamento a autônomo, pois tenho algumas empresas
interessadas, porém eles precisam de recibo. Ou seja, se este recibo
pode ser válido para a empresa. Eu sei que vocês talvez me
respondam que eu tenho que perguntar isto às empresas, mas resolvi
perguntar antes a vocês, pois vejo que têm alto conhecimento
no assunto. Aguardo sua resposta. Obrigada "Silvia Gubert" <silgubert*uol.com.br>
Mar 20, 2001
- A: Prezada Sílvia,
- É perfeitamente legal você atuar prestando serviços
a empresas e ser remunerada mediante apresentação de RPA
(Recibo de Pagamento a Autônomo). Lembre-se apenas que o recolhimento
de INSS e IRRF no caso de RPA é responsabilidade da empresa pagadora,
enquanto que no caso do prestador do serviço ter empresa e emitir
nota fiscal, é deste a responsabilidade pelo recolhimento de impostos.
Lembre-se também que o INSS sobre RPA é muito mais caro do que sobre a nota fiscal emitida por sua empresa. Portanto, se você prestar o serviço como autônoma, terá
que dar um bom desconto para permanecer competitiva frente a uma empresa que
presta serviço equivalente e cobra pelos serviços mediante
emissão de nota fiscal. Para maiores esclarecimentos, você
deve procurar um contador qualificado.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #379: Reconhecimento de mestrados no exterior pelo MEC
Olá, meu nome é Eduardo e sou de Goiânia. Este ano estou terminando meu curso de
administração de empresas e seriamente intencionado a fazer um mestrado nos EUA
a partir do ano que vem. Contudo, meu grande receio é chegar aqui e meu mestrado
não ser reconhecido pelo MEC, uma vez que meu interesse está dentre outros voltado
a lecionar em universidades. No que vcs poderiam me ajudar a esclarecer tal dúvida?!
Eduardo César <ecna*ecna.com.br> Mar 14, 2001
- A: Prezado Eduardo,
- Sua preocupação só faz sentido se é sua
intenção trabalhar para o MEC. Se você pretende disputar
vagas no mercado de trabalho, inclusive como docente de universidades,
terá que mostrar conhecimento e competência. Talvez não
precise nem mostrar o diploma. Valorizar o profissional pelo diploma que
possui é o mesmo que julgar a pessoa pela carteira de identidade
que carrega. Veja também Qualificação
x Burocracia.
- Boa sorte. Ricardo - EMB
Prezado Senhor Ricardo,
Inicialmente muito obrigado pela sua pronta resposta. Contudo devo
discordar de sua afirmação. Hoje no Brasil podemos encontrar
basicamente 3 tipos de MBA: aqueles tidos como MBA Executivo que visa a
preparação de profissionais para o mercado de trabalho junto
as empresas privadas e que confere apenas título de especialização;
o MBA latu sensu que tem o mesmo peso, ou seja o de especialização
pós-graduação e que não confere ao indivíduo
o reconhecimento do título de mestre específico à
magistratura; e o MBA stricto sensu devidamente reconhecido pelo MEC que
dá o peso pretendido pelas instituições de ensino
superior, pois quando de sua avaliação junto àquele
Ministério será o quadro de profissionais com tal título
que irá conseguir um maior peso em sua pontuação.
Assim, podemos ver que no Brasil temos hoje diversos cursos de excelente
padrão, contudo vários profissionais não atingiram
os resultados pretendidos em seus investimentos de carreira face a esta
falta de discernimento quanto a existência de diferenças entre
os cursos ofertados.
Diz ainda o MEC que mestrados e doutorados feitos no exterior só
terão reconhecimento no Brasil uma vez intermediado por Universidade
brasileira; "estudos realizados no exterior deverá se submeter
a reconhecimento por universidade brasileira que possua curso de pós-graduação
avaliado e reconhecido, na mesma área do conhecimento e em nível
equivalente ou superior (art. 48, da LDB)" <http://www.capes.gov.br/legislacao/index.html>.
Desta forma, como podemos verificar, apesar dos EUA estarem milhas à
nossa frente quanto a qualidade de ensino superior pós-graduação
não trata-se ainda de uma segurança premente a conquista
de um diploma junto a Universidades daquele país. Temos ainda que
romper as barreiras do protecionismo brasileiro que contraditoriamente
emperra a melhoria técnica profissional de seus próprios
compatriotas.
Isso posto volto a indagar: Têm os senhores conhecimento destas
distinções? E em caso de afirmativo que caminhos disponibilizam
ou indicam no sentido de facilitar e assegurar o reconhecimento do valoroso
diploma conquistado num país de primeiro mundo? Cordiais saudações
e sucesso! Eduardo César Nunes de Almeida Goiânia-GO March
15, 2001
- A: Prezado Eduardo,
- Muito obrigado por sua completa lição sobre os tipos
de MBA oferecidos no Brasil e sobre a burocracia cartorial na educação
brasileira, assunto este que definitivamente foge de nossa área
de competência e interesse.
- Em primeiro lugar, não vejo discordância em nossas posições;
vejo isto sim importantes semelhanças: ambos reconhecemos a qualidade
do ensino superior em determinados países e questionamos a validade
dos entraves burocráticos bem como a autoridade de quem os cria,
problemas tão comuns na cultura latino-americana.
- Em segundo lugar, acredito que a resposta para sua pergunta está
na sua própria citação da legislação.
Chamo-lhe a atenção entretanto para a redação
exata do parágrafo 3º. do artigo 48 da LDB:
-
- § 3º. Os diplomas de Mestrado e de Doutorado
expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos
por universidades que possuam cursos de pós-graduação
reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível
equivalente ou superior.
-
- Ou seja, não diz que não serão reconhecidos; diz
apenas como podem ser reconhecidos. Vai ver que esse reconhecimento não
passa de um pequeno e simplificado processo burocrático. Certamente
haverão taxas a serem pagas e talvez um professor dessa universidade
brasileira vá entrevistar o candidato para se certificar de que
o mesmo realmente detém conhecimento. Você terá que
descobrir em que consiste este "reconhecimento", junto a uma
universidade brasileira que ofereça mestrado na mesma área.
Se for muito complicado, tente outra.
- Entende-se claramente pela leitura do parágrafo acima da LDB,
que o dito reconhecimento não depende da universidade do exterior
em que os estudos foram feitos, muito menos do país. Depende apenas
da universidade brasileira que fizer o "reconhecimento", cujos
critérios ela define, "no exercício de sua autonomia
técnico-científica e administrativa", como escreve o
CAPES na página da internet que você mencionou. Portanto,
acredito que tudo dependerá do bom senso dos titulares do departamento.
Se este bom senso deixar de prevalecer e lhe colocarem obstáculos
de natureza burocrática, tente outra universidade.
- Finalmente, lembro-lhe que em programas de mestrado e doutorado nos
EUA, é você próprio que determina a ênfase do
programa ao escolher dentre as matérias opcionais, aquelas que mais
lhe agradam. Sugiro, pois, que você faça a escolha de seu
MBA no exterior avaliando os seguintes pontos: custo (tuition + cost of
living), reputação da universidade, grau de dificuldade de
admissão. O ideal é você manter contato mais profundo
com mais de uma universidade, discutindo com o professor orientador de
cada uma os detalhes de cada programa e o que você tem em mente,
para conseguir tomar uma decisão acertada. Não deixe de ler
nossa página MBA nos EUA.
- Boa sorte. Ricardo - EMB
Q #378: Dear Ricardo,
I'm a foreign exchange student in the USA and I've been living here
for 7 months now. I know a reasonable amount of vocabulary, including slangs,
regionalisms, etc. However, I'm not really good at pronunciation. I still
can't hear the difference in the endings of "thAT" and "gET",
or between "End" and "And", and so on. Would the correct
way of saying "AT" rhyme with Pé (português)? Another
question: How do you say "order"? It seems to me that the "d"
is prounounced differently than in "disk", for example. Do you
think there is a Portuguese word which has the same "ae" sound
as English, so that I could use it as a parameter to pronounce "ae"
correctly? When I try to say for example "I know WHERE YOU ARE"
it sounds like my "r" gets a weird sound, kind of to strong.
Last question: Do you know any Brazilian who has completely lost his/her
accent after living in the USA? Your site is excellent" Congratualions
for the Great job! Daniel <mikeba*csufresno.edu> - Fresno California.
Mar 10, 2001
- A: Dear Daniel,
- The sounds of one language are not necessarily the same as the sounds
of the other. Especially vowel phonemes, for not having distinct points
of articulation like the consonants, and for being realized on a continuum,
represent a persistent problem for speakers of all languages that do not
have as large a number of vowels in the spectrum as English. Therefore,
you cannot use the sounds of Portuguese vowels as a reference for the pronunciation
of English vowels. If you look at the chart on English
and Portuguese Vowel Phonemes Compared you will see that the sound
of /æ/, as in "cat", lies between /é/ of
"pé" and /a/ of "lá". The
word "order" shows a phenomenon known as flapping
rule.
- Regarding the pronunciation of the English retroflex /r/, take a look
at English and Portuguese Consonant Phonemes
Compared.
- Regarding foreign accent, for most learners it remains forever unless
the learner is immersed in the foreign language for about a year before
the age of 12. The problem doesn't seem to be the having of a foreign accent,
but the degree of it. If the degree of foreign accent is above a certain
level, it can compromise the person's social acceptability in the environment
of the foreign culture. The degree of foreign accent depends on several
factors, like: learner's age when acquisition started, motivation and dedication
to imitate, hearing accuracy, etc. Thank you for visiting our site.
- Sincerely, Ricardo - EMB
Q #377: Oi Ricardo, gostaria
de parabenizar você e sua equipe pela sua bela iniciativa na Internet.
Faço traduções em inglês e achei muito interessantes
as dicas em seu site. Gostaria de saber uma coisa: um dia um Americano
disse a uma amiga minha "you have wrapped me around your finger"
ou "you have me wrapped around your finger" mas ela não
tinha certeza de qual expressão ele usou. Você saberia dizer
qual é a expressão correta e o que ela significa? Eu disse
a ela que talvez ela o tivesse conquistado. Estou correta? Não achei
uma definição para isso no dicionário. Falando nisso,
você teria algum bom livro sobre expressões idiomáticas
e/ou phrasal verbs para indicar? Sempre me deparo com esse tipo de pergunta.
Agradeço a atenção.
Atenciosamente, Daniella Vezozzo <DaniellaV*cashflowrecebiveis.com.br>
Mar 8, 2001
- Prezada Daniella,
- Wrap one around one's finger / twist one around one's little finger
/ turn one around one's little finger - estas 3 formas são sinônimas
e significam ter total controle sobre alguém, fazer o que bem entender
com alguém. Sobre idioms veja <www.sk.com.br/sk-perg8.html#235b>
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #376: Com pós-graduação mas sem fluência
Ricardo,
Sou graduado em Letras Português/Inglês pela Uni...., Universidade
Estadual do .... Neste momento estou fazendo especialização,
na própria Uni..., em Linguística Aplicada ao Ensino
de Línguas Estrangeiras. Visitei o seu site e achei muito interessante
e coerente a sua postura educacional no ensino de ESL. Parabéns.
As falhas e os vícios existentes no ensino de inglês no Brasil
são realmente grandes. Porém, é um processo difícil
de sofrer correções definitivas. Concorda? Estou tentando
ser fluente e possuir proficiência em inglês, a ponto de poder
dizer que sou bilíngue. Está difícil. Tenho muitas
dificuldades com o ouvido e com a escrita. Se tento assistir à CNN,
não consigo entender quase nada. Vendo em você um bilíngue
experiente e um educador qualificado, gostaria de pedir algumas dicas de
como encaminhar a minha sequência no estudo de inglês.
Eu não atuo como professor, sou bancário. Estou tentando
fazer uma boa formação no ensino de ESL para ser professor
no futuro. Se houver condições, quero abrir a minha própria
escola de idiomas. Moro em ..., uma cidade com aproximadamente 200 mil
habitantes. Por último, gostaria de saber sobre cursos para professores
no exterior. Estou pretendendo ir ao exterior em novembro deste ano, 30
dias. Será que consigo voltar fluente?
Por favor, não divulgue este e-mail no site. Um abraço.
J..... <j........*terra.com.br> Mar 3, 2001
- A: Prezado J....,
- Obrigado por sua mensagem.
- Seu dilema é um caso típico e comum. É sabido
que muitos de nossos cursos de letras, aprovados pelo Ministério
da Educação, negligenciam o pré-requisito fundamental
na qualificação de seus egressos: a plena habilidade com
a língua e a cultura que pretendem disseminar. Até mesmo
os cursos de pós-graduação negligenciam este fundamento,
como você mesmo pode testemunhar. Arrisco-me a afirmar que o crescente
desinteresse do público pelas carreiras profissionais voltadas ao
ensino de línguas, deve-se não só à desvalorização
da profissão refletida pelos baixos salários, mas também
pela baixa qualidade da formação acadêmica disponível.
Se cursos de odontologia, medicina e jornalismo só recebem aprovação
e reconhecimento se tiverem instalações como laboratórios
e ambulatórios, onde seus acadêmicos possam desenvolver as
habilidades necessárias, por que cursos de letras não são
obrigados a prover meios para que seus acadêmicos alcancem a habilidade
fundamental em sua formação?
- Se tivéssemos mais professores de línguas competentes
e confiantes em si, teríamos menos cursinhos mercantilistas ocupando
o espaço que é atribuição do ensino fundamental
e médio.
- Discordo de você quanto à dificuldade em se corrigir essas
falhas. Exemplos de outros países demonstram que com pequenos ajustes
burocráticos pode-se alcançar o resultado desejado. Veja
nossas páginas A fraqueza do nosso
sistema educacional, O futuro do ensino de
línguas no Brasil e Language acquisition
em escolas do ensino médio.
- Sobre seus planos de ir ao exterior para alcançar fluência,
receio que um mês seja insuficiente. A capacidade de assimilação
varia significativamente de pessoa para pessoa e depende de uma série
de fatores. Na minha estimativa, você precisaria de 1 a 2 semestres
para alcançar seu objetivo. Leia mais sobre isso em: O
que é talento para línguas? e O
que é um bom instrutor.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #375: TOEIC
Caros senhores,
Estou interessada em preparar-me para o exame TOEIC e estou buscando informações
sobre cursos e/ou professores que possam ajudar-me com relação
a isto. No aguardo de um contato "Renata Cassia Teixeira" <renata.teixeira*telesp.com.br>
Mar 1, 2001
- A: Prezada Renata,
- O TOEIC é mais um dentre tantos exames
de avaliação de proficiência em inglês. Qualquer
pessoa que já tenha feito o TOEIC poderá lhe falar a respeito
e lhe dar boas orientações. Para alcançar um escore alto,
entretanto, você deve ser proficiente em inglês. Não se
iluda com a ideia de preparo específico. Não são
conhecimentos específicos que você precisa demonstrar, mas sim
apenas familiaridade com a língua em todas as suas formas. O TOEIC, principalmente,
é um teste simplificado (mais simples que o TOEFL) que avalia apenas
sua compreensão oral e escrita em cerca de 2 horas.
- A melhor preparação para testes de avaliação
de proficiência em inglês é proficiêcia em inglês.
Mesmo assim, talvez seja uma boa ideia você praticar questões
que simulam o TOEIC. Você encontra materiais preparatórios para
o TOEIC em livrarias com bom sortimento de livros importados ou no site <http://www.toeicmirror.com/>.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #374: Hoje pela primeira
vez dei uma surfada na página de vocês e fiquei realmente
perplexa com tanta informação valiosa. Sou brasileira residente
no Canadá há 2 anos. Estou fazendo o CERTESL na universidade
daqui. Estou fazendo a primeira matéria (TESL 21, overview of
English as a second language). Pretendo voltar para o Brasil e ensinar
inglês. Gostaria de saber se vocês conhecem algum livro, fita,
or whatever, com a intenção de melhorar a pronúncia
de brasileiros com o inglês. Thanks, Patrícia Andrade <tytta*hotmail.com>
Feb 11, 2001
- A: Prezada Paty,
- A pronúncia de uma língua estrangeira é afetada
por vários fatores. Dentre todos, o mais importante é a qualidade
e a intensidade do input recebido. A idade em que a assimilação
da língua tem início e a acuidade auditiva do aluno também
vão determinar a qualidade da pronúncia, mas ambos dependem
do input.
- Num segundo plano de importância temos a conscientização
do aluno a respeito das diferenças. Esta tomada de consciência
se dá melhor se for com ajuda de terceiros, isto é, um professor ou um falante nativo
que identifique e aponte os desvios e que saiba mostrar as diferenças
entre a língua materna do aluno e o inglês. Aqui o uso de símbolos fonéticos é muito útil.
- Não
havendo um professor ou um nativo, o aluno pode recorrer a fitas e livros. Fitas
também oferecem input, mas um input descontextualizado, desligado
de situações reais de interação e convívio,
portanto de utilidade limitada. Assim sendo, não acreditamos que
fitas e livros sejam o caminho ideal para se desenvolver uma boa pronúncia.
- Se você tiver um interesse mais acadêmico nas diferenças
de pronúncia entre inglês e português, leia:
- Avery, Peter and Susan Ehrlich. Teaching American Pronunciation.
Oxford, 1995.
- Ou leia nossas páginas sobre pronúncia:
- Pronúncia
- Considere-se desde já convidada a fazer parte de nossa rede,
quando de seu retorno ao Brasil.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #373: A importância do certificado I
Prezados Senhores,
Primeiramente, parabéns pelo site maravilhoso de conteúdo
educativo.
Uma amiga minha é formada pelo curso "...." e ouviu
um comentário de que como ela já é "formada em
inglês", poderia fazer apenas um ano de faculdade para receber
o diploma de licenciatura. Esta informação é verdadeira?
Se é, como deve ela proceder para conseguir ingressar na faculdade
e fazer um ano, pois o objetivo dela é dar aula em algum curso.
Aguardo uma resposta.
Obrigado, JOSÉ LUIZ VIEIRA DE SIQUEIRA <joluizrj*starmedia.com.br>
Feb 9, 2001
- A: Prezado José,
- A informação não procede. Cursos de informática,
datilografia, patinação, inglês, espanhol, são
todos classificados pelo Ministério da Educação como
cursos livres, não estando sujeitos a qualquer tipo de regulamentação,
não gerando portanto crédito acadêmico. Nem mesmo no
mercado de trabalho certificados de cursinhos têm grande valor, uma
vez que o que se procura é proficiência em inglês, tenha
o candidato ou não um certificado. O velho culto ao documento como
instrumento de comprovação não passa de um vício
da nossa cultura latina. O que vale mesmo é a habilidade adquirida
e demonstrada.
- Além disso, para dar aula na maioria desses cursos de inglês
espalhados pelo Brasil, a pessoa não precisa de diploma universitário
e, dependendo da seriedade do curso, não precisa nem demonstrar plena
competência na língua e na cultura que vai "ensinar".
- Leia O quê é um bom professor
de língua estrangeira? sobre o assunto.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #372: O lado fraco dos cursos de franquia
Sou responsável por uma escola de inglês e estamos passando por um grande problema,
que é a desistência de alunos. Como somos uma franquia, não temos muita liberdade
para mudanças. Mas existe a aula de conversação, e nesta aula poderíanos fazer
alguma coisa diferente. Gostaria de receber informações ou dicas para uma aula
melhor, em que os alunos aprendam e não fiquem desmotivados. Já li quase todo
o site de vocês, também já li o livro " Cem aulas sem tédio". Se puderem me ajudar,
agradeço muito. Carolina <ccaruol*uol.com.br> Jan 31, 2001
- A: Prezada Carolina,
- O problema de vocês não é um problema isolado.
À medida em que cresce a exigência de proficiência em
inglês no mundo moderno, torna-se mais aparente a baixa eficácia
do que a grande maioria dos cursinhos têm para oferecer. Nas páginas
A Responsabilidade da Escola, O
Papel dos Pais, O Papel do Governo
e Rumos para o Ensino de Línguas
você poderá ler mais a esse respeito.
- Existem consultores que a partir de uma auditoria oferecem um plano
de consultoria para desenvolvimento de escolas de inglês. Tais planos
representam um investimento irrisório quando comparado aos benefícios
que podem trazer. Custam menos do que uma mudança na cor da fachada
das escolas da rede, por exemplo. Nosso patrocinador principal oferece
um plano assim. Você já sugeriu isso ao seu franqueador? Todos
os melhoramentos pedagógicos que viessem a ser introduzidos poderiam
vir a beneficiar todos os alunos das demais lojas da franquia.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #371: Estou abrindo
uma escola de idiomas em minha cidade e gostaria de saber como devo proceder
para obter um reconhecimento estadual ou do próprio MEC? Existe
alguma legislação que trata deste assunto? Em que esfera?
Estadual, Federal? Cada secretaria tem uma legislação própria?
Saudações, Klinger <ksouto*argo.com.br> Jan 31,
2001
- A: Prezado Klinger,
- Cursos de línguas são classificados como "cursos
livres" pelo Ministério da Educação, não
estando sujeitos a qualquer tipo de controle nem de reconhecimento. Tampouco
as secretarias estaduais regulamentam cursos livres. Você pode ensinar
inglês assim como pode ensinar informática ou karatê.
Por um lado, isso pode parecer ruim, pois permite a proliferação
dos cursinhos mercantilistas. Por outro lado, qualquer tipo de regulamentação
acabaria entrando no tráfico de influências e servindo apenas
para beneficiar os interesses dos mais fortes em detrimento dos competentes.
Portanto, talvez devamos dar graças a Deus por tudo estar como está.
- Leia aqui a opinião de um dos frequentadores deste site
sobre o assunto: Reconhecimento
oficial. Leia também Como abrir
uma escola de inglês.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #370: Fiquei surpresa ao encontrar tão
vastos conhecimentos nesta área e gostaria de parabenizá-los.
Estou vivendo em Orlando e necessitando aprender inglês ontem. Tenho
inglês básico, consigo me comunicar mas penso que falta muito.
A dificuldade é maior em entender o que dizem, já quando
leio fica melhor. Qual seria o método mais eficiente para memorizar
e aprender o mais rápido possível? Se tiverem material para
venda como vídeos, CDs, etc. ou dicas, por favor me imformem. Também
gostaria de dicas para que pudesse ajudar meu filho a melhorar a leitura,
pois ele está na escola, tem 10 anos e já está se
comunicando e entendendo bem. Desde já agradeço muito e fico
aguardando o help de vocês.
Luciane-Orlando-Fl <Rdgld7*cs.com> Jan 23, 2001
- A: Prezada Luciane,
- Sabemos que línguas não são ciências exatas
e lógicas. Embora possam ser "estudadas" e a respeito
delas possamos adquirir algum conhecimento, proficiência nas mesmas
não depende deste conhecimento, mas sim de habilidades desenvolvidas
e assimiladas na prática através do contato humano, de preferência
com falantes nativos, autênticos representantes da língua
e da cultura. Aqueles que participam de programas de intercâmbio
no exterior durante 5 ou 10 meses são prova disso. Língua
é habilidade; não conhecimento. Língua é convívio;
não é estudo nem decoreba. Esqueça a gramática
e os livros. Não é por esse caminho que passa o verdadeiro
aprendizado da língua. Procure, isso sim, o máximo de contato
humano possível -- fazer compras, resolver seus problemas sozinha,
vivenciar situações reais, fazer amizades, arranjar um emprego,
construir seu próprio círculo de relações,
desenvolver vínculos na comunidade.
- Quanto a seu filho, se já entende e se comunica bem, está
no caminho certo. Domínio sobre a língua escrita é
decorrência da familiaridade com a língua na sua forma oral.
Procure apenas despertar em seu filho o prazer pela leitura. Afaste-o da
televisão e mande-o brincar com os vizinhos entre as horas de leitura.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #369: Li num texto o seguinte: We are
in the same class. We are on the same team. Como definir o uso dessas
prepositions? Fico grata pelo esclarecimento desde já. "Assis
Barbieri Junior" <assisbarbieri*uol.com.br> Jan 21, 2001
- A: Prezada Amiga,
- A sua frustração em entender o uso de preposições
é compreensível. Tanto em inglês quanto em português,
num grande número de ocorrências, preposições
não seguem um padrão lógico ou regular. Não
há portanto resposta para sua pergunta. Leia mais sobre isso em
Preposições: conclusão
final, e muito obrigado pelo exemplo, o qual veio enriquecer nosso
argumento.
- Atenciosamente, Ricardo & Linda - EMB
Q #368: Prezados Colegas,
Primeiramente quero parabenizá-los pelo excelente trabalho e
informações do site. Estava lendo algumas matérias,
e gostaria que vocês me indicassem uma escola boa ou professores
particulares na Mooca, ou no ABC para o aprendizado de lingua inglesa.
Fiz ........ há 2 anos atrás até o intermediário
e preciso voltar o quando antes possível, pois trabalho com exportação.
Falo perfeitamente o espanhol mas preciso aprimorar meu inglês. Aguardo
orientação de vocês. Grata, Marcia Barros "Barros,
Marcia" <barros*bscontinental.com.br> Jan 19, 2001
- A: Prezada Marcia,
- Infelizmente não conhecemos a sua região, muito menos
escolas de inglês de lá. Só podemos lhe dar orientações
sobre o tipo de escola a evitar e como identificar as de melhor qualidade.
Essas orientações encontram-se na página Como
escolher um programa de inglês, a qual você talvez
já tenha lido.
- Em resumo, o professor é quase tudo e o nome da escola é
quase nada. Procure se fazer acompanhar de um amigo ou alguém que
fale inglês muito bem e exija falar com o professor, não um
professor qualquer da escola, mas aquele que será responsável
por você e pelo seu grupo. Se as explicações que lhe
derem enfatizarem muito a qualidade dos materiais ou qualquer outra coisa
irrelevante, desconfie.
- Certifique-se também de que os grupos são homogêneos,
não tanto com relação ao nível de inglês,
mas sim quanto ao perfil e à idade dos integrantes. Isto é,
que não misture adolescentes com empresários, profissionais
liberais ou donas de casa. Grupos de no máximo 4 ou 6 são
melhores do que grupos de 10 a 12.
- Não se esqueça de comparar o preço total, inclusive
materiais, com o número total de horas no semestre. Duas horas de
aula por semana resultam num semestre de cerca de 35 horas no total, enquanto
que 3 horas dão um semestre de 50 horas.
- Finalmente, lembre-se que um programa de inglês no exterior,
além de mais eficaz, pode se tornar economicamente mais viável
quando você medir custos e resultados. Veja Inglês
no Exterior.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #367: Prezado Ricardo,
Estou desenvolvendo uma monografia na área de língua
inglesa. Tenho consultado este site tenho encontrado artigos interessantes
sobre o assunto que irei trabalhar, porém, tenho dúvidas
como proceder para citações autor-data em se tratando de
textos retirados da Internet. Tem o texto A
Psycholinguistic Teaching Approach em português? Gostaria
também de saber algo sobre planejamento lúdico. Grata, "Maria
Horalgisa Nozaki" <horalgisa*hotmail.com> Jan 5, 2001
- A: Prezada Gisa,
- Sobre citações, veja Como
fazer citações de material da Internet.
- Infelizmente não temos o texto "A Psycholinguistic Teaching
Approach" em português.
- Sobre planejamento lúdico, se você estiver se referindo
ao ensino de línguas a crianças, nossa opinião é
que a criança, muito mais do que o adulto, precisa e se beneficia
de contato humano. Crianças têm grande resistência ao
aprendizado formal, artificial e dirigido. Elas só procuram assimilar
e fazer uso da língua estrangeira em situações de
autêntica necessidade, desenvolvendo sua habilidade e construindo
seu próprio aprendizado a partir de situações reais
de interação em ambiente da língua e da cultura estrangeira.
Ao perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala sua língua
mãe, dificilmente se submetem à difícil e frustrante
artificialidade de usar outro meio de comunicação. A autenticidade
do ambiente é mais importante do que o caráter lúdico
das atividades, e ambos, indiscutivelmente, são mais importantes
do que qualquer planificação didática prédeterminada.
- O mesmo é, em grande parte válido para adultos.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006 | JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004 | JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003 | ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002 | ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001 | ABRIL
- JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001 | OUTUBRO
- DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000 | ABRIL - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000 | OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99 | ABRIL - JUNHO
99
JANEIRO - MARÇO 99 | OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98 | JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97 | SETEMBRO 96 - MARÇO
97
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e nós responderemos com a maior brevidade possível. As perguntas
interessantes, juntamente com as respostas, serão publicadas com
o nome do autor.
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