English Made in Brazil
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ARQUIVO 17 - PERGUNTAS
E RESPOSTAS DE OUTUBRO A DEZEMBRO 2001
Este foro é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar, questionar,
divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões para um dos endereços
abaixo e nós responderemos com a maior brevidade possível. As mensagens de interesse
geral, juntamente com as respostas, serão publicadas com o nome do autor. Consultas
em inglês serão respondidas em inglês; consultas em português serão respondidas
em português. Respostas já publicadas podem sofrer revisões.
As opiniões aqui emitidas
não são de responsabilidade do patrocinador deste site.
Conheça aqui a equipe do English
Made in Brazil
Q#446: Audiolingual
- Olá Estou fazendo minha monografia sobre o método audiolingual
para conclusão na minha pós-graduação em Linguística
Aplicada a Língua Inglesa e gostaria de pedir se vocês disponibilizam
de algum material que possa me auxiliar.
- Obrigado. Petulia Pazini <pazini_pr*yahoo.com.br> Dec 26, 01
Prezada Petulia,
O método audiolingual foi muito usado nos anos 60 e 70, mas hoje
é considerado parcialmente ultrapassado, útil apenas como
complemento das abordagens comunicativas. Um aspecto muito importante no
desenvolvimento de materiais audiolinguais é o estudo comparado
dos dois idiomas. Sobre análise comparada do português e do
inglês, você encontra amplo material em nosso site, abrangendo
pronúncia, vocabulário e sintaxe.
Minha sugestão, entretanto, é que você direcione
sua pesquisa para o Natural Approach e investigue abordagens que se baseiam
mais em psicologia. Leia sobre o pensamento de Vygotsky
e conheça a Hipótese Acquisition
- Learning de Krashen.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q#445: Artigos indefinidos - uma explicação fonológica
Olá, Ricardo. Eu conheço o uso correto dos artigos "A" "AN", mas além do que
já se sabe (antes de vogais e consoantes), existe uma explicação fonológica sobre
o porquê da existência de duas formas para o artigo indefinido?
Thank you, Ricardo. "Carlos Ney" <ney*cybersystem.com.br>
Dec 13, 01
Prezado Carlos,
Sem dúvida, poderíamos oferecer uma lógica e provável explicação fonológica
para a existência de dois artigos indefinidos.
Enquanto que o português é abundante na ocorrência de vogais e combinações
de vogais (ditongos e tritongos) ex: Eu sei que o Áureo vai ao Uruguai
e o João ao Paraguai, o inglês não possue tritongos, possue poucos ditongos
e se caracteriza por ser rico na ocorrência de consoantes. Ex: December is
the twelfth month of the year. Dada essa característica fonética da língua,
teria surgido a forma "an" para ser usada com palavras iniciadas em vogal
como "apple" e "orange" de forma a evitar a justaposição de vogais,
de difícil articulação e desagradável aos ouvidos do falante de inglês.
Embora tenha lógica e faça sentido, esta hipótese esbarra no argumento etimológico.
Acontece que a origem do artigo indefinido está no numeral "one" do Old
English, que a partir do Middle English começou a ser usado numa forma abreviada
na função de artigo indefinido, e só posteriormente teria surgido a forma mais
abreviada "a". (É curioso obrervar que no português até hoje uma
mesma palavra - "um" - cumpre as funções de numeral e artigo).
Ainda assim, entretanto, poderíamos apresentar uma explicação para a existência
das duas formas de artigo sob a luz da fonologia. Só que agora, seria mais lógico
argumentar que o surgimento da forma "a" deve-se a um processo de simplificação
- a eliminação da consoante do artigo para evitar a justaposição de consoantes
quando a palavra que segue já inicia com consoante.
A conclusão é que línguas - este fenômeno inerente ao
ser humano - são iguais a ele próprio: irregulares, complexas, repletas de ambiguidades,
em constante evolução aleatória e incontroláveis. Por esta razão nem sempre encontraremos
uma explicação lógica e satisfatória para os fenômenos observados.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q#444: Como se tornar professor
Este é de longe o melhor site que já encontrei sobre
a língua inglesa. Sou professor e, sempre que julgo adequado, não
hesito em recomendá-lo aos meus alunos e colegas professores. O
English Made in Brazil tem sido uma referência para mim.
Tenho 24 anos e escrevo para pedir algumas sugestões sobre a
melhor forma de direcionar a minha carreira/formação como
professor de inglês. O meu perfil é o seguinte: tenho os certificados
de proficiência Michigan e Cambridge (CPE), vivência no exterior
(5 meses nos E.U.A no primeiro semestre de 2001), formei-me em psicologia
pela PUC no ano de 2000 e dou aulas de inglês desde agosto deste
ano em duas escolas de idiomas em São Paulo. Apesar de ser bacharel
em psicologia e não em letras, sou apaixonado pela língua
inglesa e é com ela que desejo trabalhar o resto da minha vida.
A médio prazo, pretendo fazer um mestrado em TEFL no exterior. As
minhas dúvidas são as seguintes:
1) Você julga necessário que eu curse uma outra graduação,
desta vez em Letras?
Muitíssimo obrigado, José Vicente <zvicente*uol.com.br>
Dec 9, 2001
- Prezado José Vicente,
- Obrigado por sua participação.
- Você já tem a formação básica ideal
para o ensino de inglês. Aprendizado de línguas se situa muito
mais num plano pessoal-psicológico do que num plano técnico-didático.
Noam Chomsky, por exemplo, considera a linguística
como uma área de estudo dentro da ciência da psicologia. Na
minha opinião, você poderia escolher e fazer apenas algumas
cadeiras do curso de letras. A julgar pelo que a maioria oferece, você
acabaria perdendo tempo e dinheiro se fizesse o curso completo.
- 2) Eu posso lecionar inglês em escolas de primeiro e segundo
graus, bem como em faculdades, não sendo bacharel em Letras? Em
caso negativo, um mestrado em TEFL me habilitaria a isso (ainda sem o diploma
de bacharel em letras)?
-
- Burocracia não é nossa área de especialização
nem de interesse. Portanto, não sabemos que tipo de documento você
precisa portar. Acreditamos, isto sim, que instituições de
ensino devam ter autonomia para escolher. Não se esqueça
que, nessa área, ter credencial não significa ter competência.
Se você tiver competência mas deixar de ser aceito por falta
de credencial, é porque naquela instituição a burocracia
fechou as portas à competência e naquele ambiente você
provavelmente não iria se realizar mesmo que tivesse sido aceito.
- 3) Levando-se em conta o meu perfil e o fato de eu já ter o
Michigan e o CPE, que outras qualificações (que contribuam
para a minha formação de professor de inglês) eu posso
almejar aqui no Brasil?
- Praticamente nenhuma. Não é o fato de você ter
feito os testes Michigan e CPE, mas sim de
ter convivido em ambiente de língua e cultura estrangeira no exterior
e de ter alcançado proficiência nessa língua que, junto
com sua formação acadêmica em psicologia, lhe credenciam.
Na minha opinião você deve procurar apenas aprofundar essa
experiência de convívio em países cuja língua
e cultura pretende transmitir. Tanto melhor se você puder aliar isto
a um mestrado em TEFL. Leia aqui mais sobre
isso.
- Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q#443: Quanto tempo dura o curso?
Oi pessoal! sou coordenador de uma escola de línguas em Manaus.
Essa já deve ser a 5a. vez que busco auxílio de vcs. Vi em
sua resposta que predeterminação de tempo não é
bom, então como deveria funcionar a minha escola se meu objetivo
é ser bem claro com todos aqueles que a procuram, quando eles me
perguntarem quando tempo dura o curso e eu dizer "depende". Não
seria dar um pouco de descrédito a nós mesmos, impreciso?
Por outro lado, sempre deixamos claro que o prazo de dois anos e 6 meses
é para alunos com um bom aproveitamento em todas as fases. Então
dizemos que nosso curso dura 2 anos e 6 meses como referência e não
predeterminação.
De qualquer forma gostaria de lhe ouvir. Muito obrigado! Genival <smartfriends*globo.com>
Nov 23, 2001
- Prezado Genival,
- Se você tivesse uma academia de tênis e alguém lhe
perguntasse quanto tempo levará para vencer seu primeiro campeonato
ou para se tornar um profissional com o treinamento que vai receber, o
que você responderia?
- É uma pergunta que revela tanto desconhecimento quanto a pergunta
que frequentemente se ouve: "quanto tempo dura o curso?"
- Com paciência, você deve explicar que cada pessoa tem seu
ritmo de desenvolvimento, o qual pode variar muito e depende de vários
fatores. Leia, copie e distribua nossa página O
que é talento?
- O que você pode afirmar é que seu curso dura 5 semestres,
ou seja, que o plano didático que você segue, a receita que
você prescreve, é de 5 semestres, mas não que o aluno
alcançará fluência em 5 semestres. Se você deixar
isto bem claro, não será uma demonstração de
descrédito mas sim de conhecimento e honestidade. Cursos podem durar
o tempo que seus idealizadores quiserem (quanto mais rápidos, mais
suspeitos) mas isso não é medida de eficácia. Ao invés
de predeterminar o tempo, mais inteligente e eficaz seria se certificar
que seus instrutores realmente falam inglês com fluência e
naturalidade, que são extrovertidos e hábeis em construir
relacionamentos de amizade com os alunos, dar-lhes liberdade de improvisar
na sala de aula e mesmo fora dela, garantir que os grupos sejam pequenos
e homogêneos, para então poder dizer que seu programa cria
as condições ideais para que os alunos desenvolvam familiaridade
com a língua inglesa e sua cultura e a habilidade de se comunicarem
em ambientes da língua inglesa.
- Nossa honesta recomendação para todos aqueles que se dedicam ao aprendizado de inglês, é que tenham mais perseverança, em lugar de expectativa por resultados. Estes, acabam se concretizando ao longo do processo.
- Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
- Q#442: Propaganda enganosa
- Oi, tenho uma escola de línguas de médio porte em Manaus-AM.
Gostaria de saber a opinião de vcs sobre curso rápidos, ou
seja aqueles que prometem fluência em 3 ou 9 meses ou coisas desse
tipo. Aqui há um desses que diz que o aluno terá fluência
em 8 meses e no 9º mês ele já vai fazer a especialização.
Isso torna muito difícil o nosso trabalho pq nosso curso tem duração
de 4 anos, sabemos que quando se fala em 3 ou 4 anos as pessoas reagem
como se fosse a pior coisa passar 4 anos num curso de línguas. Eu
até vi na TV um outro curso que se chama video phonics, ele trabalha
com videos e filmes famosos, esse vai mais além, ele diz que em
3 meses a pessoa aprende muito mais do que qualquer outra escola possa
ensinar. Então estamos pensando em adotá-lo experimentalmente
durante 3 meses com novas turmas. Por favor nos digam alguma coisa, temos
urgência. Somos muito gratos pela ajuda que possa vir!
- Genival <smartfriends*globo.com> Nov 7, 01
Prezado Genival,
Obrigado por sua participação.
Qualquer afirmação do tipo que você relatou é
enganosa por natureza, uma vez que o ritmo de desenvolvimento de proficiência
em língua estrangeira pouco depende do método de ensino empregado.
Depende, isto sim, do tempo de exposição à língua
(em ambientes naturais e autênticos de comunicação),
bem como do talento individual de cada pessoa. O máximo que uma
escola pode dizer é que procura oferecer as condições
ideais para que o aprendiz desenvolva sua proficiência e deve explicar
os porquês. Qualquer promessa além disto é enganosa
e desonesta.
Seu relato vem reforçar aquilo que há mais tempo estamos
denunciando: frente à ineficácia do ensino de línguas
nas escolas de ensino fundamental e médio, a crescente necessidade
de proficiência em inglês acaba sendo explorada por uma larga
maioria de empreendimentos frequentemente motivados mais pela lucratividade
do que pela vocação ou competência e sustentados muitas
vezes por vultosas verbas publicitárias, muitas enganosas como as
que você está testemunhando. Uns projetam suas marcas revestidas
por frases de efeito porém com pouco conteúdo, enquanto que
outros enfatizam aspectos sem relevância do tipo "ar condicionado"
ao mesmo tempo em que omitem informações relevantes como,
por exemplo, a identidade e a qualificação pessoal de quem
ensina. Tudo isso são fatos que fazem com que as pessoas cada vez
mais duvidem da propaganda.
O cliente é sempre uma presa fácil: tem uma necessidade
urgente ao mesmo tempo em que não tem como avaliar a curto prazo
a qualidade do que recebe.
Se eu fosse você, não me influenciaria nem perderia tempo
testando isso que você viu na TV. Tudo que você puder investir
deve investir em instrutores.
Finalmente, leia e oriente seus alunos a lerem nossas páginas
sobre O que é aprender inglês
e Como escolher programas de inglês no
Brasil.
Ainda sobre propaganda enganosa, veja: Neurolinguistics and Wizard Brasil.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#441: A importância do livro
Prezados Senhores,
É possível obter alguma informação sobre os
critérios para adoção de livros de inglês para
o ensino médio nas escolas brasileiras? Grata
Profa.Solange Puntel Mostafa <smostafa*terra.com.br> Oct 30, 01
Prezada Solange,
Em primeiro lugar, uma vez que a língua na sua forma oral é
mais importante para o aluno iniciante do que a língua na sua forma
escrita, a importância dos materiais impressos a serem usados em
aula é secundária. Talvez exagerando um pouco, preocupar-nos
com o material a ser usado seria como preocupar-nos com a bola ou com a
chuteira que o jogador de futebol deve usar.
Como norma geral, qualquer material que for de interesse do aluno e que
servir de estímulo para comunicação oral é
bom. Conheço escolas de inglês, bem estruturadas, que mantêm
uma minibiblioteca com vários livros, os quais estão à
disposição dos instrutores. Estes, ou buscam na Internet
ou servem-se dos livros e fazem cópias para distribuir aos alunos
daquilo que acham mais apropriado para cada ocasião.
Uma observação importante é de que normalmente os
materiais de ensino usados são incompletos no sentido de que oferecem
uma descrição genérica da estrutura da língua,
não levando em consideração diferenças específicas
entre o português e o inglês. Portanto, é importante
complementá-los, apresentando aos alunos esses contrastes.
Veja um estudo superficial de contrastes gramaticais entre português
e inglês em nossa página Contrastes
Gramaticais e não deixe de oferecer a seus alunos orientação
quanto à importância da língua na sua forma oral e
a importância da pronúncia no estudo do inglês. Sobre
isso veja Pronúncia. Não
deixe de ler também uma série de perguntas e respostas sobre
materiais de ensino no índice desta seção.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#440: Defendendo as franquias
Prezados Senhores,
Gostaria de questionar a posição dos senhores quando
afirmam que as escolas de redes de franquias são mais comerciais
do que acadêmicas. Todo o conhecimento que adquiri, tanto cultural
quanto educacional, vem dos estudos que tive em uma escola de inglês
pertencente a uma rede de franquias. Os senhores não estariam generalizando?
Aguardo resposta. Helton Tavares dos Santos <htsantos*yahoo.com>
Oct 29, 2001
Prezado Helton,
Obrigado pela visita ao nosso site.
O que questionamos é a ideia de franquear pacotes didáticos
para uma área do desenvolvimento humano que depende essencialmente
de criatividade não padronizada.
O fato de estarmos identificando o quadro existente no ensino de línguas
no Brasil e de estarmos alertando o público contra a publicidade
em massa desprovida de informação específica e relevante,
ao mesmo tempo em que oferecemos orientação na escolha de
programas de inglês, não significa que não possam haver
escolas franqueadas com pessoas qualificadas. Significa apenas que não
é o nome nem o livro que as torna de qualidade. Significa também
que ao optar, o cliente deve desconfiar daquelas opções que
investem muito em mídia e investigar o que é realmente relevante:
a pessoa do instrutor.
Portanto, somos na verdade contra a generalização - essa
generalização da mensagem publicitária enganosa que
procura fazer o público acreditar que todas as escolas sob a mesma
cor e logomarca são iguais e de qualidade.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#439: Attributive, predicative & postpositive
adjectives
Prezado Professor,
Sou estudante do curso de Letras, I have a question. Could you help
me? I have a lot of difficulty to understand the syntactic functions of
adjectives, eu gostaria de saber quando eles são Attributive, Predicative,
Postpositive, e quando o adjetivo funciona como head of noun phrases e
também quando o adjetivo pode ser attributive only e predicative
only?. Eu já pesquisei esse assunto na gramática A Grammar
of Contemporary English by Randolph Quirk et al, mais eu não conseguir
entender. Você poderia me explicar esse assunto que é tão
confuso? Você não só tiraria a minha dúvida,
como a dúvida de tantos outros estudantes de Letras e até
de professores da Língua Inglesa que também possuem dúvidas
nesse assunto. Muito obrigado, Maria do Socorro Segal <esegal*ig.com.br>
Oct 28, 2001
- Prezada Maria do Socorro,
- De acordo com Quirk et al, attributive é aquele
adjetivo que modifica, que caracteriza o substantivo a que se refere e
vem posicionado à sua frente. Ex: old dog, beautiful house.
Predicative são os adjetivos que funcionam como complemento
verbal, isto é, completam com qualidade adicional. Ex: The dog
looks old. The house is beautiful.
Postpositive são adjetivos que vêm posicionados
após o substantivo ou pronome que modificam. Ex: something useful,
attorney general.
- Adjetivos normalmente podem apenas modificar the head of a noun
phrase (que normalmente é um substantivo) e não figurar
como head of a noun phrase. Ex: The beautiful girl in jeans.
Neste exemplo o substantivo girl é a "cabeça"
da frase-substantivo. Entretanto, excepcionalmente, determinados adjetivos,
que normalmente referem-se a categorias de pessoas, podem funcionar como
se fossem substantivos. Poderíamos chamá-los de "adjetivos
substantivados". Ex: The innocent are often deceived by
the unscrupulous.
- Poderem ser usados como attributive e predicative, é
qualidade normal dos adjetivos. Neste caso são chamados de central
adjectives. Ex: beautiful house, the house is beautiful.
Excepcionalmente, entretanto, alguns adjetivos ocorrem apenas como attributive,
enquanto que outros apenas como predicative. Neste caso são
chamados de peripheral adjectives.
Exemplo de predicative only: * afraid people,
the people are afraid.
Exemplo de attributive only: utter nonsense, * the nonsense
is utter.
- Desculpe a curiosidade, mas além do exercício intelectual,
qual seria a utilidade deste estudo?
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
Q#438: A receita que dá certo
- Aprendi inglês quando era criança e consegui uma boa fluência. Posso dizer
que falo com naturalidade e sem sotaque. No entanto, tenho grande dificuldade
em explicar gramaticalmente a razão de um tempo verbal ou uma regra gramatical
para outros já que tenho esses conceitos de maneira intuitiva. Estou começando
a me preparar para ser instrutora de inglês e gostaria de algumas dicas de vocês
para superar as dificuldades
Mônica <spazio*redemedicina.com.br> Oct 28, 2001
Prezada Mônica,
Obrigado por sua participação.
Seu depoimento é extremamente ilustrativo. O fato de você ter adquirido fluência
em inglês mas não saber ainda explicar o funcionamento da língua sob o prisma
da gramática, é prova irrefutável de que proficiência na língua não depende de
conhecimento gramatical. Portanto, não se preocupe em transmitir a seus alunos
aquilo que nem sequer fez falta a você até hoje. Procure, isto sim, criar condições
semelhantes às que você teve para assimilar inglês. A mesma receita que deu certo
com você, ou a mais parecida possível, é a que você deve prescrever para seus
alunos.
Ao se preparar para ser instrutora de inglês, nossa recomendação é de que aprofunde
seus estudos na área da psicologia. Estude sobre autoconfiança, pesquise formas
de se criar ambientes propícios e desenvolva um repertório de atividades não-predeterminadas
que possam ser facilmente adaptadas e direcionadas aos interesses e às necessidades
de cada aluno ou grupo.
Quanto a seu conhecimento gramatical, leia nossas páginas sobre contrastes
gramaticais e compre um livro de gramática como o da Betty Azar, do Raymond
Murphy ou do A.J.Thomson. Em pouco tempo saberá responder às perguntas de seus
alunos de forma clara e elucidativa.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
Q#437: Como aprender inglês
- Olá ! Estou estudando inglês, mas tenho como dificuldade
conseguir "pensar" em inglês, e no momento enfrento dificuldades
com as preposições e conjuções. Por favor,
peço indicação de livros e gramáticas que me
ajudem.
Obrigada. Kaliandra Gusmão da Costa <kaliandra*zaz.com.br>
Oct 28, 2001
- Prezada Kaliandra,
Livros e gramáticas não vão lhe ajudar. Sua dificuldade
é característica de quem procura aprender inglês através
do estudo fomal da estrutura da língua, em detrimento do contato
com situações reais de comunicação em ambientes
da língua.
Minha sugestão é que você troque de método e
leia nossas páginas:
- Como escolher um programa de inglês
- Como procurar um programa de inglês
no exterior.
Não deixe de ler também Assimilação
Natural x Estudo Formal para entender mais claramente os rumos
atuais do ensino de línguas e, se ainda achar que seu problema são
preposições e conjunções, leia preposições
e conjunções.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
- Q#436: Como fazer a semente germinar
- Eu preciso desenvolver um projeto de pesquisa relacionado à
problemática de trabalhar a Língua Inglesa em salas com uma
grande quantidade de alunos.
Não tenho material algum para utilizar como suporte de pesquisa.
Gostaria, então se possível, informações a
respeito do assunto, autores, métodos e técnicas de eficiência
comprovada, para então iniciar este trabalho.
Atenciosamente, Lilian Ap. Basniak <serteuva*PR.GOV.BR> Oct 23, 2001.
Prezada Lilian,
Obrigado por sua mensagem e desculpe a demora em responder.
Não conhecemos bibliografia específica sobre o tema, mas
podemos lhe assegurar que qualquer esforço de ensino de línguas
com grande quantidade de alunos terá um resultado deficiente, principalmente
na abordagem comunicativa. Você pode oferecer conhecimento metalinguístico
para grandes turmas mas não conseguirá ajudar os alunos a
desenvolverem qualquer habilidade funcional pois não conseguirá
criar um ambiente da língua e da cultura que se deseja assimilar,
não proporcionando o input necessário.
Assim como a semente precisa de terra e umidade para germinar, a pessoa,
seja criança, adolescente ou adulto, precisa de um ambiente de língua
e cultura estrangeira para desenvolver familiaridade e habilidade funcional.
De nada adianta colocar um grão de terra num envelope de sementes.
Veja sobre isso nossa página Language
Acquisition x Language Learning.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
- Q#435: Usando música no ensino de inglês
- Ricardo!
Meu nome é Andréia Ribas, sou estudante do curso de Língua
Estrangeira da Unijuí, estou preparando a minha monografia e gostaria
de algumas sugestões de bibliografias sobre o tema música
na aula de L2: a importância e influência para a aquisição
da L2, tem relevância para a aprendizagem? E se esse é um
tema pertinente que mereça tal pesquisa, no quer for possível
gostaria de suas sugestões, pois tenho acompanhado o seu trabalho
no site e vejo a importância que o mesmo tem para o ensino de inglês
no Brasil, pois tem orientado professores e alunos, e sem dúvida
esse é um dos melhores sites sobre ensino/aprendizagem que eu já
consultei, PARABÉNS pelo empenho e a preocupação que
o site tem dedicado ao ensino de língua estrangeira.
Espero resposta em breve,
Andréia Ribas <aribas*express.com.br> Oct 21, 2001
Prezada Andréia,
Obrigado por sua mensagem amável e desculpe a demora em responder.
Infelizmente nem sempre conseguimos responder a todas as mensagens dirigidas
ao nosso site. A sua, entretanto, não poderia ficar sem uma resposta,
mesmo que breve.
O uso de música como instrumento de prática com línguas estrangeiras é útil,
como complemento. Escutar música permite desenvolver a habilidade de listening,
enquanto que produzir música permite a repetição exaustiva sem se cair na
artificialidade e no cansaço dos drills daqueles métodos
que usam repetição oral mecânica. É positivo o fato da música exigir atenção
minuciosa à pronúncia, quando tão frequentemente esta é negligenciada.
Carece entretanto de um elemento fundamental: o aspecto criativo que caracteriza
a linguagem humana. Por esta razão é útil apenas como complemento.
Existem vários materiais gravados, facilmente encontrados em livrarias
especializadas. Nós aqui temos Jazz Chants, Grammarchants e Small
Talk de Carolyn Graham, da editora Oxford.
Gostaria de lhe dirigir a atenção também à seguinte bibliografia:
COOPER, Lee - A Resource Guide to Themes in Contemporary
Song Lyrics, 1950-1985 (Greenwood, 1986)
COOPER, Lee - Images of American Society in Popular Music: A Guide to Reflective
Teaching (Nelson-Hall, 1982)
CRANMER, David & LAROY, Clement - Musical Openings: Using Music in
the Language Classroom - Longman
GRIFFEE, Dale T. - Songs in Action - Prentice Hall
MURPHEY, Tim - Music & Song - Oxford English
Veja também os seguintes websites:
http://www.onestopenglish.com/section.asp?docid=146250 (oferece grammar chants cujos áudios em MP3 e a respectiva letra são oferecidos gratuitamente)
http://www.bwoolley.claranet.fr/musilang/music-language.htm
http://www.oup-usa.org/esl/isbn/0195024079.html
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
-
- Q#434: Como compensar a deficiência do
ensino de inglês no Brasil
- Prezado Ricardo,
Antes de mais nada gostaria de parabenizá-los pela qualidade do
material disponível no site.
Gostaria também de dizer que cocordo inteiramente quando você
diz que uma língua é algo que deve ser adquirida naturalmente
pelo convívio pessoal.
Tenho 24 anos sou professor de português e sou, em tese, credenciado
pelo MEC para ensinar inglês, porém o próprio fato
de não estar escrevendo esta mensagem em inglês me desabona
para tal tarefa.
Quanto tempo você acha que uma pessoa com relativa facilidade para
línguas deveria passar no exterior antes de se arriscar a ensinar
a língua que aprendera sem cometer nenhum crime com as pessoas que
o procuram como professor?
Tenho uma vontade imensa de ir para os EUA ou para o Canadá, mas
não posso pagar por um curso e ficar lá sem trabalhar. Por
favor mande-me alguma dica do que fazer. Ficarei muito grato.
Já ia me esquecendo, estou cursando o Livro IX do curso Y e espero
que aconteça comigo o milagre no Livro X e um belo dia eu ligue
o rádio do meu carro e comece a entender aquela música que
ouço há alguns anos e ainda não sei do que se trata.
Encarecidamente,
Celio Tizzo <tizzo*melfinet.com.br> Oct 9, 2001
- Prezado Celio,
Obrigado por sua participação, dividindo conosco e com franqueza
suas experiências. Seu relato é mais um a confirmar aquilo
que apontamos em nossa página Deficiência
no Ensino de Inglês no Brasil.
Em primeiro lugar, abandone o Livro 9 para não desperdiçar
mais seus recursos financeiros e comece a planejar sua viagem de imersão
em inglês no exterior. Com 4 meses em país de língua
inglesa, já estará mais apto que a maioria; em 1 ano poderá
alcançar um ótimo nível.
Lembre-se que você pode sempre encontrar formas de se dedicar a atividades
que lhe ajudem a custear seus estudos e sua estadia. Na Inglaterra, por
exemplo, a legislação permite que estrangeiros regularmente
matriculados em curso de inglês obtenham uma licença de trabalho
part-time (20 horas por semana). Leia nossa página Inglês
e Intercâmbio para Adultos no Exterior para mais informações.
Lembre-se também que proficiência na língua e na cultura
que você vai ensinar é um pré-requisito fundamental,
mas não o único. Sua habilidade em lidar com aprendizes no
plano psicológico-afetivo é de extrema importância
também. Veja mais sobre isso em O
que É um Bom Professor.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#433: O aprendizado de línguas na infância
Primeiro de tudo, gostaria de parabenizar o site. Realmente, para as
pessoas que de alguma forma estão ligadas ao inglês, ele é
de muita utilidade.
Bem, eu sou psicóloga, com curso de pós-graduação
na Philadelphia em Early Childhood Education e atualmente vivo em
Barcelona, terminando um mestrado e me preparando para entrar no doutorado.
Sempre trabalhei com educação infantil e minhas últimas
experiências foram ensinar inglês para crianças antes
de serem alfabetizadas. Depois que cheguei na Espanha, continuo dando classes
e não só eu, como também as mães, vemos muito
resultado.
Meu projeto no mestrado é a criação de um material
para ensinar essa idade. Esse material inclui um cd-rom, um vídeo,
um guia para professores e o livro do aluno.
Gostaria, se possível, que vocês me dessem uma opinião
sobre o tema. E teria algumas perguntas que aclararia minhas dúvidas:
1- Qual idade ideal para começar a aprender ingles? Que bibliografia
vocês recomendam que explique o porquê de se ensinar uma segunda
língua em idades tão precoces?
2- Existe muito material para crianças nessa idade (1 a 6 anos)?
Qual a procura?
3- O que vocês me aconselhariam sobre o tema?
Muito obrigada pela atenção e espero ansiosa por uma resposta.
A contribuição de vocês é muito importante para
mim.
Jordana de Castro Balduino <jordanabalduino*hotmail.com> Oct 6, 2001
-
- Prezada Jordana,
Obrigado por sua participação. O interesse pelo nosso trabalho
de pessoas qualificadas como você representa um incentivo para nós.
- Nossos comentários com nossas opiniões a respeito do
aprendizado de línguas por crianças está na página
A Idade e o Aprendizado de Línguas,
a qual foi recentemente atualizada e você deve ler caso ainda não
tenha lido.
Existem vários porquês de se ensinar a uma criança
uma segunda língua em paralelo ao desenvolvimento da primeira. O
mais óbvio seria o fato de que bilinguismo é uma qualificação
básica do indivíduo na sociedade moderna. Um segundo, seria
o fato incontroverso de que a criança tem uma capacidade de assimilação
superior à do adolescente e do adulto. Além disso, multilinguismo
representa multicultura, ou seja, um universo conceptual enriquecido pela
diversidade prismática que proporciona.
Falar sobre o aprendizado de línguas por crianças é
falar sobre seu desenvolvimento cognitivo.
Pela sua formação, você deve saber melhor do que nós
que a criança não é ensinada; ela aprende. A nós,
cabe apenas criar o ambiente propício. Este ambiente, ao contrário
dos ambientes de adultos, que tendem a ser conceptuais e abstratos, deve
ser autêntico, material e concreto, com amplo espaço para
improvisação e criação. No plano psocológico-afetivo
deve haver uma conexão forte entre aprendiz e facilitador. Este,
deve saber desempenhar um papel mais de assistente e menos de líder,
abrindo espaço nos momentos em que o aprendiz se predispõe
à ação e a assumir a liderança.
Predeterminar o rumo desta relação através de um plano
didático seria como criar um manual sobre como conquistar uma namorada
ou como construir amizades. Atividades predeterminadas, sem lugar para
improvisação, são intrusivas, inibem a criatividade
e desrespeitam diferenças individuais. É o ato de criar que
proporciona o desenvolvimento cognitivo da criança e a língua
que se pretende seja aprendida pela criança é a que deve
ser usada no processo. Quaisquer materiais ou atividades planejadas por
adultos, estariam na contramão, correndo o risco de se configurarem
num subject-matter-centered plan, quando o que se deseja é
um child-centered plan.
Portanto, nossa recomendação é que você aprofunde
mais ainda seus estudos na área da psicologia infantil e da psicologia
cognitiva ao invés de envidar esforços no desenvolvimento
de materiais, os quais já existem em profusão. Estude formas
de se criar ambientes propícios e atividades não-predeterminadas,
que despertem o interesse e estimulem o envolvimento ativo da criança.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#432: Caso para um fonoaudiólogo
Trabalho com inglês há alguns anos e tenho um aluno que
está começando o curso. Deve ter entre 20/21 anos e não
consegue falar nenhun som de "i". Por exemplo, se pedir que ele
fale igreja - ele dirá "egreja" e é assim também
no inglês. O que posso fazer? Existe algum site/livro que possa me
ajudar? Com Que tipo de atividades devo trabalhar na sala de aula para
ajudar este aluno? Joshua <ana*cdilitoral.com.br> Oct 5, 2001
Prezado Joshua,
O inglês é uma língua que faz um largo uso de vogais
frontais altas. Se em português seu aluno encontra dificuldade em
produzir a vogal frontal alta, terá mais dificuldade ainda em inglês.
Ele provavelmente tem problema de audição. É caso
para um fonoaudiólogo.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#431: Conhecimento e proficiência - duas coisas diferentes
Em primeiro lugar, parabéns pela HP, sem dúvida é
a melhor da net.
Tenhos conhecimentos razoáveis de inglês, mas gostaria de
ler algums livros dedicados ao aperfeiçoamento. Quais vocês
podem indicar? Marcelo Faria <mmfaria*embraer.com.br> Oct 5, 2001
Prezado Marcelo,
Obrigado por sua participação bem como por seus amáveis
elogios.
Qual tipo de aperfeiçoamento que você busca?
- De seu conhecimento linguístico, entender o funcionamento
do idioma na sua estrutura gramatical, saber o que são phrasal
verbs, modal verbs e perfect tense?
- Ou você deseja desenvolver sua proficiência, sua habilidade
funcional, aquela capacidade comunicativa que lhe permite interagir com
pessoas que falam inglês?
Se você deseja acumular conhecimento sobre o funcionamento do idioma,
veja nossa bibliografia recomendada, na página Uma
Bibliografia Indispensável.
Entretanto, se seu objetivo é aumentar sua proficiência, não
o conseguirá através de estudo formal com o auxílio
de materiais didáticos. Precisará de contato com pessoas
em ambientes da língua e da cultura que você quer aprender.
Veja nossa página Como Escolher um Programa de Inglês sobre como encontrar o que você precisa.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q#430: Profesores nativos e não-nativos
Estou a procura de material que fale a respeito de professores não-nativos
que ensinam inglês. Qual a metodologia, enfim, assunto a esse respeito.
Se possível me mandem uma relação de livros ou sites.
Muito Obrigada. Ecleia <ecleia*yahoo.com.br> Oct 1, 2001
- Prezada Ecleia,
Não conhecemos livros ou sites especificamente sobre esse tema,
mas podemos lhe afirmar que professores não-nativos levam vantagem
sobre os nativos se o objetivo do programa for ensino, estudo formal, com
o objetivo de se oferecer e permitir que o aluno alcance conhecimento teórico,
metalinguístico, saber a respeito do funcionamento do idioma
como sistema, analisá-lo, conhecer seus contrastes em relação à
sua língua materna, etc.
Instrutores nativos levam larga vantagem numa abordagem comunicativa, inspirada
pelo conceito de language acquisition, cujo objetivo seja criar
condições para que o aprendiz desenvolva habilidade funcional,
proficiência na língua e na cultura estrangeira.
Veja mais sobre isso em Language Acquisition
x Language Learning e Professores
nativos ou não-nativos.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006 | JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004 | JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003 | ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002 | ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001 | ABRIL - JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001 | OUTUBRO
- DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000 | ABRIL
- JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000 | OUTUBRO - DEZEMBRO
99
JULHO - SETEMBRO 99 | ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO 99 | OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98 | JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97 | SETEMBRO 96 - MARÇO 97
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