English Made in Brazil
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Schütz & Kanomata - ESL
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ARQUIVO 2 - PERGUNTAS  E  RESPOSTAS  DE  MARÇO  A  DEZEMBRO  DE  97
Este foro é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar, questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor.

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Q #69: Venho pedir sua ajuda para dúvidas a respeito de advérbios e pronones em textos gerais escritos em inglês. Estou com muitas dificuldades nesses assuntos para enfrentar a segunda fase do vestibular da Universidade Federal de Goiás. Obrigado pela atenção.
Willian Rocha <willian*achei.net> Dec 19, 97
 
A: Prezado Willian.
Sua pergunta é um tanto genérica, meio difícil de ser respondida. Muito poderia ser escrito a respeito de advérbios e pronomes. De forma muito resumida, entretanto, podemos dizer que advérbios são palavras que modificam ou acrescentam significado a verbos (daí o nome), a adjetivos, ou a outros advérbios. Exemplos:
No primeiro exemplo carefully modifica o verbo drives. No segundo exemplo, extremely acrescenta significado ao adjetivo careful. Já no terceiro exemplo, very acrescenta significado ao advérbio carefully. É interessante observar que a maioria dos advérbios termina em _ly. É também interessante observar que os advérbios às vezes são periféricos em relação à oração. Isto é, têm uma maior liberdade do que outros elemenos da oração quanto ao posicionamento na frase: Exemplos:
Quanto aos pronomes, trata-se de uma categoria muito grande. Eu suponho que estejas te referindo aos pronomes pessoais (I/me), aos reflexivos (myself), e aos possessivos (my/mine). Nesse caso, eu sugiro que decores as seguintes frases abaixo, as quais contêm o inventário completo de pronomes do inglês, em todas as ocorrências gramaticais possíveis.
Ou se você preferir uma frase mais simples, mas ainda abrangendo as 3 principais formas pronominais (pronome-sujeito, pronome-objeto, e possessivo):
Boa sorte.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #68: Gostaria de saber se é possível ingressar diretamente nos NVQ Colleges da Inglaterra. Meu escore no TOEFL é 590 pontos. Se for possível, como devo proceder para encontrar um curso no qual eu possa me inscrever. Existem cursos na área de finanças, marketing ou sistemas de informações? Eu tenho 22 anos, existe alguma restrição com a idade? Muito obrigado pela atenção.
Cordialmente, Guilherme Ruschel <sruschel*nutecnet.com.br> Fri, 5 Dec 1997.
 
A: Prezado Guilherme.
As informações que temos sobre faculdades profissionalizantes (NVQ) na Inglaterra, limitam-se à cidade de Bournemouth, onde a escola a nós associada atua. Se você conseguiu um escore TOEFL 590, não terá dificuldade nenhuma em alcançar um IELTS 5.5 ou 6, que os NVQs exigem. Portanto, você não depende de treinamento prévio em inglês e não tem razão para limitar-se ao NVQ de Bournemouth. Eu sugiro entrar em contato com o British Council <http://www.britcoun.org/english> ou com o consulado britânico mais próximo para uma gama completa de informações e possibilidades.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #67: Gostaria de esclarecer uma questão que na prática é de fundamental importância para muitos brasileiros que, com pouco dinheiro, escolhem um curso no exterior. Li, neste mês, em uma revista de entretenimento (se não me engano a Marie Claire), que a posse de um visto de estudante para a Austrália, possibilita também o direito a trabalho legal durante o curso neste país. Este critério vale também para os E.U.A., Canadá e Grã-Bretanha ou só mesmo para a Austrália? Sou historiador, tenho 30 anos e trabalho em pesquisa e documentação na área de História. Pretendo viajar depois de fevereiro de 1998 para aprender inglês de verdade. Fui a duas feiras de cursos (dos EUA e da Grã-Bretanha), destaquei alguns, mas ainda não defini exatamente qual seria o melhor lugar. Pretendo ainda ficar o tempo necessário para tal fim, mas por falta de recursos, a possibilidade de trabalho pelo período do curso nestes lugares certamente influenciariam muito na minha escolha. A Austrália não estaria absolutamente descartada (a intenção é realmente aprender inglês, e não me tornar um imigrante), mas a falta de informações sobre este país, em relação a emprego (principalmente), convívio, etc., acabam por torná-lo uma opção secundária. Fiquei um pouco receoso de obter inicialmente esta informação no consulado, a fim de evitar transtornos na concessão de visto. Desde já, agradeço qualque ajuda adicional - a home page já foi de bastante valia.
Um grande abraço, Romero Brito <carboni*nthink.com.br> Fri, 28 Nov 1997.
 
A: Prezado Romero.
Obrigado pela visita. No caso dos EUA, o único tipo de emprego que o estudante pode ter é no campus universitário onde estiver estudando. Esses empregos não são bem pagos e destinam-se normalmente aos alunos dos cursos regulares. Não poderia lhe dizer com certeza se alunos do programa de ESL também teriam acesso a esse tipo de emprego. Além disso, sempre há a possibilidade de trabalho não-oficial. Quando eu morei no estado do Arizona em '86 e '87, trabalhei algumas vezes fazendo faxina na casa de um professor. Em '78, no estado de Minnesota, eu trabalhei alguns dias em reformas de casas, com um amigo que trabalhava nessa área. No caso da Inglaterra, para até 6 meses de estudos, não há necessidade de visto, mas, o estrangeiro que tiver visto de estudante pode legalmente se dedicar a trabalho temporário.
Acredito que seu êxito em arranjar um meio de subsistência em qualquer país depende muito mais de sua habilidade em se relacionar com pessoas e disposição para o trabalho do que em permissão legal. Não acredito que informações obtidas de consulados possam ser de qualquer utilidade prática. Boa sorte.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #66: Please, help me. I never know how and when I have to use "going to" or present continuous for future. Could someone help me ?? Please, Please. Could you show me some examples?
Thank you so much.
Marione <maripm*nutecnet.com.br> Fri, 28 Nov 1997
 
A: Dear Marione,
The present continuous may be used to express future time when the idea of the sentence concerns a planned event or definite intention.
Examples:
Mary has an appointment with a doctor. She is seeing Dr. Smith next Wednesday.
Pete has already made plans. He's leaving at noon tomorrow.
What are you going to do this afternoon? After lunch I'm meeting a friend of mine. We are going shopping.
Verbs like rain or get sick, for example, could not be used in the present continuous to indicate future action because rain and get sick are not planned events. A future meaning for the present continuous is indicated either by future time words in the sentence or by the context.
The simple present is another verb tense that can be used to express future time in sentences referring to events that are on a definite schedule or timetable. These sentences usually contain future time words. Only a few verbs are normally used this way: open, close, begin, end, start, finish, arrive, leave, come, return.
Examples:
The museum opens at ten tomorrow.
Classes begin next week.
The plane leaves at 6 P.M. tomorrow.
Veja resposta #109 para explicações mais completas
I hope this helps you. Regards,
Ricardo - EMB
Q #65: Olá, Ricardo. Bem simpática a sua mensagem. Talking about your site... Gostei bastante, super bem produzido! Até fiquei pensando... como lidamos com a mesma área em locais diversos, certamente temos "a lot" to exchange. Tenho feito alguns projetos bem interessantes com meus alunos, integrando o curso regular com atividades via Internet. Tenho certeza que você também. Que tal conversarmos sobre nossas experiências?
Me conte mais sobre o seu método... Keep in touch, Marcia Lygia Casarin <mcasarin*wenet.com.br> 13 Nov 1997
 
A: Olá, Márcia.
Obrigado pelo elogio ao nosso site. Sobre a metodologia de ensino de nossos patrocinadores, o melhor seria dizer que a memsma segue uma abordagem psicológico-comunicativa. Não acreditamos em ensino padronizado em pacote para línguas estrangeiras, mas sim no ensino pessoal e individualizado.
De acordo com Hutchinson e Waters em English for Specific Purposes (Cambridge University Press, 1987):
Não seguimos portanto nenhuma receita didática pré-determinada. Acreditamos muito mais em language acquisition do que em language learning. Procuramos criar condições ideais para que ocorra acquisition, respeitando o ritmo de assimilação de quem precisa de mais tempo, e explorando o talento dos mais rápidos. Não estabelecemos metas nem limites. Cada um constrói seu desenvolvimento de acordo com seu talento, motivação e disponibilidade. Alunos com talento se beneficiam significativamente da nossa abordagem. Temos presenciado na nossa escola pessoas progredirem de um nível TOEFL 0 a um TOEFL 450 em menos de um ano! Assim como também existem as pessoas que demonstram um ritmo lento e um teto mais baixo, não podendo ser submetidas ao mesmo tratamento. Por esta razão qualquer marcha pré-determinada de Livro 1, Livro 2 dificilmente vai se adaptar de forma ideal às características individuais de cada um.
 
A estrutura de uma língua é demasiadamente complexa, irregular e abstrata para ser categorizada e resumida a um conjunto de regras. Sabe-se hoje que language is primarily speech e que fluency é inicialmente mais importante do que accuracy, e que accuracy é consequência direta de contato com native spoken language e da não existência de affective filters; isto é, deve haver o desejo de imitar e ser igual; deve haver identificação com a cultura.
 
Imaginemos duas pessoas idênticas, com a mesma idade, mesmo talento para línguas e mesma motivação. Uma nós matriculamos na melhor escola de línguas da cidade, e a outra mandamos para um país de língua inglesa para morar com uma família e se envolver com qualquer atividade. Dois anos depois, entrevistamos aquele que estudou na melhor escola de línguas. Ele provavelmente dirá (já ouvi isso muitas vezes): - A escola é muito boa, já terminei o livro 4 e aprendi muito, vocabulário, gramática ... Mas não sei não, eu tenho um problema, me sinto muito trancado. No contato com norte-americanos, me limito a responder perguntas. Não tenho coragem de puxar um assunto. Quando ligo a televisão na CNN, não entendo nem a metade. Em reuniões com estrangeiros, só me manifesto quando a palavra é dirigida a mim; tenho dificuldade em defender um ponto de vista, contra-argumentar.
Entretanto, quando entrevistarmos aquele que acabou de retornar do país de língua inglesa, depois de 6 meses de convívio, veremos que ele fala com naturalidade, desenvoltura e fluência, embora existam ainda limitações de natureza técnica, como vocabulário, determinados tempos de verbo, etc. É uma pessoa que onde ouve inglês sendo falado, é com ele mesmo, tem satisfação de mostrar uma habilidade já adquirida. Enquanto tiver contato com o idioma, continuará a desenvolver a habilidade, de forma auto-suficiente. Se a ele perguntarmos (já que ele é tão bom em inglês): Afinal, quando é que se usa o Perfect Tense e quando o Simple Past, ou se lhe perguntarmos para explicar melhor os tais de verbos modais, ele responderá: Não me pergunta uma coisa dessas, eu não sei nada; nunca estudei isso, eu só sei é falar.
O ensino de línguas efetivo é aquele que, ou leva o aluno ao exterior, ou busca proporcionar ao aluno uma experiência muito parecida com aquela que a pessoa tem ao conviver em meio à cultura estrangeira, sem viajar. Com a crescente globalização do mundo aumenta a facilidade de convênios com universidades ou outras entidades do exterior. Isso possibilita programas de intercâmbio cultural de vários tipos, colocando alunos de inglês em contato direto com estrangeiros native speakers, e possibilitando assim a assimilação do idioma em situações reais de comunicação. O ensino de línguas efetivo é aquele que proporciona uma experiência de convívio social num clima de descontração e amizade, e não aquele que submete o aluno a um pacote didático pré-determinado. É aquele que possibilita ao aluno encontrar o meio ideal para construir seu próprio aprendizado, adequado a seu ritmo e modelado de acordo com seus interesses. Instrutores devem ser orientados a criar um clima de descontração e amizade no grupo, construindo um relacionamento com cada aluno individualmente, constantemente proporcionando-lhes comprehensible input. Esta abordagem é fortemente inspirada nas teorias de Krashen, Piaget, Chomsky, e no construtivismo.
Nas nossas páginas:
<http://www.english.sk.com.br/sk-metho.html>
<http://www.english.sk.com.br/sk-mthen.html>, você encontrará mais sobre a metodologia de trabalho de nossos patrocinadores.
Ficarei no aguardo de comentários.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #64: Caros senhores, eu estou interessanda em gírias e expressões idiomáticas em inglês, mas não acho nenhum livro ou site que ma ajude, então gostaria de saber se podem me ajudar.
Cordialmente, Nadine Sickermann <traduz*openlink.com.br> Sep 22, 97
 
A: Prezada Nadine.
Você encontrará uma lista de mais de 200 expressões frequentemente usadas no cotidiano que apresentam um contraste significativo entre português e inglês, na nossa página: http://www.sk.com.br/sk-idiom.html. Além disso, se você digitar a palavra slang em um guia de busca como por exemplo o Alta Vista ou o Google, você encontrará provavelmente centenas de home pages voltadas ao assunto. Também existe um livro editado no Brasil:
Schimidt, M. A. e Hainfelder. Dicionário Português-Inglês de Locuções e Expressões Idiomáticas. Casa Editorial Schimidt Ltda. São Paulo.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #63: Caros amigos.
Gostaria de saber o autor do excelente livro "Is that what you mean ? " vol. I, II e onde posso comprá-lo via Internet. Aproveito a oportunidade para antecipar os meus melhores agradecimentos. A home page continua CADA VEZ MELHOR - há 1 ano atrás pude navegar por ela, agora ela está melhor ainda - continuem assim - parabéns.
Muito Obrigado, Sandro Fenelon BH-MG <sfenelon*inetminas.estaminas.com.br>
 
A: Prezado Sandro,
desculpe a demora em responder. O melhor site onde você encontra referências sobre livros e pode comprá-los, é http://www.amazon.com. Seria aconselhável entretanto ter o nome do autor. A propósito, sobre que assunto trata o livro? Também nos interessamos por bons livros.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #62: A home page de vocês é excelente, parabéns! Tenho uma dúvida que gostaria que vocês me esclarecessem. Qual destas frases seria a correta: I'm a big fan of yours ou I'm a big fan of you ? Abraços,
Wagner J. <wagsal*base.com.br> Aug 29, 1997
 
A: Prezado Wagner.
A primeira forma é correta: I'm a big fan of yours.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #61: Diferenças entre American English (AmE) e British English (BrE)
Oi, tenho uma dúvida sobre o inglês... quais são as diferenças entre o inglês britânico e o americano? (vocabulário, gramática, pronúncia, etc.). Engest <engest*connect.com.br> Aug 26, 1997
 
A: Prezado amigo.
De forma semelhante ao que se observa no português do Brasil quando comparado ao de Portugal, as diferenças são principalmente na pronúncia, mas podem ser observadas também no vocabulário, na ortografia, na gramática, até mesmo pequenas diferenças culturais. Devido aos fortes laços comerciais e políticos que sempre houveram entre Inglaterra, EUA e Canadá, entretanto, as diferenças entre britânico (BrE) e americano (AmE) são menores do que as diferenças hoje observadas entre os dialetos do Brasil e de Portugal.
Considere também que a classificação "americano" e "britânico" tende a ser imprecisa, uma vez que dentro de cada um pode se identificar dialetos com diferenças tão acentuadas quanto as observadas entre eles. Ou seja, teríamos que conceituar British e American mais precisamente, o que certamente excluiria outros, o que, por sua vez, comprometeria a validade do nosso estudo.
A título de ilustração, apenas, veja que no plano de vocabulário, a comparação fica mais fácil. Leia nossa página: <http://www.sk.com.br/sk-usxuk.html>
Há também diferenças na ortografia. Ex:
       American: theater, organize, color, defense, check
       British:    theatre, organise, colour, defence, cheque
Contrastes gramaticais são menores. Apenas como exemplo, podemos citar a tendência nos Estados Unidos a substituir o Perfect Tense pelo Simple Past. Exemplo:
England: Have you already seen that movie?
US:        Have you already seen that movie? ou Did you already see that movie?
Do ponto de vista de quem procura alcançar proficiência em inglês como língua estrangeira, entretanto, essas diferenças não devem representar maiores preocupações.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q #60: Existe uma expressão popular, creio que brasileira, para dicionário que é MATA BURRO. Há alguma expressão parecida em inglês? Abraços do Erny. "ERNY MEINHARDT JR." <MEINHARDT*EQ.upc.es> Aug 22, 1997
 
A: Prezado Erny: Sinto muito, mas acho que não existe nenhum equivalente em inglês à nossa expressão mata-burro ou amansa-burro. Perguntei a um norte-americano de 25 anos da Califórnia e a uma norte-americana de 29 anos da Pennsylvania. Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #59: Defender tese is defend thesis in Enghish ? Thanks. Adriana Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br> Aug 19, 97
 
A: That's right. In the U.S. you defend a thesis for a master's degree and a dissertation for a doctor's degree. I'm afraid that in England it's the opposite.
Regards, Ricardo - EMB

Q #58: Genitivo e adjetivação de substantivos
Tenho sempre dúvida sobre como usar 'possessive forms'. Por exemplo: Departamento de História Oral. Qual a melhor forma? Oral History Department, Department of Oral History, ou Oral History's Department?
Não sei se é o mesmo caso, mas em: Associação Brasileira de Professores de História, seria melhor: Brazilian Association of History Teachers, History Teachers Brazilian Association, History Teachers' Brazilian Association, ou Brazilian Association of History Teachers', ou nenhuma delas? Enfim estou confusa.. Ruland <ruland*usa.net> July 20, 97
 
A: Prezada Ruland (é esse o seu nome?).
Boa pergunta. Para respondê-la, vamos considerar dois aspectos: 1) adjetivação de substantivos e 2) genitive.
 
1) Adjetivação de Substantivos: O inglês é uma língua que se caracteriza, por um lado, pela rigidez na estruturação das frases; e, por outro lado, pela elasticidade funcional das palavras. Vejamos a palavra stone, por exemplo:
Como decorrência dessa versatilidade funcional de palavras em inglês, todo substantivo pode ser usado como se adjetivo fosse. Quando um substantivo estiver na função de adjetivo, o normal é ele ocorrer na forma singular (ex: brick house), uma vez que adjeditos em inglês são invariáveis, mas pode também ocorrer no plural (ex: savings account, arms control, sports club). Além disso, é comum em inglês a ocorrência de múltiplos substantivos adjetivados numa mesma frase modificando o mesmo substantivo. Ex:
2) Caso Genitivo: É a figura gramatical que estabelece normalmente uma relação de posse entre dois substantivos. Existem três formas de genitivo: o -'s genitive, o of-genitive e o double genitive. O contraste em relação ao português encontra-se principalmente no -'s genitive, e no double genitive; o of-genitive é igual ao português.
Agora, então, respondendo suas perguntas:
 
1) Departamento de História Oral:
- Podemos optar pela adjetivação de Oral History: Oral History Department (sounds more informal).
- Podemos também optar pelo of-genitive: Department of Oral History (sounds more formal and more appropriate in this case).
- Dificilmente poderíamos optar pelo -'s genitive.
 
2) Associação Brasileira de Professores de História:
- Não podemos optar pela adjetivação de History Teachers. O substantivo History já está adjetivado e já temos o adjetivo Brazilian modificando o substantivo Association. Portanto, History Teachers Brazilian Association soa estranho ao ouvido devido ao excessivo número de adjetivos modificando o mesmo substantivo.
- Podemos (e devemos) optar pelo of-genitive: Brazilian Association of History Teachers. Esta forma traduz melhor o verdadeiro sentido da expressão. É uma associação que congrega um determinado tipo de professores. Ou seja: o tipo de profissionais que a associação representa é mais relevante do que a posse que este grupo de profissionais detém sobre sua associação.
- Portanto, embora gramaticalmente possível, eu não usaria History Teachers' Brazilian Association, a não ser que eu quisesse enfatizar a categoria profissional e não a organização, como por exemplo no título de uma matéria jornalística: Workers' Association Created.
- O double genitive (Brazilian Association of History Teachers') neste caso seria inviável (ungrammatical) porque History Teachers não é definido; refere-se a uma categoria genérica.
Obrigado por sua visita ao nosso web site e disponha sempre de nós.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #57: Estou procurando um bom dicionário português-inglês e ficaria grato se pudessem me indicar algum. "Riobaldo" <riobaldo*hotmail.com> Jul 15, 97
 
A: Prezado Riobaldo.
Obrigado pela visita ao nosso web site. Nós aqui temos uma vasta coleção de dicionários de inglês monolíngues, quer dizer, inglês - inglês, porque eles são mais úteis do que os bilingues. Além disso, em tratando-se de português, devido a sua pouca expressão internacional, pouco incentivo existe para criação de excelentes dicionários. Dos dicionários bilingues (português - inglês) grandes (tamanho é documento em se tratando de dicionários) que conhecemos, meu preferido é o de James Taylor da editora Record. O seu correlato inglês - português, assinado por Antônio Houaiss, também é bom, porém tem um grave defeito: não apresenta a transcrição fonética das palavras do inglês. Além destes, também usamos frequentemente:
Você também encontrará um modesto trabalho sobre a multiplicidade de sentidos de palavras do português (português - inglês) na nossa página Ambiguidade Léxica e outro sobre contrastes idiomáticos em expressões comuns do cotidiano na página Locuções e Expressões Idiomáticas.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #56: Sou brasileira, psicóloga formada pela USP, e estou vivendo nos U.S. há um ano e meio (San Francisco, CA). Estou terminando meu Graduate Certificate Program in Conflict Resolution e estou pensando em fazer um Mestrado por aqui, mais especificamente um M.A. in Applied Psychology with Industrial/Organizational Concentration at Golden Gate University. (O programa possui 36 units). Não estou certa se este degree será reconhecido no Brasil. Como é feita esta comparação? Quando voltar ao Brasil, poderei dizer que tenho um "mestrado" em Psicologia Organizacional? Qual é a comparação feita entre M.A or any Master's Degree e os mestrados no Brasil (latu-sensu e strictu-sensu)? Sobre o reconhecimento de mestrado feito nos U.S. pelo Brasil, gostaria também de saber se adquir este mestrado aqui poderia ter grande ou importante impacto em minha carreira profissional, visto que teria que gastar um bom dinheiro (cerca de US$15000.00 no meu programa) para isso? Obrigada. Aguardando ansiosamente sua resposta e agradecendo desde já sua atenção, Luciane Lima <luzinha*aol.com> or <llima*ggu.edu> Jul 9, 97.
 
A: Prezada Luciane.
Obrigado pela visita ao nosso site. Um Master of Arts ou um Master of Science, pelo que me consta é equivalente aos mestrados do Brasil, e muito provavelmente recohnecido aqui. Eu diria até que é mais do que reconhecido, se bem que eu não sei exatamente a que tipo de reconhecimento te referes. A julgar pelo nível de qualidade das universidades norte-americanas, e comparando este nível com o nível médio das universidades brasileiras, poucos duvidariam do preparo superior de alguém que tenha estudado nos EUA. Existem entretanto certas organizações profissionais que, voltadas mais à defesa dos interesses econômicos de seus membros do que ao desenvolvimento científico, possam vir a colocar entraves de ordem burocrática ao profissional que possui diploma de universidade estrangeira e pretende exercer sua profissão aqui. Mas de uma forma geral, eu não tenho a menor dúvida de que um MA em Psicologia em universidade norte-americana teria um impacto muito favorável na sua carreira profissional, seja em que país for. Boa sorte em teus estudos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #55: Gostaria de saber se vocês podem me informar sobre um bom curso de inglês americano em CD para computador. O curso deve possuir um vocabulário de pelo menos 500 palavras e ter possibilidade de gravação para comparação de pronúncia. Será utilizado por um garoto de 10 anos com ajuda de adulto com conhecimento de inglês.
Adenone Diniz Costa <adenone*bbs.cultura.com.br> Jul 6, 97.
 
A: Prezado Adenone.
Não conhecemos a fundo todos os materiais de ensino existentes; materiais esses que são publicados quase que diariamente.
Podemos entretanto lhe oferecer uma opinião: Talvez o segredo ou a chave do sucesso não esteja em um determinado conjunto de CDs, fitas ou de livros, em curso via Internet, nem em uma determinada metodologia, mas sim no interesse, motivação e perseverança da pessoa, e principalmente no contato que a pessoa mantém com a língua falada e com a cultura através de convívio humano.
Ninguém é mais responsável pelo aprendizado (principalmente em línguas) do que o próprio aluno. Além disso, habilidade em língua estrangeira é sempre decorrência de interação humana. Um cérebro precisa de outro com o qual interagir criativamente, e através deste exercício desenvolver gradativamente a habilidade de forma natural e completa. Dessa forma, em primeiro lugar recomendamos contato humano. A máquina auxilia mas não realiza. Isto não significa entretanto que fitas, livros, CD-ROMs e cursos pela Internet não ajudam. Pelo contrário, principalmente fitas podem ajudar a desenvolver a percepção auditiva do aluno e familiarizá-lo com a característica fonética do inglês. Tanto fitas de audio, videotapes, filmes em inglês, ou música podem constituir-se em materiais úteis, principalmente para adultos.
Já a criança tem mais resistência ao aprendizado artificial. Ela só procura assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade. A criança, mais do que o adulto, precisa de contato humano. Além disso, só crianças conseguem assimilar uma segunda língua sem sotaque. Isto torna a qualificação do instrutor de fundamental importância. Além de habilidade no plano afetivo, o instrutor deve ter um domínio do idioma, equivalente ao de língua materna; melhor ainda se for um native speaker e tiver dificuldade com a língua materna da criança, pois isto possibilita a inversão de papéis fazendo a criança sentir-se as vezes superior e desenvolvendo-lhe a autoestima. Se o instrutor falar inglês com sotaque e com pobreza idiomática, a criança o assimilará, e talvez para sempre.
Veja aqui mais sobre aprendizado de crianças.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #54: I am a secretary for a company in SP. I have one more question: A friend of mine has just been promoted to a post of manager here. He is now in charge of the "Gerência de Engenharia de Fábrica e Produção". Please inform how can I describe his job in English (Plant - Manufacturing Engineering?!? Manager). Thanks in advance. Vera - "RCT Componentes Eletrônicos Ltda." <rct*mandic.com.br> 1 Jul 1997
 
A: Hi Vera. What about Engineering Department Manager? Or Factory Chief Engineer? There is no standard. It's like giving a name to a child. Depends on personal preference.
Take care and keep in touch, Ricardo - EMB
Q #53: Gostaria de obter maiores informações de como fazer para ficar 01 ano no exterior estudando inglês. Tenho 25 anos e inicialmente pensei no Canadá, mas gostaria de ter algumas dicas de outros países. No aguardo de uma resposta, agradeço. <juliana*correionet.com.br> 24 Jun 1997
 
A: Prezada Juliana. Obrigado pela sua visita ao nosso web site e desculpe a demora em responder. Se você quiser ficar nos EUA ou Canadá por um ano, você terá que obter um visto de estudante ou um visto J-1 para estágios remunerados, a não ser que não se importe de ficar lá ilegalmente. Tem muita gente nessa situação. Já para a Inglaterra, não precisa de visto.
Se você quiser obter um visto de estudante terá que matricular-se numa escola credenciada a emitir o documento I-20, com o qual você obtém o seu visto. Uma vez que você pretende ficar mais tempo, aconselho buscar uma escola que seja barata, mesmo que não seja muito boa. Afinal, é no convívio com as pessoas e com a cultura que a assimilação da língua estrangeira melhor ocorre. As escolas mais baratas de que temos conhecimento são nos EUA e custam em torno de 350 dólares por semana, incluindo estadia em casa de família. Se você der uma olhada na nossa página: <http://www.sk.com.br/sk-esl.html> você encontrará orientações e centenas de endereços de escolas de ESL nos EUA e explicações adicionais sobre estudos no exterior.
Para conseguir um estágio remunerado, é quase que imprescindível que tenhas um bom nível de inglês. Dê uma olhada na nossa página <http://www.sk.com.br/sk-estag.html>.
Quaisquer dúvidas, entre em contato conosco novamente.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #52: Sou estudante de turismo e gostaria de saber se existe algum curso no exterior voltado para esta área. De preferência de 2 a 3 meses. Estou realmente interessada. Se puder me mande informações.
DANIELLE MELO <melo*vip-cgr.com.br> 21Jun 1997
 
A: Obrigado pelo seu interesse na nossa home page. Não temos informações sobre cursos profissionalizantes em geral, nem sobre turismo. Temos entretanto informações sobre cursos de EFL (English as a Foreign Language) que além de aulas de inglês genérico, oferecem aulas de ESP (English for Special Purpose), as quais são direcionadas a diferentes áreas profissionais. O aluno pode escolher entre Direito, Engenharia Elétrica, Informática, International Business, Turismo, etc. Ë o caso do Bournemouth International Language College (BILC) da Inglaterra, que nossos patrocinadores representam aqui no Brasil. Você encontrará mais informações sobre o BILC na nossa página: http://www.sk.com.br/sk-bilc.html. Se você achar o programa do BILC interessante e quiser mais informações, estamos à disposição.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #51: Substantivos pluralizados na função de adjetivos
Gostaria, por gentileza, de que me esclarecessem a seguinte dúvida: em que situações deve-se usar os adjetivos no plural como neste exemplo: first wives club. Isto está gramaticalmente correto? glaucogj <glaucogj*dglnet.com.br> Fri, Jun 20, 97
 
A: Prezado Glauco.
Sua pergunta denota bom conhecimento da língua. Esta é uma questão muito sutil, nem sempre percebida. Embora incomum, o uso de plural nouns na função de adjetivo pode ocorrer em inglês. Na adjetivação de um substantivo, o normal é usar a forma singular, uma vez que adjetivos em inglês são invariáveis. Tenho entretanto visto com certa frequência casos como o que você mencionou, especialmente no inglês britânico. Por exemplo:
  savings account
  sales representative
  sports car
  dinners club
  customs officer
  grants committee
  arts degree
  American Translators Association
  animal rights campaign
  arms race

Sempre que perguntei a native speakers, a resposta foi categórica: - It sounds grammatical to me, sim, me soa bem, então está correto neste caso. Isso bem demonstra a extrema flexibilidade funcional das palavras em inglês.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q #50: Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela MELHOR homepage de INGLÊS que já encontrei na Internet. Realmente ela é inovadora e acima de tudo fêz com que eu aprendesse muito. Estou aqui na Flórida (University of Florida), já vai fazer seis meses, fazendo um trabalho de pesquisa sobre doenças de plantas. Tenho 22 anos de idade e durante a graduação em Agronomia estudava inglês, mas não do jeito que gostaria de ter feito. Hoje, posso dizer que sei falar um pouquinho, mas não o tanto que gostaria. Recebi uma proposta do meu orientador aqui para fazer o meu doutorado, assim que terminar o meu mestrado em Vicosa, o qual iniciarei o ano que vem. Ainda não dei uma resposta para ele, pois ainda estou pensando sobre o assunto. As vezes, sinto-me preocupado quanto ao meu inglês, pois não sei se darei conta de aprender "tudo" em pouco tempo. Após esta rápida explicação sobre a minha situação, gostaria que respondesse algumas dúvidas perturbantes à minha consciência: a) Terei que fazer o Toefl e qual devera ser o escore a ser obtido?; b) Quanto a avaliação, a abordagem se limita a situações diárias da vida de uma pessoa? Se sim, como fica o INGLÊS técnico, já que o aluno irá frequentar um ambiente de estudo?; c) Como ter uma boa eficiência na minha aprendizagem (professor particular, estudo by myself, etc...?. Estou indo para o Brasil daqui a um mês, assim gostaria de obter uma resposta rápida, as soon as possible.
Thank you; Fabricio de Avila Rodrigues <LLIANG*GNV.IFAS.UFL.EDU> Fri, Jun 13, 1997
 
A: Prezado Fabrício.
Obrigado pela visita à nossa home page. Em primeiro lugar, meus cumprimentos por ter sido incentivado pelo seu orientador a fazer um doutorado. Isso significa que você deve ter talento.
O escore de TOEFL exigido por universidades norte-americanas para graduate school varia de 500 a 600. Você deve aproveitar que está aí para se informar qual é o escore mínimo da University of Florida. O TOEFL enfoca um inglês normal, com uma leve ênfase em assuntos acadêmicos, principalmente na parte de reading comprehension. O bom é que você pode fazer o TOEFL quantas vezes quiser. Você encontrará mais informações sobre o TOEFL e uma descrição aproximada do significado de um escore TOEFL 600 na nossa página:
          http://www.sk.com.br/sk-toefl.html
Quanto ao seu aprendizado de inglês, one-to-one lessons são sempre melhores, mas normalmente muito mais caras. Aulas em grupos pequenos (4 a 6) também podem ser boas. Na escolha de um programa de treinamento em inglês, cuidado com o comércio de amadorismo, muito comum no Brasil. Em primeiro lugar, não se deixe influenciar pela propaganda. Quem gasta muito em propaganda acaba economizando em outra coisa. Em segundo lugar, não se influencie pelo nome da escola, mas sim pelo do professor. O fundamental é o instrutor, não a escola. Habilidade sobre uma língua depende de prática no contato íntimo e pessoal com quem fala esta língua com desenvoltura. Plano didático, regras gramaticais, são interessantes mas pouco lhe ajudam a desenvolver a necessária habilidade. Um bom instrutor não precisa ser um native speaker. Se for, melhor, mas não precisa ser. O importante é que tenha no mínimo 1 ano e meio ou 2 de experiência em país de língua inglesa (TOEFL 600+). Pronúncia e entonação corretos são fundamentais para não transferir sotaque ao aluno. Pobreza idiomática é outra limitação frequentemente observada nos tais cursinhos rápidos de língua estrangeira. É desejável também que o instrutor tenha noções sobre diferentes métodos de ensino de línguas e alguma experiência como instrutor. Os competentes normalmente trabalham por conta própria. Uma boa escola paga bem seus instrutores, exige uma graduação mínima do TOEFL, e terá interesse em publicar o nome e o currículo completo de cada um. Poderíamos escrever um livro sobre esse assunto. O mais fácil talvez seja perguntar para alguém que já fala inglês bem.
Veja aqui nossa página sobre como escolher um programa de inglês no Brasil
Boa sorte. Ricardo - EMB
Q #49: Gostaria de obter mais informações sobre Pós-Graduação no Exterior. É para uma pessoa que trabalha junto comigo e gostaria de fazer um curso no exterior. Ele tem 40 anos e gostaria de fazer ou Pós ou Doutorado em Marketing. Se tiver alguma coisa, por favor informe. <raquelcristina*base.com.br> June 9, 97
 
A: Prezada Raquel:
Nós dispomos de informações apenas dos Estados Unidos e Canadá. Lá existem cerca de 150 universidades que oferecem cursos de mestrado ou doutorado em Marketing. Nestes 2 países, estudos acadêmicos são divididos em Undergraduate School e Graduate School. Undergraduate School corresponde aos cursos de graduação no Brasil. São 4-year colleges e conferem um Bachelor's Degree. Qualquer programa acadêmico que se siga após o Bachelor's Degree será no Graduate School, e pode levar o candidato a um Master's Degree (normalmente 2 anos) ou a um PhD (Doctor's Degree) (normalmente mais 2 anos após o Master's).
Veja aqui um comparativo dos sistemas educacionais brasileiro e norte-americano.
Um dos requisitos para estudantes estrangeios a qualquer Graduate School é um escore TOEFL (Test of English as a Foreign Language) mínimo que varia de 500 a 600, dependendo da universidade. Veja nossa página sobre o significado de um escore TOEFL 600: TOEFL600. Além do TOEFL, o candidato deverá fazer o GRE (Graduate Record Examination) ou o GMAT (Graduate Management Admission Test) para mestrados em Administração. Veja mais sobre estudos superiores nos EUA e Canadá nas páginas: http://www.sk.com.br/sk-grad.html e http://www.sk.com.br/sk-mba.html.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #48: Gostaria de saber se existe algum CD-ROM para ensinar a falar a língua japonesa, estou de viagem marcada para o Japão e desesperado. Fico grato por alguma orientação a respeito. Valdecir Souza de Oliveira <ohm*stetnet.com.br> 7 de junho de 97.
 
A: Prezado Valdecir: Nossa professora de japonês esteve no Japão há menos de 6 meses fazendo um curso de especialização em JAFL (Japanese as a Foreign Language). Um de seus professores lá foi justamente o autor de um CD-ROM para o ensino da língua japonesa. As instruções são em Inglês e o disco pode ser encontrado talvez nos Estados Unidos.
É importante lembrar entretanto, que ninguém aprende uma língua a um nível satisfatório apenas com livros, fitas, video-cassetes, ou CD-ROMs. Habilidade em língua estrangeira é sempre decorrência de interação humana. Um cérebro precisa de outro com o qual interagir criativamente e através deste exercício desenvolver lentamente a habilidade de forma completa. A máquina ajuda mas não realiza. O próprio professor autor destes materiais de ensino em CD-ROM defende essa opinião.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #47: Tenho certa dificuldade com o uso dos auxiliares Do, Does, Did, Don't. Gostaria de receber explicações simplificadas sobre o uso dos mesmos. Thanks. João M. Martins <datcrh*npd.uel.br> 4 de junho de 1997.
 
A: Prezado João. O verbo auxiliar do auxilia na formação de frases interrogativas, isto é, perguntas, e frases negativas. Ou seja, se a frase for afirmativa, normalmente não se usa o auxiliar do. Exemplos:
Does é a forma da terceira pessoa do singular:
Did é a forma do passado:
Observe que não se usa o auxiliar do com o verbo to be, nem com verbos auxiliares modais:
Veja mais sobre esse assunto em: http://www.english.sk.com.br/sk-gram.html#BE x DO
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #46: Tenho dificuldades em entender como utilizar adequadamente o Present Perfect (have done, been, gone, finished, lost etc). Sinto dificuldade em entender sua pronúncia em determinadas situações. Como utilizar e entender melhor? Marcos Antonio Valério <veleiro*sercomtel.com.br> Londrina, 29 de maio de 1997.
 
A: Prezado Marcos. Embora o perfect tense não seja um tempo de verbo imprescindível para expressar-se, ele ocorre com muita frequência e imprime uma característica marcante no inglês. O uso correto do perfect tense confere maior elegância ao idioma, tanto no ato de falar como no de escrever. Em relação ao simple past, que normalmente se refere a um determinado momento do passado, o perfect faz uma varredura de algum segmento do passado. Se você der uma olhada na nossa página: Perfect Tense você encontrará um gráfico que procura dar uma ideia visual do perfect. Logo abaixo você encontrará as principais ocorrências do perfect e seus equivalentes em português. A dificuldade provém do fato de que o português faz uso de várias combinações de certos advérbios, preposições, cláusulas adverbiais ou verbos, com o verbo principal no presente, no passado, no gerúndio ou no infinitivo para traduzir o mesmo significado.
A dificuldade de pronúncia está na sutileza de sua presença em frases afirmativas. Como normalmente ocorre com verbos auxiliares, have transforma-se em /v/ e fica aglutinado ao sujeito. O mesmo ocorre com o has que fica reduzido a /s/.
Atenciosamente, Ricardo - English Made in Brazil
Q #45:
Meu nome é José Maria e trabalho com informática, portanto sou obrigado a leitura de textos em inglês. Existe um palavra que já tenho procurado em vários dicionários inclusive técnicos sem resultados. A palavra é data-aware. Qualquer ajuda será bem vinda. E para concluir, qual é o significado de Phrasal Verbs? Desde já muito obrigado. José Maria <jsantos*nutecnet.com.br> May 18, 97.
 
A: Prezado José
1) O significado de certas palavras ou expressões fora de um contexto, isto é, separados do parágrafo ou da frase em que foram encontrados, nem sempre é claro. Para lhe responder com certeza, precisaríamos de um contexto. Mas dá para adivinhar. To be aware significa estar ciente, ter consciência. Deve referir-se a um programa ou dispositivo que é sensível à presença de dados.
2) Phrasal verbs ou two-word verbs são verbos aos quais se adiciona normalmente uma preposição, às vezes um advérbio, o que altera o significado do verbo. Exemplos:
Disponha sempre do English Made in Brazil. Ricardo - S&K 
Q #44: Your site has been useful to me. I would like to thank you all for all the information I can find herein. I was wondering how I could translate the following sentence into English:
He got her pregnant but I am sure he won't "assumir" the baby. = Ele a engravidou mas eu tenho certeza que ele não vai assumir a criança. Nei <lafa*internetco.net> May 17, 97.
 
A: Dear Nei,
I would say: He got her pregnant but I am sure he won't take responsibility for the child.
Ricardo - S&K
Q #43: Conversando com dois professores de inglês, foi-me dito que o exame TOEFL é relativamente fraco se comparado ao Michigan e ao CPE. É verdade? Qual é a aceitação internacional de ambos? Agradeço antecipadamente pela resposta. Reinaldo <reinaldo*br2001.com.br> May 17, 97.
 
A: Prezado Reinaldo
Seria fraco em que sentido? Será que teus professores já fizeram os três para poder comparar? Dois deles são muito conhecidos internacionalmente. O Cambridge Proficiency in English predomina na Inglaterra e Europa, enquanto que o TOEFL predomina nos Estados Unidos e Canadá. O Michigan é de reconhecimento internacional muito menor. Todos têm um único objetivo comum: avaliar a habilidade em inglês daqueles que o falam não como língua materna. Nada mais do que isso. Se um TOEFL consegue detectar a diferença entre o inglês de um falante nativo com grau de instrução superior e o inglês de um estrangeiro que fala muito bem mas que não é nativo, ele é um teste bom que chegue.
O TOEFL é oferecido em 180 países, praticamente todos os meses, dependendo da cidade, enquanto que o CPE é oferecido apenas duas vezes por ano. Aproximadamente 800 mil pessoas fazem o TOEFL a cada ano; a respeito do CPE, não dispomos de informações. Além do CPE, existe também na Inglaterra o IELTS. Se tiveres mais informações sobre os exames de proficiência Cambridge ou sobre o Michigan, favor informar. Veja aqui mais sobre o TOEFL.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #42: Congratulations for your site. I don’t think I’ll ever be able to sufficiently thank you for the information you make available here. I teach English in private classes to business people and sometimes they come up with questions that are far from simple to answer. For example, what equivalent language can I use to translate the word “aproveitar” in the sentence: “Aproveitando sua ligação, como está a Susana?” My prompt answer was something like: “Just to make use of your call, how is it going with Susana?” Thank you and my best wishes. Estevão Almeida <danillo*libnet.com.br> May 15, 97.
 
A: Thank you for your comments, Estevão. In the situations where aproveitando ... stands as a synonym of a propósito ..., you can use the expression By the way .... In some other instances you can use the expression Taking advantage of the situation ....
Regards,
Ricardo - EMB
Q #41: Gostaria de saber qual a variante da língua inglesa mais difundida como segunda língua para estrangeiros, se a americana ou a britânica? Reinaldo <reinaldo*br2001.com.br> May 10, 97
 
A: Prezado Reinaldo
Se você tivesse perguntado qual é o dialeto mais importante ou mais aceito e procurado internacionalmente, eu diria que esta pergunta é difícil de ser respondida sem suscitar indignações. Mesmo assim haveriam maneiras objetivas de avaliar:
Se olharmos para o número de pessoas que falam o dialeto, veremos que os Estados Unidos têm cerca de 250 millhões de habitantes mais 26 milhões de Canadenses que na sua grande maioria falam inglês, e um inglês quase idêntico ao American, enquanto que o Reino Unido tem apenas 57 milhões de habitantes. Considerando que o inglês falado na Austrália, país com 17 milhões de habitantes, não pode ser classificado como British, constata-se uma larga predominância do American sobre o British.
Se olharmos para a abrangência geográfica do dialeto, e se considerarmos que os dialetos da Austrália, Nova Zelândia e África do Sul estão mais próximos do British do que do American, constataremos que a abrangência geográfica do British é maior do que do American.
Quanto à ocorrência desses dois principais dialetos do inglês como meio de difusão de ciências, literatura e cultura em geral, não dispomos de dados para avaliar.
Se avaliarmos pela influência econômica e política do país de origem do dialeto, teremos que nos dobrar ao fato de que os Estados Unidos possuem o maior Produto Interno Bruto do mundo, tanto em valores brutos como em valores per capita.
A sua pergunta, entretanto, é sobre qual seria o dialeto mais difundido no ensino do inglês como segunda língua. Embora não disponha de informações precisas, nos grandes mercados de ensino de inglês como Japão, Coréia e Taiwan, predominam os instrutores norte-americanos de ESL e EFL. Já nos países europeus, predominam os instrutores britânicos.
Hoje também fala-se muito em International English ou Standard English, que se refere a um dialeto padronizado tanto no seu uso como na sua forma de ser ensinado e estudado, e cujo papel é o de língua franca no mundo. Veja ainda: English as the International Language e Monolinguísmo: o Analfabetismo Moderno.
Ricardo - EMB
Q #40: Na frase I went ___ the movies, quais as preposições que completariam corretamente o espaço? Seria possível o uso de at, ou só é aceitável a preposição to?
Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br> May10, 97

A: To is the right preposition. The only situation I was able to think of using the preposition at in the above sentence, would have an entirely different meaning:

In a question like that I think it is necessary to give more context. 
Q #39: Sou estudante de inglês e tenho dúvida quanto à seguinte questão: (Esta questão já lhes havia sido enviada por mim, mas eu gostaria de reformulá-la)
1- The opposite of LITTLE is:
Considerando os conceitos de "oposto" e "simétrico", qual seria ou seriam as possíveis respostas p/ esta questão?
Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br> May10, 97

A: Well, now that we don't have the choice of a lot we must say that the opposite of little is much, but it only works with a certain kind of sentences:

Much is normally not used in affirmative sentences. Therefore, this is not exactly the kind of question I would ask. It focuses on a tricky irregularity of the language. From the standpoint of a teacher whose primary goal is to teach and to help students to acquire communicative skills in a first step by boosting their self-confidence, I would focus on less tricky evaluation tasks. Perhaps questions directed to idiomatic contrasts between the native language and the target language, or questions related to the comprehension of written and spoken language.


Q #38: Considerando o conceito da palavra "opposite", gostaria de saber qual a resposta correta para a seguinte questão:

Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br> Apr 19, 97

A: Prezado Rodrigo,
Parece-me que falta uma frase de exemplo para contextualizar a ocorrência de little. Imagino que você esteja se referindo à locução a little. Neste caso a resposta certa é d). Veja o seguinte:
Veja mais sobre determiners aqui.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #37: My name is Vera. I work for RCT, a company in São Paulo. I would like to know how to use correctly the verbs, because I'm always in doubt when speaking, as how to choose Past Perfect or Simple Past for example. "rct" <rct*mandic.com.br> Apr 18, 97

A: Wow! You can almost write a book about the above subject. But we're not going to leave you without an answer. Let's examine what perhaps is the main problem for native speakers of Portuguese: how to correctly choose between the Simple Past and the Simple Perfect. The best way to do this is to look at examples:

As you can see, both refer to past events. We use the Perfect when the moment in which the event occurred is not known or not relevant. However, if you state in the sentence the moment in which the event occurred, you cannot use the Perfect. You then use the Simple Past. It is also interesting to note that the Simple Perfect in general corresponds to the Portuguese Passado plus the adverbs já, nunca, and ainda não:

If you use the Simple Past when you should have used the Perfect, you won't be totally wrong (especially in American English). It's just a matter of elegance. You can say: The doctor didn't arrive yet. It's OK, but it sounds more elegant if you say: The doctor hasn't arrived yet.
Veja mais sobre o Perfect Tense aqui
Q #36: I am at intermediate level in a school in Osasco - SP and I want to know if there is a possibility of writing to foreigners (Americans or English, no matter the sex or age), who could be interested in exchanging letters or e-mails, just to improve vocabulary and make friends. Vera <rct*mandic.com.br> Apr 18, 97.

A: If you do an Internet search and type the word "pen pal", you'll find many sites where you can get people's E-mail addresses. You will find links to different search sites on the front page of our site. Good luck 


Q #35: Pronomes pessoais em inglês
Sou iniciante em inglês, e gostaria de saber quando utilizo her, him, them, your, etc. Se puder, eu agradeço muitíssimo. Aproveito para parabenizá-los pelo site .... muito bom... <julio.paulino2cd-bbs.umn.com> Apr 17, 97

A: Prezado Júlio,
embora mais fácil do que português por serem em número bem mais reduzido, ainda assim as formas pronominais em inglês representam normalmente um entrave à fluência. Uma maneira prática de resolver este problema é decorar a declinação completa. Veja aqui duas frases simples contendo as principais formas pronominais do inglês, o pronome-sujeito, o pronome-objeto, e as duas formas possessivas:
Já outra frase, um pouco mais complexa, contém um inventário mais completo de formas pronominais, pois inclui todas as funções gramaticais possíveis que cada um dos pronomes pode assumir.
A pessoa que decorar essas frases em inglês, irá dispor de um modelo de uso para cada uma das formas pronominais em todas as funções gramaticais possíveis. É importante decorar as frases completas para se familiarizar com cada uma das formas dentro de cada contexto gramatical. Isso possibilita posteriormente a fácil transferência das formas assimiladas para outras situações.

Veja também a tabela abaixo:

PERSONAL
PRONOUN
Subjective Case
(subject - antes do verbo)
PERSONAL
PRONOUN
Subjective Case
(subject complement - após o verbo)
PERSONAL
PRONOUN
Objective Case
(object - sempre após verbo)
PERSONAL
PRONOUN
Objective Case
(prepositional complement - sempre após preposição)
POSSESIVE
PRONOUN
Determiner or Adjective Function
(sempre antes de substantivo)
POSSESIVE
PRONOUN
Nominal Function
(após verbo)
REFLEXIVE
PRONOUN
(object)
REFLEXIVE
PRONOUN
(prepositional complement)
1st
singular
I like coffee.
It was I who came.
Somebody told me.
She can't live without me.
This is my book
The book is mine.
I hurt myself.
I looked at myself.
2nd
singular
You like coffee.
It was you who came.
Somebody told you.
I can't live without you.
This is your book.
The book is yours.
You hurt yourself.
You looked at yourself.
3rd
singular
masculine
He likes coffee.
It was he who came.
Somebody told him.
She can't live without him.
This is his book.
The book is his.
He hurt himself.
He looked at himself.
3rd
singular
feminine
She likes coffee.
It was she who came.
Somebody told her.
I can't live without her.
This is her book.
The book is hers.
She hurt herself.
She looked at herself.
3rd
singular
neutral
It works.
-
Somebody broke it.
I can't do without it.
The dog ate its food.
-
The animal hurt itself.
The dog looked at itself.
1st
plural
We like coffee.
It was we who came.
Somebody told us.
They can't manage without us.
This is our book.
The book is ours.
We hurt ourselves.
We looked at ourselves.
2nd
plural
You like coffee.
It was you who came.
Somebody told you.
We can't manage without you.
This is your house.
The house is yours.
You hurt yourselves.
You looked at yourselves.
3rd
plural
They like coffee.
It was they who came.
Somebody told them.
We can't manage without them.
This is their house.
The house is theirs.
They hurt themselves.
They looked at themselves.

Atenciosamente. Ricardo - EMB


Q #34: Hi everybody! How do you say: 1) PRESILHA DE CABELO, 2) TIARA DE CABELO. Thanks, NANA - Adriana Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br> Apr 2, 97

A: Desculpa Adriana, mas nós temos limitações também na língua mãe. Eu não sei com certeza o que é uma presilha de cabelo, muito menos uma tiara. O Aurélio dá uma definição para tiara totalmente fora deste contexto. E se eu perguntar para qualquer pessoa, pode ser que a ideia dela seja diferente da tua. Em todo caso, temos em inglês as seguintes expressões:

Atenciosamente. Ricardo - EMB
Q #33: Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-los por este site, é sem dúvida muito interessante e útil. Bom, vamos ao que interessa. Minha dúvida é sobre livros, gostaria de saber se é possivel conseguir alguma gramática de inglês, preferencialmente o falado na Inglaterra, mas que não seja para quem estuda o inglês como segunda língua, ou seja, gostaria de saber se existe alguma gramática que é usada por ingleses, assim como temos as gramáticas em português. Se vocês souberem o nome de alguma, pediria que me enviassem. Ja tentei falar com livrarias especializadas em livros estrangeiros mas eles só possuem gramáticas para inglês como segunda língua. Obrigada, Sandra. <sandrica*via-rs.com.br> Mar 29, 97
 
A: Prezada Sandra.
Livros sobre gramática nos países de língua inglesa tendem a ser talvez menos teóricos e prescritivos do que no Brasil. Por isso eles são predominantemente direcionados ou a estudantes de ESL ou a native speakers que exercem a habilidade de redigir. Existem também obras de caráter essencialmente teórico, como por exemplo as que descrevem a gramática transformacional-gerativa de Noam Chomsky. Nós aqui consultamos frequentemente os seguintes livros:
Todos são interessantes, principalmente os cinco primeiros. Os dois primeiros da lista (Quirk e Huddleston) são provavelmente as obras mais completas que existem sobre a gramática do inglês. O primeiro possui mais de 1700 páginas e o segundo, mais de 1800 páginas.
Ricardo - EMB
Q #32: Como aprender inglês no exterior I
Eu sou um americano com noiva brasileira. Ela chegou aqui nos EUA há duas semanas, e ela está começando a aprender o inglês. Fomos procurando maneiras de eu poder ensinar-lhe a língua na Internet, e achamos seu Web Site. Obrigado pela ajuda que isto nos deu. É um bom começo. Agora, gostaríamos de que nos avisasse de livros e/ou algumas outras referências que possam nos ajudar. Também, eu gostaria de saber o que fazer para iniciar o ensino de inglês a ela. Acredito que deve existir maneiras bem eficientes de poder ensinar. Por favor ajude-me. Por favor, diga-me: para quem está iniciando o estudo de inglês, quanto tempo por dia deve-se estudar a língua? Iremos começar a estudar usando estas informações que encontramos aqui. Gostaria que nos auxiliasse neste ensino. Obrigado.
Ray Manning (Hurricane, Utah, EUA) <rmanning*infowest.com> Mar 28, 97.
 
A: Prezado Ray: Sua noiva está no caminho certo, se é que você não fala português. Agora, se foi você quem escreveu esta mensagem acima, você deve falar português muito bem e, nesse caso, o português é que vai servir como meio de comunicação entre vocês e isto retardará o desenvolvimento do inglês dela. Ela de qualquer maneira vai acabar assimilando o inglês, se permanecer nos EUA, e muito mais e melhor do que se estivesse matriculada na melhor escola de línguas do Brasil.
Sabemos que línguas não são ciências exatas e lógicas. Embora possam ser "estudadas" e a respeito delas possamos adquirir algum conhecimento, proficiência nas mesmas não depende deste conhecimento, mas sim de habilidades desenvolvidas e assimiladas na prática através do contato humano, de preferência com falantes nativos, representantes autênticos da língua e da cultura. Aqueles que participam de programas de intercâmbio no exterior durante 5 ou 10 meses são prova disso. Língua é habilidade; não conhecimento. Língua é convívio; não é estudo nem decoreba. Esqueça a gramática e os livros, principalmente aqueles de "cursinhos de inglês". Não é por esse caminho que passa o verdadeiro aprendizado da língua. Procure, isso sim, proporcionar a sua noiva o máximo de contato humano possível. Se você fala português, não ajude-a muito. Deixe-a fazer compras, resolver pequenos problemas sozinha, vivenciar situações reais. Ajude-a a fazer amizades, arranjar um emprego, construir seu próprio círculo de relações, tornar-se independente.
Click here to see a review of language teaching methodology.
Veja aqui mais sobre nossa abordagem ao ensino de inglês (English text).
Leia aqui considerações sobre aprendizado de línguas.
Conheça a experiência de José Carlos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB


Q #31: Hello Ricardo. Could you please give me the meaning of class ring? Thank you! Luis Alfredo <assis*bis.com.br> Mar 27, 97

A: A class ring is like a graduation ring, a ring that you get when you graduate from high school or college and says the year of your graduation.


PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006  |  JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004  |  JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003  |  ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002  |  ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001  |  ABRIL - JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000  |  ABRIL - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99  |  ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO 99  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98  |  JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97  |  SETEMBRO 96 - MARÇO 97

Mande suas consultas para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As perguntas interessantes, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor.
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