English Made in Brazil
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Schütz & Kanomata - ESL
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE JAPONÊS

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Q #8: Caracteres combinados
Olá,
Estava a procurar símbolos japoneses e reparei que alguns são a combinação de 2 símbolos únicos. Por exemplo, a palavra outono, que é a que eu queria encontrar, tem 2 simbolos diferentes. Gostaria de saber o que significa cada um separadamente.
Espero que me consigam ajudar, obrigado
Cumprimentos, Diogo Sanches - Mar 9, 11
 
A: Prezado Diogo,
Você está certo. Os ideogramas Kanji, muitas vezes, são formados pela junção de dois ou mais caracteres que formam uma palavra.
No caso de "AKI" - outono - o ideograma é uma junção de árvore no lado esquerdo e fogo no lado direito. Isto porque a mudança acentuada de temperatura nesta época do ano provoca uma mudança de cor das folhas para uma tonalidade amarelada e avermelhada, a cor do fogo, como se a montanha estivesse pagando fogo.
Ganbatte!
Takako - EMB

Q #7: English Teaching in Japan
Olá Ricardo,
Vi em seu profile que você já ensinou inglês no Japão. Você ensinava em escolas públicas ou em particulares? Ouvi dizer que é um pouco difícil para quem não é native speaker conseguir um emprego de professor... Parece que muitos alunos ou escolas se preocupam mais com a imagem ou status de possuir um professor nativo do que com a qualidade do mesmo como professor... Inclusive tive notícia de um Americano que teve dificuldade em conseguir um emprego de professor porque era descendente de japoneses, e portanto, não era visto com native speaker... É uma pena, pois estava pensando em fazer alguns cursos de treinamento no exterior para tentar lecionar lá, mas como brasileira não sei se terei alguma chance...Qual foi a sua impressão quando esteve lá?
Obrigada desde já e parabéns pelo ótimo trabalho!
Cassia - Feb 27, 04
 
A: Prezada Cassia,
Realmente, a preferência por professores, não só falantes nativos de inglês, mas também com mestrado em TESOL, é clara e manifesta no Japão. Ser falante nativo e possuir sólida formação acadêmica são pré-requisitos para se conseguir emprego na maioria das escolas. Esse grau de exigência se observa não só no Japão, mas em outros países desenvolvidos, onde o pleno domínio sobre o inglês se impõe como qualificação básica do indivíduo.
Existe no Japão entretanto um forte mercado paralelo para bons professores. Da mesma forma que no Brasil o professor competente tem mais chance de êxito trabalhando por conta própria do que para uma escola de nome e marketing, No Japão, se você for competente mesmo não sendo falante nativo, terá pleno êxito profissional.
Eu trabalhei na região da cidade de Niigata junto a várias escolas como part-timer, mas foi como autônomo que tive maior êxito profissional.
Quanto às dificuldades que estrangeiros descendentes de japoneses encontram na sociedade japonesa, elas realmente existem. Os contrastes entre a cultura japonesa e as culturas ocidentais são profundos. Os japoneses têm admiração e respeito por estrangeiros, tendo para com eles muita tolerância e recebendo-os com extrema hospitalidade. Mostram entretanto dificuldade em entender que pessoas às vezes geneticamente semelhantes são na verdade estrangeiros e deveriam receber o mesmo tratamento.
Veja também Inglês no Japão.
Atenciosamente, Ricardo - EMB

Q #6: Oi Takako e Ricardo
Gostaria de saber, por parte da Takako, sua opinião sobre os romances Shogum e Musashi. Li o prefácio do primeiro livro do Musashi e me pareceu um livro extraordinário e todas as opiniões sobre o livro Shogum dos leitores dizem que é uma boa forma de se conhecer a literatura japonesa. Se você puder me dar mais informações sobre ambas as obras, agradeço. Abraços "Ardyllis Alves Soares" <ardyllis@ibeunet.com.br> Dec 8, 99.
 
A: Prezado Ardyllis,
Tanto Shogun quanto Musashi, ambas as novelas são interesantes. Tratam da vida e da cultura dos japoneses nas eras EDO e MUROMACHI. Apesar de terem sido escritos após os anos de pesquisas sobre a história japonesa, os livros são ficções. Quando se fala da literatura japonesa, temos que começar do século oito, quando foi escrita "Manyou-shyu". Na era EDO, "Nozarashi Kikou" e "Sarashina-Nikki" escritos pelo famoso viajante, poeta e escritor Matsuo Basyou, um dos mais conhecidos da época. A partir da era MEIJI, a literatura japonesa ganha um impulso. Exemplo disso é "Maihime" de Mori Oogai, "Midaregami" de Yosano Akiko, "Bottian" de Natsume Souseki, e muitos outros. Nas últimas décadas, a literatura japonesa ganhou mais flexibilidade na expressão. Uma das obras mais recentes, que foi traduzida em várias línguas, inclusive português, é "Kitchin" (Cozinha) da Yoshimoto Banana. Lembre -se que "Samurai" não é o único aspecto da cultura japonesa.
Atenciosamente, Takako - EMB
Q #5: Oi pessoal,
Parabéns pelo belo trabalho que vocês estão apresentando na sua página. Encontrei-a por acaso ao procurar um "site" em português tipo "pronto socorro" para a língua japonesa. Achei-a tão rica e muito interessante sob todos os aspectos (culturais/históricos/lingüísticos) que uma língua estrangeira (e nossa também) pode nos oferecer. Pelo que me foi possível deduzir das respostas, tanto na área de inglês como na de japonês, a sua equipe é muito bem preparada. Parece-me que vocês tiram um grande prazer do que fazem. Continuem assim. Agora, vamos à minha dúvida sobre a língua japonesa. Aqui em São Paulo, cheguei a terminar o curso básico de língua japonesa na Aliança Brasil x Japão, mas não consegui falar fluentemente por falta de prática. Fiquei uns 5 anos sem exercitar a escrita e a conversção. Esqueci quase tudo. Atualmente, estou rememorando tudo. E surgiram muitas dúvidas. Exemplo: "A flor está dentro do vaso que está em cima do piano." Sei que a frase ..."que está em cima do piano" (piano no ueni arimasu) virá antes da frase ..."está dentro do vaso" (kabin no nakani desu), mas não estou seguro de como fazer a conexão das frases. Como deverá ficar a frase final ? Desde já, muito abrigado. João Rocha São Paulo/SP "Joao Rocha" <jocassr@cyberspace.com.br> Jun 15, 99
 
A: Prezado João,
Obrigado pela visita e pelos elogios ao nosso trabalho. Veja aqui três possibilidades de colocar esta frase:
1) Ênfase na flor: Hana wa piano no ue ni aru kabin no naka desu.
2) Ênfase no lugar: Piano no ue ni aru kabin no naka ni hana ga arimasu.
3) Ênfase no vaso: Hana ga ikete aru kabin wa piano no ue ni arimasu.
Atenciosamente, Takako Kanomata - EMB
Q #4: Oi!! Meu nome é Felipe e sou de São Leopoldo - RS. Sou apaixonado pela cultura japonesa e meu sonho é estudar a língua assim como o Kendô através de um intercâmbio cultural.Sou professor de artes Marciais e de Yoga Científico e intensifico novamente que minha grande realização pessoal será estudar no Japão. Tenho amigos lá mas não sei como proceder. Espero ansiosamente por uma dica, pois adorei muito quando encontrei a página de vocês. Muitíssimo obrigado. Domo Arigatô Goizamaso!!! "Felipe e Wilson" <websky@planet.com.br> Jan 15, 99
 
A: Hajimemashite Felipe san
Desculpa a demora em responder. Para estudar a língua japonesa, não precisas viajar tão longe. Em São Leopoldo, a UNISINOS tem um departamento de línguas: o UNILINGUAS (fone:590-8138) que oferece cursos de japonês em vários níveis. Além disso, a PUC e a UFRGS também oferecem cursos de língua japonesa, e em Porto Alegre tem vários eventos culturais durante o ano todo.
Mas é claro que se puderes viajar para o Japão, será muito melhor. O Consulado Japonês de Porto Alegre (fone:334-1299) também oferece bolsas de estudo no Japão. Os candidatos devem ter um bom conhecimento da língua inglesa ou da língua japonesa.
Finalmente, você pode entrar em contato com uma das escolas de japonês no Japão relacionadas na nossa página: <https://www.sk.com.br/sk-jafl.html>, talvez uma que fique na mesma localidade em que teus amigos moram. Viajar para o Japão com visto de turista dá 3 meses de permanência. Desejo boa sorte e GANBATTE KUDASAI!
Atenciosamente, Takako - EMB
Q #3: Oi Sra.Takako, tudo bem? Tenho duas dúvidas a respeito da grámatica japonesa. Uma é sobre o uso das partículas GA e WA. Sei que ambas servem para determinar o sujeito da frase, certo? Mas qual a diferença entre elas? Quando deve-se usar GA ou WA? A outra dúvida é em relação à estrutura gramatical desta frase: Are wa doko e iku basu desu ka? Ela foi traduzida da seguinte forma: Para onde vai aquele ônibus? Gostaria que a senhora fizesse uma análise desta sentença e me explicasse como ela foi montada. Poderia a mesma frase ser escrita, Are basu wa doko e ikimasu ka? Muito obrigado por ter tirado minha dúvida anterior sobre "futuro". Flávio H. de Almeida <dandaniel@uol.com.br> Jan 13, 99
 
A: Prezado Flávio,
1) A questão das partículas wa e ga tem um certo grau de complexidade.
WA - partícula que indica o tópico ou que serve para indicar pares de elementos contrastivos.
GA - partícula que indica o sujeito, nornalmente com ênfase.
Ex 1: Watashi wa gakusei desu.
         Eu = estudante.
         Watashi ga gakusei desu.
         Eu <-- estudante.
Nestas frases, o significado não se altera muito.
Ex 2: Yamada san wa Rio e iku koto o shiranakatta.
         Sr. Yamada = não sabia (que alguém) ia para o Rio.
         Yamada san ga Rio e iku koto o shiranakatta.
         (Eu não sabia que) o Sr. Yamada <-- ia para o Rio.
Nestas frases, mudaria bastante o significado. Na primeira frase, o Sr. Yamada é o sujeito do verbo shiranakatta, apenas uma pessoa desinformada. Na segunda frase, o Sr. Yamada é o sujeito do verbo iku, portanto a pessoa que vai para o Rio.
Ex 3: Zou wa hana ga nagai.
         Elefante = (tem) nariz <-- comprido.
Neste exemplo, o tópico (sobre o que) é o elefante. "Hana ga nagai" considera-se um conjunto.
GA também pode ocorrer como conjunção:
Ex: Suzuki san wa ikimasu ga Honda san wa ikimasen.
      O Sr. Suzuki vai mas o Sr. Honda não vai.
Também pode-se observar neste exemplo o par de partículas wa usado como elemento contrastivo.
 
2) "Are wa doko e iku basu desuka?" Traduzindo o mais literal possível esta frase, eu diria: "Aquele é o ônibus que vai para onde?" Mas o sentido não mudaria nada se dissermos: "Ano basu wa doko e ikimasuka?" (não "Are basu..."). Os demonstrativos, Kore, Sore, Are, Dore, são normalmente ligados direto com as partículas como WA, GA, O, DE, MO ou To. Se você quer definir o objeto junto com o demonstrativo, deve usar Kono basu, Sono basu, Ano basu ou Dono basu.
Atenciosamente, Takako - EMB
Q #2: Oi! Tenho dúvidas sobre como formar frases em japonês no tempo futuro, como por exemplo: Vou pra casa a noite, Estarei lá depois, ou Não vou falar, etc... Espero que a professora Takako Kanomata possa tirar essa minha dúvida! Agradeço desde já a atenção. Flávio Henrique Almeida <dandaniel@uol.com.br> Jan 03, 99
 
A: Prezado Flávio,
Akemashite Omedetou Gozaimasu. (Feliz Ano Novo!)
Na língua japonesa, o verbo não conjuga no futuro como na língua portuguesa. Em vez de usar-se um tempo verbal, usa-se advérbios. É bem mais simples. Ex:
Essa frase simples não define tempo. Porém, acescentando um advérbio como mainichi (todos os dias), significaria um hábito ou um costume. Acrescentando um advérbio como ashita ou asu (amanhã) ou rainen (ano que vem) sigunificaria futuro:
Uma situação equivalente ocorre em inglês (mas apenas na língua falada) com determinados verbos no passado. Por exemplo, nas frases:
Quando pronunciadas (não quando escritas, logicamente), elas têm pronúncia idêntica. O ouvinte portanto não tem como saber se é presente ou passado. É a presença de um advérbio que esclarece o tempo em que ocorre a ação:
Vejamos agora como é que ficam teus exemplos:
Esta última frase tem um tom muito vago. Faltaria um advérbio de futuro para completar a idéia, tanto em japonês como em português, a não ser que a frase esteja inserida num contexto que já indica o tempo da ação.
Aprender a língua japonesa é muito mais simples do que se pensa. Desejo lhe boa sorte. Ganbatte kudasai!!
Atenciosamente, Takako - EMB

Q #1: Sou fonoaudióloga e li algumas das respostas de seu índice de perguntas, principalmente a Q#102. Não ficou muito claro para mim a possibilidade de perguntar sobre a língua japonesa. Porém, para não ficar na dúvida, resolvi lhes enviar minha pergunta.
Estou realizando pesquisa sobre fonologia na língua japonesa. Busco uma complementação em relação aos sistemas gráficos da língua. A dúvida surge na parte histórica em que ocorre a uniformização dos símbolos gráficos do silabário denominado Gojuonzu. Limitou-se em 47 símbolos para cada espécie de fonograma (Hiragana/Katakana). Atualmente está reduzido a 45 símbolos. Como poderia explicar historicamente o surgimento dos grupos de fonogramas GA,ZA,DA,BA,PA... além do Rya, Mya, Bya..., já que estes não fazem parte deste Gojuonzu? Uma amiga mencionou que estes fonogramas são denominados Handakuon, sem porém explicar seu surgimento. Teriam uma ligação com o surgimento do Romaji?
Espero poder ser atendida. Mesmo que isso não ocorra, fiquei muito satisfeita por conhecer sua hp. Deste já, obrigada pela oportunidade de comunicação. Paula Taira <taira@apcd.org.br> May 20, 98
 
A: Prezada Paula,
Obrigado por sua visita ao nosso site e desculpe a demora em responder.
Uma rápida descrição da história da evolução dos sistemas ortográfico e fonético da língua japonesa pode ajudar a esclarecer suas dúvidas:
Disponha do nosso site para esclarecer quaisquer outras dúvidas.
Atenciosamente, Takako - English Made in Brazil
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ÍNDICE
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JULHO - DEZEMBRO 2004  |  JANEIRO - JUNHO 2004
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JULHO - SETEMBRO 2001  |  ABRIL - JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000  |  ABRIL - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99  |  ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO 99  |  OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98  |  JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97  |  SETEMBRO 96 - MARÇO 97

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