English Made in Brazil
--------- E D U C A T I O N A L S I T E ----------
----------------------------------------------------------------------------------
Schütz &
Kanomata - ESL
NATIVE SPOKEN ENGLISH
PATROCINADOR
ARQUIVO 2 - PERGUNTAS
E RESPOSTAS DE MARÇO A DEZEMBRO
DE 97
Este
foro é aberto ao público. Todos são convidados a perguntar,
questionar, divergir, opinar, ou esclarecer. Mande suas consultas e opiniões
para um dos endereços abaixo e nós responderemos com a maior
brevidade possível. As mensagens de interesse geral, juntamente
com as respostas, serão publicadas com o nome do autor.
As opiniões aqui emitidas
não são de responsabilidade do patrocinador deste site.
Conheça
aqui a equipe do English Made in Brazil
Q #69: Venho pedir sua ajuda para dúvidas a respeito
de advérbios e pronones em textos gerais escritos em inglês. Estou com muitas
dificuldades nesses assuntos para enfrentar a segunda fase do vestibular da Universidade
Federal de Goiás. Obrigado pela atenção.
Willian Rocha <willian*achei.net> Dec 19, 97
A: Prezado Willian.
Sua pergunta é um tanto genérica, meio difícil de ser respondida. Muito poderia
ser escrito a respeito de advérbios e pronomes. De forma muito resumida, entretanto,
podemos dizer que advérbios são palavras que modificam ou acrescentam significado
a verbos (daí o nome), a adjetivos, ou a outros advérbios. Exemplos:
- He drives carefully.
He is an extremely careful driver.
He drives very carefully.
No primeiro exemplo carefully modifica o verbo drives. No segundo
exemplo, extremely acrescenta significado ao adjetivo careful. Já
no terceiro exemplo, very acrescenta significado ao advérbio carefully.
É interessante observar que a maioria dos advérbios termina em _ly. É também
interessante observar que os advérbios às vezes são periféricos em relação à oração.
Isto é, têm uma maior liberdade do que outros elemenos da oração quanto ao posicionamento
na frase: Exemplos:
- I usually go to the movies.
Usually I go to the movies.
I go usually to the movies.
I go to the movies, usually.
Quanto aos pronomes, trata-se de uma categoria muito grande. Eu suponho
que estejas te referindo aos pronomes pessoais (I/me), aos reflexivos
(myself), e aos possessivos (my/mine). Nesse caso, eu sugiro
que decores as seguintes frases abaixo, as quais contêm o inventário
completo de pronomes do inglês, em todas as ocorrências gramaticais
possíveis.
- A friend of mine
told me that I should protect myself and not keep
this money with me in my pocket, even though the money isn't
mine.
A friend of yours told you that you should protect yourself
and not keep this money with you in your pocket, even though
the money isn't yours.
A friend of yours told you that you should protect yourselves
and not keep this money with you in your pocket, even though the
money isn't yours.
A friend of his told him that he should protect himself
and not keep this money with him in his pocket, even though
the money isn't his.
A friend of hers told her that she should protect herself
and not keep this money with her in her pocket, even though the
money isn't hers.
A friend of ours told us that we should protect ourselves
and not keep this money with us in our pocket, even though the
money isn't ours.
A friend of theirs told them that they should protect themselves
and not keep this money with them in their pocket, even though the
money isn't theirs.
Ou se você preferir uma frase mais simples, mas ainda abrangendo
as 3 principais formas pronominais (pronome-sujeito, pronome-objeto, e
possessivo):
- I have my books with me.
You have your books with you.
He has his books with him.
She has her books with her.
We have our books with us.
They have their books with them.
Boa sorte.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #68: Gostaria de saber se é possível ingressar
diretamente nos NVQ Colleges da Inglaterra. Meu escore no TOEFL é 590 pontos.
Se for possível, como devo proceder para encontrar um curso no qual eu possa me
inscrever. Existem cursos na área de finanças, marketing ou sistemas de informações?
Eu tenho 22 anos, existe alguma restrição com a idade? Muito obrigado pela atenção.
Cordialmente, Guilherme Ruschel <sruschel*nutecnet.com.br>
Fri, 5 Dec 1997.
A: Prezado Guilherme.
As informações que temos sobre faculdades profissionalizantes (NVQ) na Inglaterra,
limitam-se à cidade de Bournemouth, onde a escola a nós associada atua.
Se você conseguiu um escore TOEFL 590, não terá dificuldade nenhuma em alcançar
um IELTS 5.5 ou 6, que os NVQs exigem. Portanto, você não depende de treinamento
prévio em inglês e não tem razão para limitar-se ao NVQ de Bournemouth. Eu sugiro
entrar em contato com o British Council <http://www.britcoun.org/english>
ou com o consulado britânico mais próximo para uma gama completa de informações
e possibilidades.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #67: Gostaria de esclarecer
uma questão que na prática é de fundamental importância
para muitos brasileiros que, com pouco dinheiro, escolhem um curso no exterior.
Li, neste mês, em uma revista de entretenimento (se não me
engano a Marie Claire), que a posse de um visto de estudante para a Austrália,
possibilita também o direito a trabalho legal durante o curso neste
país. Este critério vale também para os E.U.A., Canadá
e Grã-Bretanha ou só mesmo para a Austrália? Sou historiador,
tenho 30 anos e trabalho em pesquisa e documentação na área
de História. Pretendo viajar depois de fevereiro de 1998 para aprender
inglês de verdade. Fui a duas feiras de cursos (dos EUA e da Grã-Bretanha),
destaquei alguns, mas ainda não defini exatamente qual seria o melhor
lugar. Pretendo ainda ficar o tempo necessário para tal fim, mas
por falta de recursos, a possibilidade de trabalho pelo período
do curso nestes lugares certamente influenciariam muito na minha escolha.
A Austrália não estaria absolutamente descartada (a intenção
é realmente aprender inglês, e não me tornar um imigrante),
mas a falta de informações sobre este país, em relação
a emprego (principalmente), convívio, etc., acabam por torná-lo
uma opção secundária. Fiquei um pouco receoso de obter
inicialmente esta informação no consulado, a fim de evitar
transtornos na concessão de visto. Desde já, agradeço
qualque ajuda adicional - a home page já foi de bastante valia.
Um grande abraço, Romero Brito <carboni*nthink.com.br>
Fri, 28 Nov 1997.
A: Prezado Romero.
Obrigado pela visita. No caso dos
EUA, o único tipo de emprego que o estudante pode ter é no
campus universitário onde estiver estudando. Esses empregos não
são bem pagos e destinam-se normalmente aos alunos dos cursos regulares.
Não poderia lhe dizer com certeza se alunos do programa de ESL também
teriam acesso a esse tipo de emprego. Além disso, sempre há
a possibilidade de trabalho não-oficial. Quando eu morei no estado
do Arizona em '86 e '87, trabalhei algumas vezes fazendo faxina na casa
de um professor. Em '78, no estado de Minnesota, eu trabalhei alguns dias
em reformas de casas, com um amigo que trabalhava nessa área. No
caso da Inglaterra, para até 6 meses de estudos, não há
necessidade de visto, mas, o estrangeiro que tiver visto de estudante pode
legalmente se dedicar a trabalho temporário.
Acredito que seu êxito em
arranjar um meio de subsistência em qualquer país depende
muito mais de sua habilidade em se relacionar com pessoas e disposição
para o trabalho do que em permissão legal. Não acredito que
informações obtidas de consulados possam ser de qualquer
utilidade prática. Boa sorte.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#66: Please, help me. I never know how and when I have to use "going
to" or present continuous for future. Could someone help me ?? Please,
Please. Could you show me some examples?
Thank you so much.
Marione <maripm*nutecnet.com.br>
Fri, 28 Nov 1997
A: Dear Marione,
The present continuous may
be used to express future time when the idea of the sentence concerns a
planned event or definite intention.
Examples:
Mary has an appointment with
a doctor. She is seeing Dr. Smith next Wednesday.
Pete has already made plans.
He's leaving at noon tomorrow.
What are you going to do this
afternoon? After lunch I'm meeting a friend of mine. We are going
shopping.
Verbs like rain or get
sick, for example, could not be used in the present continuous to indicate
future action because rain and get sick are not planned events.
A future meaning for the present continuous is indicated either by future
time words in the sentence or by the context.
The simple present is another
verb tense that can be used to express future time in sentences referring
to events that are on a definite schedule or timetable. These sentences
usually contain future time words. Only a few verbs are normally used this
way: open, close, begin, end, start, finish, arrive, leave, come, return.
Examples:
The museum opens at ten
tomorrow.
Classes begin next week.
The plane leaves at 6
P.M. tomorrow.
Veja
resposta #109 para explicações mais completas
I hope this helps you. Regards,
Ricardo - EMB
Q #65: Olá,
Ricardo. Bem simpática a sua mensagem. Talking about your site...
Gostei bastante, super bem produzido! Até fiquei pensando... como
lidamos com a mesma área em locais diversos, certamente temos "a
lot" to exchange. Tenho feito alguns projetos bem interessantes com
meus alunos, integrando o curso regular com atividades via Internet. Tenho
certeza que você também. Que tal conversarmos sobre nossas
experiências?
Me conte mais sobre o seu método... Keep in touch, Marcia Lygia
Casarin <mcasarin*wenet.com.br> 13 Nov 1997
A: Olá, Márcia.
Obrigado pelo elogio ao nosso site. Sobre a metodologia de ensino
de nossos patrocinadores, o melhor seria dizer que a memsma segue uma abordagem
psicológico-comunicativa. Não acreditamos em ensino padronizado
em pacote para línguas estrangeiras, mas sim no ensino pessoal e
individualizado.
De acordo com Hutchinson e Waters em English for Specific Purposes
(Cambridge University Press, 1987):
- "O aluno tem diferentes necessidades e interesses,
os quais têm uma grande influência na sua motivação
para aprender e, consequentemente, na eficiência de seu aprendizado."
(página 8)
Não seguimos portanto nenhuma receita didática pré-determinada.
Acreditamos muito mais em language acquisition
do que em language learning. Procuramos
criar condições ideais para que ocorra acquisition,
respeitando o ritmo de assimilação de quem precisa de mais
tempo, e explorando o talento dos mais rápidos. Não estabelecemos
metas nem limites. Cada um constrói seu desenvolvimento de acordo
com seu talento, motivação e disponibilidade. Alunos com
talento se beneficiam significativamente da nossa abordagem. Temos presenciado
na nossa escola pessoas progredirem de um nível TOEFL 0 a um TOEFL
450 em menos de um ano! Assim como também existem as pessoas que
demonstram um ritmo lento e um teto mais baixo, não podendo ser
submetidas ao mesmo tratamento. Por esta razão qualquer marcha pré-determinada
de Livro 1, Livro 2 dificilmente vai se adaptar de forma ideal às
características individuais de cada um.
A estrutura de uma língua é demasiadamente complexa,
irregular e abstrata para ser categorizada e resumida a um conjunto de
regras. Sabe-se hoje que language is primarily speech e que fluency
é inicialmente mais importante do que accuracy, e que accuracy
é consequência direta de contato com native spoken language
e da não existência de affective filters; isto é,
deve haver o desejo de imitar e ser igual; deve haver identificação
com a cultura.
Imaginemos duas pessoas idênticas, com a mesma idade, mesmo talento
para línguas e mesma motivação. Uma nós matriculamos
na melhor escola de línguas da cidade, e a outra mandamos para um
país de língua inglesa para morar com uma família
e se envolver com qualquer atividade. Dois anos depois, entrevistamos
aquele que estudou na melhor escola de línguas. Ele provavelmente
dirá (já ouvi isso muitas vezes): - A escola é muito
boa, já terminei o livro 4 e aprendi muito, vocabulário,
gramática ... Mas não sei não, eu tenho um problema,
me sinto muito trancado. No contato com norte-americanos, me limito a responder
perguntas. Não tenho coragem de puxar um assunto. Quando ligo a
televisão na CNN, não entendo nem a metade. Em reuniões
com estrangeiros, só me manifesto quando a palavra é dirigida
a mim; tenho dificuldade em defender um ponto de vista, contra-argumentar.
- Diagnóstico: Dois anos de tempo e dinheiro numa
escola que enfatiza language learning resultaram em um conhecimento
parcial a respeito do idioma que o aluno entretanto tem dificuldade para
transformar em habilidade. Habilidade truncada. Autoconfiança parcialmente
destruída por uma certa dose de frustração e sentimento
de inferioridade. Vontade de parar por algum tempo.
Entretanto, quando entrevistarmos aquele que acabou de retornar do
país de língua inglesa, depois de 6 meses de convívio,
veremos que ele fala com naturalidade, desenvoltura e fluência, embora
existam ainda limitações de natureza técnica, como
vocabulário, determinados tempos de verbo, etc. É uma pessoa
que onde ouve inglês sendo falado, é com ele mesmo, tem satisfação
de mostrar uma habilidade já adquirida. Enquanto tiver contato com
o idioma, continuará a desenvolver a habilidade, de forma auto-suficiente.
Se a ele perguntarmos (já que ele é tão bom em inglês):
Afinal, quando é que se usa o Perfect Tense e quando o Simple Past,
ou se lhe perguntarmos para explicar melhor os tais de verbos modais, ele
responderá: Não me pergunta uma coisa dessas, eu não
sei nada; nunca estudei isso, eu só sei é falar.
- Diagnóstico: Pouco ou nenhum conhecimento a respeito
do idioma, porém pleno domínio sobre o mesmo adquirido através
de language acquisition, que facilmente pode ser transformado em
conhecimento. Alto grau de desembaraço e autoconfiança. Facilmente
consegue trabalho como instrutor de inglês no Brasil. Sentimento
de realização e auto-suficiência. Forte vontade de
continuar.
O ensino de línguas efetivo é aquele que, ou leva o aluno
ao exterior, ou busca proporcionar ao aluno uma experiência muito
parecida com aquela que a pessoa tem ao conviver em meio à cultura
estrangeira, sem viajar. Com a crescente globalização do
mundo aumenta a facilidade de convênios com universidades ou outras
entidades do exterior. Isso possibilita programas de intercâmbio
cultural de vários tipos, colocando alunos de inglês em contato
direto com estrangeiros native speakers, e possibilitando assim a assimilação
do idioma em situações reais de comunicação.
O ensino de línguas efetivo é aquele que proporciona uma
experiência de convívio social num clima de descontração
e amizade, e não aquele que submete o aluno a um pacote didático
pré-determinado. É aquele que possibilita ao aluno encontrar
o meio ideal para construir seu próprio aprendizado, adequado a
seu ritmo e modelado de acordo com seus interesses. Instrutores devem ser
orientados a criar um clima de descontração e amizade no
grupo, construindo um relacionamento com cada aluno individualmente, constantemente
proporcionando-lhes comprehensible input. Esta abordagem é
fortemente inspirada nas teorias de Krashen,
Piaget, Chomsky,
e no construtivismo.
Nas nossas páginas:
<http://www.english.sk.com.br/sk-metho.html>
<http://www.english.sk.com.br/sk-mthen.html>,
você encontrará mais sobre a metodologia de trabalho de nossos
patrocinadores.
Ficarei no aguardo de comentários.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#64: Caros senhores, eu estou interessanda em gírias e expressões
idiomáticas em inglês, mas não acho nenhum livro ou
site que ma ajude, então gostaria de saber se podem me ajudar.
Cordialmente, Nadine Sickermann <traduz*openlink.com.br> Sep 22, 97
A: Prezada Nadine.
Você encontrará uma lista de mais de 200 expressões
frequentemente usadas no cotidiano que apresentam um contraste significativo
entre português e inglês, na nossa página: http://www.sk.com.br/sk-idiom.html.
Além disso, se você digitar a palavra slang em um guia
de busca como por exemplo o Alta Vista ou o Google, você encontrará provavelmente
centenas de home pages voltadas ao assunto. Também existe um livro
editado no Brasil:
Schimidt, M. A. e Hainfelder. Dicionário
Português-Inglês de Locuções e Expressões
Idiomáticas. Casa Editorial Schimidt Ltda. São Paulo.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #63: Caros amigos.
Gostaria de saber o autor do excelente livro "Is that what you mean ? "
vol. I, II e onde posso comprá-lo via Internet. Aproveito a oportunidade
para antecipar os meus melhores agradecimentos. A home page continua CADA
VEZ MELHOR - há 1 ano atrás pude navegar por ela, agora ela
está melhor ainda - continuem assim - parabéns.
Muito Obrigado, Sandro Fenelon BH-MG <sfenelon*inetminas.estaminas.com.br>
A: Prezado Sandro,
desculpe a demora em responder. O melhor site onde você encontra
referências sobre livros e pode comprá-los, é http://www.amazon.com.
Seria aconselhável entretanto ter o nome do autor. A propósito,
sobre que assunto trata o livro? Também nos interessamos por bons
livros.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#62: A home page de vocês
é excelente, parabéns! Tenho uma dúvida que gostaria
que vocês me esclarecessem. Qual destas frases seria a correta: I'm
a big fan of yours ou I'm a big fan of you ? Abraços,
Wagner J. <wagsal*base.com.br> Aug 29, 1997
A: Prezado Wagner.
A primeira forma é correta: I'm a big fan of yours.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #61: Diferenças entre American English (AmE) e
British English (BrE)
Oi, tenho uma dúvida sobre o inglês... quais são as diferenças
entre o inglês britânico e o americano? (vocabulário, gramática,
pronúncia, etc.). Engest <engest*connect.com.br> Aug 26, 1997
A: Prezado amigo.
De forma semelhante ao que se observa no português do Brasil quando
comparado ao de Portugal, as diferenças são principalmente na
pronúncia, mas podem ser observadas também no vocabulário,
na ortografia, na gramática, até mesmo pequenas diferenças
culturais. Devido aos fortes laços comerciais e políticos que
sempre houveram entre Inglaterra, EUA e Canadá, entretanto, as diferenças
entre britânico (BrE) e americano (AmE) são menores do que as diferenças
hoje observadas entre os dialetos do Brasil e de Portugal.
Considere também que a classificação "americano"
e "britânico" tende a ser imprecisa, uma vez que dentro de cada
um pode se identificar dialetos com diferenças tão acentuadas
quanto as observadas entre eles. Ou seja, teríamos que conceituar British
e American mais precisamente, o que certamente excluiria outros, o que,
por sua vez, comprometeria a validade do nosso estudo.
A título
de ilustração, apenas, veja que no plano de vocabulário,
a comparação fica mais fácil. Leia nossa página:
<http://www.sk.com.br/sk-usxuk.html>
Há também diferenças
na ortografia. Ex:
American:
theater, organize, color, defense, check
British:
theatre, organise, colour, defence, cheque
Contrastes gramaticais são
menores. Apenas como exemplo, podemos citar a tendência nos Estados
Unidos a substituir o Perfect Tense pelo Simple Past. Exemplo:
England: Have you already
seen that movie?
US:
Have you already seen that movie? ou Did you already see that
movie?
Do ponto de
vista de quem procura alcançar proficiência em inglês
como língua estrangeira, entretanto, essas diferenças não
devem representar maiores preocupações.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q #60:
Existe uma expressão popular, creio que brasileira, para dicionário
que é MATA BURRO. Há alguma expressão parecida em
inglês? Abraços do Erny. "ERNY MEINHARDT JR." <MEINHARDT*EQ.upc.es>
Aug 22, 1997
A: Prezado Erny: Sinto
muito, mas acho que não existe nenhum equivalente em inglês
à nossa expressão mata-burro ou amansa-burro. Perguntei a
um norte-americano de 25 anos da Califórnia e a uma norte-americana de
29 anos da Pennsylvania. Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #59: Defender tese is defend thesis in
Enghish ? Thanks. Adriana Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br>
Aug 19, 97
A: That's right. In
the U.S. you defend a thesis for a master's degree and a dissertation for
a doctor's degree. I'm afraid that in England it's the opposite.
Regards, Ricardo - EMB
Q #58: Genitivo e adjetivação de substantivos
Tenho
sempre dúvida sobre como usar 'possessive forms'. Por exemplo: Departamento
de História Oral. Qual a melhor forma? Oral History Department,
Department of Oral History, ou Oral History's Department?
Não sei se é o mesmo caso, mas em: Associação Brasileira de Professores de
História, seria melhor: Brazilian Association of History Teachers, History
Teachers Brazilian Association, History Teachers' Brazilian Association, ou
Brazilian Association of History Teachers', ou nenhuma delas? Enfim estou
confusa.. Ruland <ruland*usa.net> July 20, 97
A: Prezada Ruland (é esse o seu nome?).
Boa pergunta. Para respondê-la,
vamos considerar dois aspectos: 1) adjetivação de substantivos
e 2) genitive.
1) Adjetivação
de Substantivos: O inglês é uma língua que se caracteriza,
por um lado, pela rigidez na estruturação das frases; e,
por outro lado, pela elasticidade funcional das palavras. Vejamos a palavra
stone, por exemplo:
- Pode ser substantivo: Marble
is a beautiful stone.
- Pode ser verbo:
He was stoned to death.
- Pode ser adjetivo: This
is a stone table.
Como decorrência dessa versatilidade
funcional de palavras em inglês, todo substantivo pode ser usado como
se adjetivo fosse. Quando um substantivo estiver na função de
adjetivo, o normal é ele ocorrer na forma singular (ex: brick house),
uma vez que adjeditos em inglês são invariáveis, mas pode
também ocorrer no plural (ex: savings account, arms control, sports club). Além disso,
é comum em inglês a ocorrência de múltiplos substantivos
adjetivados numa mesma frase modificando o mesmo substantivo. Ex:
- Hygiene cost
reduction programs. - Programas de redução de
custo em higiene
2) Caso Genitivo: É
a figura gramatical que estabelece normalmente uma relação
de posse entre dois substantivos. Existem três formas de genitivo:
o -'s genitive, o of-genitive e o double
genitive. O contraste em relação ao português
encontra-se principalmente no -'s genitive, e no double
genitive; o of-genitive é igual ao português.
- A possibilidade de uso do -'s
genitive restringe-se normalmente àqueles substantivos mais
altos na escala de gênero, ou seja:
- Nomes pessoais: George Washington's
statue / Peter's English.
- Substantivos pessoais: the boy's
shirt.
- Substantivos coletivos: the country's
problems / the party's members / the nation's social security.
- Animais: the cat's dish / the
dog's house / the horse's neck.
- Nomes geográficos: Europe's
future / China's development / Brazil's population / London's water supply.
- Organizações: the
United Nations' members / the school's history / the world's economy /
Microsoft's shares.
- Expressões temporais: yesterday's
newspaper / last year's crop.
-
- Para os demais substantivos, a forma
mais adequada a ser usada é o of-genitive. Exemplos:
the roof of the house / the top of the table / the pages of the book.
(Igual ao português)
-
- O double genitive
ocorre apenas quando o possuidor for um substantivo pessoal e definido.
Exemplo: a friend of John's.
Agora, então, respondendo suas perguntas:
1) Departamento de História Oral:
- Podemos optar pela adjetivação
de Oral History: Oral History Department (sounds more informal).
- Podemos também optar pelo
of-genitive: Department of Oral History (sounds more formal and
more appropriate in this case).
- Dificilmente poderíamos
optar pelo -'s genitive.
2) Associação Brasileira
de Professores de História:
- Não podemos optar pela
adjetivação de History Teachers. O substantivo History
já está adjetivado e já temos o adjetivo Brazilian
modificando o substantivo Association. Portanto, History Teachers
Brazilian Association soa estranho ao ouvido devido ao excessivo número
de adjetivos modificando o mesmo substantivo.
- Podemos (e devemos) optar pelo
of-genitive: Brazilian Association of History Teachers. Esta
forma traduz melhor o verdadeiro sentido da expressão. É
uma associação que congrega um determinado tipo de professores.
Ou seja: o tipo de profissionais que a associação representa
é mais relevante do que a posse que este grupo de profissionais
detém sobre sua associação.
- Portanto, embora gramaticalmente
possível, eu não usaria History Teachers' Brazilian Association,
a não ser que eu quisesse enfatizar a categoria profissional e não
a organização, como por exemplo no título de uma matéria
jornalística: Workers' Association Created.
- O double genitive (Brazilian
Association of History Teachers') neste caso seria inviável
(ungrammatical) porque History Teachers não é
definido; refere-se a uma categoria genérica.
Obrigado por sua visita ao nosso web site e disponha sempre de nós.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #57: Estou
procurando um bom dicionário português-inglês e ficaria
grato se pudessem me indicar algum. "Riobaldo" <riobaldo*hotmail.com>
Jul 15, 97
A: Prezado Riobaldo.
Obrigado pela visita ao nosso web
site. Nós aqui temos uma vasta coleção de dicionários
de inglês monolíngues, quer dizer, inglês - inglês,
porque eles são mais úteis do que os bilingues. Além
disso, em tratando-se de português, devido a sua pouca expressão
internacional, pouco incentivo existe para criação de excelentes
dicionários. Dos dicionários bilingues (português
- inglês) grandes (tamanho é documento em se tratando de dicionários)
que conhecemos, meu preferido é o de James Taylor da editora Record.
O seu correlato inglês - português, assinado por Antônio
Houaiss, também é bom, porém tem um grave defeito:
não apresenta a transcrição fonética das palavras
do inglês. Além destes, também usamos frequentemente:
- Noronha, Durval.
Dicionário Jurídico. Editora Observador Legal, 1993.
- Chamberlain,
Bobby e Ronald Harmon. A Dictionary of Informal Brazilian Portuguese.
Georgetown University Press, 1983.
Você também encontrará
um modesto trabalho sobre a multiplicidade de sentidos de palavras do português
(português - inglês) na nossa página Ambiguidade
Léxica e outro sobre contrastes idiomáticos em expressões
comuns do cotidiano na página Locuções
e Expressões Idiomáticas.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #56: Sou brasileira, psicóloga
formada pela USP, e estou vivendo nos U.S. há um ano e meio (San
Francisco, CA). Estou terminando meu Graduate Certificate Program in
Conflict Resolution e estou pensando em fazer um Mestrado por aqui,
mais especificamente um M.A. in Applied Psychology with Industrial/Organizational
Concentration at Golden Gate University. (O programa possui 36 units).
Não estou certa se este degree será reconhecido no
Brasil. Como é feita esta comparação? Quando voltar
ao Brasil, poderei dizer que tenho um "mestrado" em Psicologia
Organizacional? Qual é a comparação feita entre M.A
or any Master's Degree e os mestrados no Brasil (latu-sensu e strictu-sensu)?
Sobre o reconhecimento de mestrado feito nos U.S. pelo Brasil, gostaria
também de saber se adquir este mestrado aqui poderia ter grande
ou importante impacto em minha carreira profissional, visto que teria que
gastar um bom dinheiro (cerca de US$15000.00 no meu programa) para isso?
Obrigada. Aguardando ansiosamente sua resposta e agradecendo desde já
sua atenção, Luciane Lima <luzinha*aol.com> or <llima*ggu.edu>
Jul 9, 97.
A: Prezada Luciane.
Obrigado pela visita ao nosso site.
Um Master of Arts ou um Master of Science, pelo que me consta
é equivalente aos mestrados do Brasil, e muito provavelmente recohnecido
aqui. Eu diria até que é mais do que reconhecido, se bem
que eu não sei exatamente a que tipo de reconhecimento te referes.
A julgar pelo nível de qualidade das universidades norte-americanas,
e comparando este nível com o nível médio das universidades
brasileiras, poucos duvidariam do preparo superior de alguém que
tenha estudado nos EUA. Existem entretanto certas organizações
profissionais que, voltadas mais à defesa dos interesses econômicos
de seus membros do que ao desenvolvimento científico, possam vir
a colocar entraves de ordem burocrática ao profissional que possui
diploma de universidade estrangeira e pretende exercer sua profissão
aqui. Mas de uma forma geral, eu não tenho a menor dúvida
de que um MA em Psicologia em universidade norte-americana teria um impacto
muito favorável na sua carreira profissional, seja em que país
for. Boa sorte em teus estudos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #55: Gostaria de saber se
vocês podem me informar sobre um bom curso de inglês americano
em CD para computador. O curso deve possuir um vocabulário de pelo
menos 500 palavras e ter possibilidade de gravação para comparação
de pronúncia. Será utilizado por um garoto de 10 anos com
ajuda de adulto com conhecimento de inglês.
Adenone Diniz Costa <adenone*bbs.cultura.com.br> Jul 6, 97.
A: Prezado Adenone.
Não conhecemos a fundo todos os materiais de ensino existentes;
materiais esses que são publicados quase que diariamente.
Podemos entretanto lhe
oferecer uma opinião: Talvez o segredo ou a chave do sucesso não
esteja em um determinado conjunto de CDs, fitas ou de livros, em
curso via Internet, nem em uma determinada metodologia, mas sim no
interesse, motivação e perseverança da pessoa, e principalmente
no contato que a pessoa mantém com a língua falada e com
a cultura através de convívio humano.
Ninguém
é mais responsável pelo aprendizado (principalmente em línguas)
do que o próprio aluno. Além disso, habilidade em língua
estrangeira é sempre decorrência de interação
humana. Um cérebro precisa de outro com o qual interagir criativamente,
e através deste exercício desenvolver gradativamente a habilidade
de forma natural e completa. Dessa forma, em primeiro lugar recomendamos
contato humano. A máquina auxilia mas não realiza.
Isto não significa entretanto que fitas, livros, CD-ROMs e cursos
pela Internet não ajudam. Pelo contrário, principalmente
fitas podem ajudar a desenvolver a percepção auditiva do
aluno e familiarizá-lo com a característica fonética
do inglês. Tanto fitas de audio, videotapes, filmes em inglês,
ou música podem constituir-se em materiais úteis, principalmente
para adultos.
Já
a criança tem mais resistência ao aprendizado artificial.
Ela só procura assimilar e fazer uso da língua estrangeira
em situações de autêntica necessidade. A criança,
mais do que o adulto, precisa de contato humano. Além disso, só
crianças conseguem assimilar uma segunda língua sem sotaque.
Isto torna a qualificação do instrutor de fundamental importância.
Além de habilidade no plano afetivo, o instrutor deve ter um domínio
do idioma, equivalente ao de língua materna; melhor ainda se
for um native speaker e tiver dificuldade com a língua materna
da criança, pois isto possibilita a inversão de papéis
fazendo a criança sentir-se as vezes superior e desenvolvendo-lhe
a autoestima. Se o instrutor falar inglês com sotaque e com pobreza
idiomática, a criança o assimilará, e talvez para
sempre.
Veja
aqui mais sobre aprendizado de crianças.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#54: I am a secretary
for a company in SP. I have one more question: A friend of mine has just
been promoted to a post of manager here. He is now in charge of the "Gerência
de Engenharia de Fábrica e Produção". Please
inform how can I describe his job in English (Plant - Manufacturing Engineering?!?
Manager). Thanks in advance. Vera - "RCT Componentes Eletrônicos
Ltda." <rct*mandic.com.br> 1 Jul 1997
A: Hi Vera. What about
Engineering Department Manager? Or Factory Chief Engineer? There is no
standard. It's like giving a name to a child. Depends on personal preference.
Take care and keep in touch, Ricardo - EMB
Q
#53: Gostaria de obter
maiores informações de como fazer para ficar 01 ano no exterior
estudando inglês. Tenho 25 anos e inicialmente pensei no Canadá,
mas gostaria de ter algumas dicas de outros países. No aguardo de
uma resposta, agradeço. <juliana*correionet.com.br> 24 Jun
1997
A: Prezada Juliana.
Obrigado pela sua visita ao nosso web site e desculpe a demora em responder.
Se você quiser ficar nos EUA ou Canadá por um ano, você
terá que obter um visto de estudante ou um visto J-1 para estágios
remunerados, a não ser que não se importe de ficar lá
ilegalmente. Tem muita gente nessa situação. Já para
a Inglaterra, não precisa de visto.
Se você quiser obter um visto
de estudante terá que matricular-se numa escola credenciada a emitir
o documento I-20, com o qual você obtém o seu visto. Uma vez
que você pretende ficar mais tempo, aconselho buscar uma escola que
seja barata, mesmo que não seja muito boa. Afinal, é no convívio
com as pessoas e com a cultura que a assimilação da língua
estrangeira melhor ocorre. As escolas mais baratas de que temos conhecimento
são nos EUA e custam em torno de 350 dólares por semana,
incluindo estadia em casa de família. Se você der uma olhada
na nossa página: <http://www.sk.com.br/sk-esl.html>
você encontrará orientações e centenas de endereços
de escolas de ESL nos EUA e explicações adicionais sobre
estudos no exterior.
Para conseguir um estágio
remunerado, é quase que imprescindível que tenhas um bom
nível de inglês. Dê uma olhada na nossa página
<http://www.sk.com.br/sk-estag.html>.
Quaisquer dúvidas, entre
em contato conosco novamente.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#52: Sou estudante de
turismo e gostaria de saber se existe algum curso no exterior voltado para
esta área. De preferência de 2 a 3 meses. Estou realmente
interessada. Se puder me mande informações.
DANIELLE MELO <melo*vip-cgr.com.br> 21Jun 1997
A: Obrigado pelo seu
interesse na nossa home page. Não temos informações
sobre cursos profissionalizantes em geral, nem sobre turismo. Temos entretanto
informações sobre cursos de EFL (English as a Foreign Language)
que além de aulas de inglês genérico, oferecem aulas
de ESP (English for Special Purpose), as quais são direcionadas
a diferentes áreas profissionais. O aluno pode escolher entre Direito,
Engenharia Elétrica, Informática, International Business,
Turismo, etc. Ë o caso do Bournemouth International Language College
(BILC) da Inglaterra, que nossos patrocinadores representam aqui no Brasil.
Você encontrará mais informações sobre o BILC
na nossa página: http://www.sk.com.br/sk-bilc.html.
Se você achar o programa do BILC interessante e quiser mais informações,
estamos à disposição.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #51: Substantivos pluralizados na função de adjetivos
Gostaria, por gentileza, de que me esclarecessem a seguinte dúvida:
em que situações deve-se usar os adjetivos no plural como
neste exemplo: first wives club. Isto está gramaticalmente
correto? glaucogj <glaucogj*dglnet.com.br> Fri, Jun 20, 97
A: Prezado Glauco.
Sua pergunta denota bom conhecimento da língua. Esta é uma questão muito
sutil, nem sempre percebida. Embora incomum, o uso de plural nouns na
função de adjetivo pode ocorrer em inglês. Na adjetivação de um substantivo,
o normal é usar a forma singular, uma vez que adjetivos em inglês são invariáveis.
Tenho entretanto visto com certa frequência casos como o que você mencionou,
especialmente no inglês britânico. Por exemplo:
savings account
sales representative
sports car
dinners club
customs officer
grants committee
arts degree
American Translators Association
animal rights campaign
arms race
Sempre que perguntei a native speakers, a resposta foi categórica: - It sounds grammatical to me,
sim, me soa bem, então está correto neste caso. Isso bem demonstra a extrema
flexibilidade funcional das palavras em inglês.
Atenciosamente,
Ricardo - EMB
Q
#50: Primeiramente gostaria
de parabenizá-lo pela MELHOR homepage de INGLÊS que já
encontrei na Internet. Realmente ela é inovadora e acima de tudo
fêz com que eu aprendesse muito. Estou aqui na Flórida (University
of Florida), já vai fazer seis meses, fazendo um trabalho de
pesquisa sobre doenças de plantas. Tenho 22 anos de idade e durante
a graduação em Agronomia estudava inglês, mas não
do jeito que gostaria de ter feito. Hoje, posso dizer que sei falar um
pouquinho, mas não o tanto que gostaria. Recebi uma proposta do
meu orientador aqui para fazer o meu doutorado, assim que terminar o meu
mestrado em Vicosa, o qual iniciarei o ano que vem. Ainda não dei
uma resposta para ele, pois ainda estou pensando sobre o assunto. As vezes,
sinto-me preocupado quanto ao meu inglês, pois não sei se
darei conta de aprender "tudo" em pouco tempo. Após esta
rápida explicação sobre a minha situação,
gostaria que respondesse algumas dúvidas perturbantes à minha
consciência: a) Terei que fazer o Toefl e qual devera ser o escore
a ser obtido?; b) Quanto a avaliação, a abordagem se limita
a situações diárias da vida de uma pessoa? Se sim,
como fica o INGLÊS técnico, já que o aluno irá
frequentar um ambiente de estudo?; c) Como ter uma boa eficiência
na minha aprendizagem (professor particular, estudo by myself, etc...?.
Estou indo para o Brasil daqui a um mês, assim gostaria de obter
uma resposta rápida, as soon as possible.
Thank you; Fabricio de Avila Rodrigues
<LLIANG*GNV.IFAS.UFL.EDU> Fri, Jun 13, 1997
A: Prezado Fabrício.
Obrigado pela visita à nossa home page. Em primeiro lugar, meus cumprimentos por
ter sido incentivado pelo seu orientador a fazer um doutorado. Isso significa
que você deve ter talento.
O escore de TOEFL exigido por universidades norte-americanas para graduate
school varia de 500 a 600. Você deve aproveitar que está aí para se informar qual
é o escore mínimo da University of Florida. O TOEFL enfoca um inglês normal,
com uma leve ênfase em assuntos acadêmicos, principalmente na parte de reading
comprehension. O bom é que você pode fazer o TOEFL quantas vezes quiser. Você
encontrará mais informações sobre o TOEFL e uma descrição aproximada do significado
de um escore TOEFL 600 na nossa página:
http://www.sk.com.br/sk-toefl.html
Quanto ao seu aprendizado de inglês,
one-to-one lessons são sempre melhores, mas normalmente muito
mais caras. Aulas em grupos pequenos (4 a 6) também podem ser boas.
Na escolha de um programa de treinamento em inglês, cuidado com o
comércio de amadorismo, muito comum no Brasil. Em primeiro lugar,
não se deixe influenciar pela propaganda. Quem gasta muito em propaganda
acaba economizando em outra coisa. Em segundo lugar, não se influencie
pelo nome da escola, mas sim pelo do professor. O fundamental é
o instrutor, não a escola. Habilidade sobre uma língua depende
de prática no contato íntimo e pessoal com quem fala esta
língua com desenvoltura. Plano didático, regras gramaticais,
são interessantes mas pouco lhe ajudam a desenvolver a necessária
habilidade. Um bom instrutor não precisa ser um native speaker.
Se for, melhor, mas não precisa ser. O importante é que tenha
no mínimo 1 ano e meio ou 2 de experiência em país
de língua inglesa (TOEFL 600+).
Pronúncia e entonação corretos são fundamentais
para não transferir sotaque ao aluno. Pobreza idiomática
é outra limitação frequentemente observada nos
tais cursinhos rápidos de língua estrangeira. É desejável
também que o instrutor tenha noções sobre diferentes
métodos de ensino de línguas e alguma experiência como
instrutor. Os competentes normalmente trabalham por conta própria.
Uma boa escola paga bem seus instrutores, exige uma graduação
mínima do TOEFL, e terá interesse em publicar o nome e o
currículo completo de cada um. Poderíamos escrever um livro
sobre esse assunto. O mais fácil talvez seja perguntar para alguém
que já fala inglês bem.
Veja
aqui nossa página sobre como escolher um programa de inglês
no Brasil
Boa sorte. Ricardo - EMB
Q #49:
Gostaria de obter mais informações sobre Pós-Graduação
no Exterior. É para uma pessoa que trabalha junto comigo e gostaria
de fazer um curso no exterior. Ele tem 40 anos e gostaria de fazer ou Pós
ou Doutorado em Marketing. Se tiver alguma coisa, por favor informe. <raquelcristina*base.com.br>
June 9, 97
A: Prezada Raquel:
Nós dispomos de informações
apenas dos Estados Unidos e Canadá. Lá existem cerca de 150
universidades que oferecem cursos de mestrado ou doutorado em Marketing.
Nestes 2 países, estudos acadêmicos são divididos em
Undergraduate School e Graduate School. Undergraduate
School corresponde aos cursos de graduação no Brasil.
São 4-year colleges e conferem um Bachelor's Degree.
Qualquer programa acadêmico que se siga após o Bachelor's
Degree será no Graduate School, e pode levar o candidato
a um Master's Degree (normalmente 2 anos) ou a um PhD (Doctor's
Degree) (normalmente mais 2 anos após o Master's).
Veja aqui um comparativo dos sistemas educacionais
brasileiro e norte-americano.
Um dos requisitos para estudantes
estrangeios a qualquer Graduate School é um escore TOEFL
(Test of English as a Foreign Language) mínimo que varia
de 500 a 600, dependendo da universidade. Veja nossa página sobre
o significado de um escore TOEFL 600: TOEFL600.
Além do TOEFL, o candidato deverá fazer o GRE (Graduate
Record Examination) ou o GMAT (Graduate Management Admission Test)
para mestrados em Administração. Veja mais sobre estudos
superiores nos EUA e Canadá nas páginas: http://www.sk.com.br/sk-grad.html
e http://www.sk.com.br/sk-mba.html.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #48:
Gostaria de saber se existe algum CD-ROM para ensinar a falar a língua
japonesa, estou de viagem marcada para o Japão e desesperado. Fico
grato por alguma orientação a respeito. Valdecir Souza de
Oliveira <ohm*stetnet.com.br> 7 de junho de 97.
A: Prezado Valdecir:
Nossa professora de japonês esteve no Japão há menos
de 6 meses fazendo um curso de especialização em JAFL (Japanese
as a Foreign Language). Um de seus professores lá foi justamente
o autor de um CD-ROM para o ensino da língua japonesa. As instruções
são em Inglês e o disco pode ser encontrado talvez nos Estados
Unidos.
É importante lembrar entretanto, que ninguém aprende uma língua a um nível
satisfatório apenas com livros, fitas, video-cassetes, ou CD-ROMs. Habilidade
em língua estrangeira é sempre decorrência de interação humana. Um cérebro precisa
de outro com o qual interagir criativamente e através deste exercício desenvolver
lentamente a habilidade de forma completa. A máquina ajuda mas não realiza. O
próprio professor autor destes materiais de ensino em CD-ROM defende essa opinião.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#47: Tenho certa dificuldade com o uso dos auxiliares Do, Does,
Did, Don't. Gostaria de receber explicações simplificadas
sobre o uso dos mesmos. Thanks. João M. Martins <datcrh*npd.uel.br>
4 de junho de 1997.
A: Prezado João.
O verbo auxiliar do auxilia na formação de
frases interrogativas, isto é, perguntas, e frases negativas. Ou
seja, se a frase for afirmativa, normalmente não se usa o auxiliar
do. Exemplos:
- Do you like beer?
I don't (do not) like whiskey.
I like beer.
Does é a forma da terceira pessoa do singular:
Did é a forma
do passado:
- Did you study yesterday? No, I didn't.
Observe que não se usa o auxiliar do com o verbo to be,
nem com verbos auxiliares modais:
- Are you a doctor?
I'm not a teacher.
I can't speak French.
Can you speak English?
Veja mais sobre esse assunto em:
http://www.english.sk.com.br/sk-gram.html#BE
x DO
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#46: Tenho dificuldades
em entender como utilizar adequadamente o Present Perfect (have done,
been, gone, finished, lost etc). Sinto dificuldade em entender sua
pronúncia em determinadas situações. Como utilizar
e entender melhor? Marcos Antonio Valério <veleiro*sercomtel.com.br>
Londrina, 29 de maio de 1997.
A: Prezado Marcos.
Embora o perfect tense não seja um tempo de verbo imprescindível
para expressar-se, ele ocorre com muita frequência e imprime
uma característica marcante no inglês. O uso correto do perfect
tense confere maior elegância ao idioma, tanto no ato de falar
como no de escrever. Em relação ao simple past, que
normalmente se refere a um determinado momento do passado, o perfect
faz uma varredura de algum segmento do passado. Se você der uma olhada
na nossa página: Perfect Tense você
encontrará um gráfico que procura dar uma ideia visual
do perfect. Logo abaixo você encontrará as principais
ocorrências do perfect e seus equivalentes em português.
A dificuldade provém do fato de que o português faz uso de
várias combinações de certos advérbios, preposições,
cláusulas adverbiais ou verbos, com o verbo principal no presente,
no passado, no gerúndio ou no infinitivo para traduzir o mesmo significado.
A dificuldade de pronúncia
está na sutileza de sua presença em frases afirmativas. Como
normalmente ocorre com verbos auxiliares, have transforma-se em
/v/ e fica aglutinado ao sujeito. O mesmo ocorre com o has
que fica reduzido a /s/.
Atenciosamente, Ricardo - English Made in Brazil
Q
#45: Meu nome é
José Maria e trabalho com informática, portanto sou obrigado
a leitura de textos em inglês. Existe um palavra que já tenho
procurado em vários dicionários inclusive técnicos
sem resultados. A palavra é data-aware. Qualquer ajuda
será bem vinda. E para concluir, qual é o significado de
Phrasal Verbs? Desde já muito obrigado. José Maria
<jsantos*nutecnet.com.br> May 18, 97.
A: Prezado José
1) O significado de certas palavras
ou expressões fora de um contexto, isto é, separados do parágrafo
ou da frase em que foram encontrados, nem sempre é claro. Para lhe
responder com certeza, precisaríamos de um contexto. Mas dá
para adivinhar. To be aware significa estar ciente, ter consciência.
Deve referir-se a um programa ou dispositivo que é sensível
à presença de dados.
2) Phrasal verbs ou two-word
verbs são verbos aos quais se adiciona normalmente uma preposição,
às vezes um advérbio, o que altera o significado do verbo.
Exemplos:
- go
- ir
- go off - disparar (alarme)
- go over - rever, verificar novamente
- turn - virar, girar
- turn on - ligar
- turn off - desligar
- turn down - desprezar
- turn into - transformar em
Disponha sempre do English Made
in Brazil. Ricardo - S&K
Q #44: Your site has been
useful to me. I would like to thank you all for all the information I can
find herein. I was wondering how I could translate the following sentence
into English:
He got her pregnant but I am
sure he won't "assumir" the baby. = Ele a engravidou mas
eu tenho certeza que ele não vai assumir a criança. Nei <lafa*internetco.net>
May 17, 97.
A: Dear Nei,
I would say: He got her pregnant
but I am sure he won't take responsibility for the child.
Ricardo - S&K
Q #43: Conversando com
dois professores de inglês, foi-me dito que o exame TOEFL é
relativamente fraco se comparado ao Michigan e ao CPE. É verdade?
Qual é a aceitação internacional de ambos? Agradeço
antecipadamente pela resposta. Reinaldo <reinaldo*br2001.com.br>
May 17, 97.
A: Prezado Reinaldo
Seria fraco em que sentido? Será
que teus professores já fizeram os três para poder comparar?
Dois deles são muito conhecidos internacionalmente. O Cambridge
Proficiency in English predomina na Inglaterra e Europa, enquanto que o
TOEFL predomina nos Estados Unidos e Canadá. O Michigan é
de reconhecimento internacional muito menor. Todos têm um único
objetivo comum: avaliar a habilidade em inglês daqueles que o falam
não como língua materna. Nada mais do que isso. Se um
TOEFL consegue detectar a diferença entre o inglês de um falante
nativo com grau de instrução superior e o inglês de
um estrangeiro que fala muito bem mas que não é nativo, ele
é um teste bom que chegue.
O TOEFL é oferecido em 180
países, praticamente todos os meses, dependendo da cidade, enquanto
que o CPE é oferecido apenas duas vezes por ano. Aproximadamente
800 mil pessoas fazem o TOEFL a cada ano; a respeito do CPE, não
dispomos de informações. Além do CPE, existe também
na Inglaterra o IELTS. Se tiveres mais informações
sobre os exames de proficiência Cambridge ou sobre o Michigan, favor
informar. Veja aqui mais sobre o TOEFL.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #42: Congratulations
for your site. I don’t think I’ll ever be able to sufficiently thank you
for the information you make available here. I teach English in private
classes to business people and sometimes they come up with questions that
are far from simple to answer. For example, what equivalent language can
I use to translate the word “aproveitar” in the sentence: “Aproveitando
sua ligação, como está a Susana?” My prompt answer
was something like: “Just to make use of your call, how is it going
with Susana?” Thank you and my best wishes. Estevão Almeida
<danillo*libnet.com.br> May 15, 97.
A: Thank you for your
comments, Estevão. In the situations where aproveitando ...
stands as a synonym of a propósito ..., you can use the expression
By the way .... In some other instances you can use the expression
Taking advantage of the situation ....
Regards,
Ricardo - EMB
Q #41: Gostaria de saber
qual a variante da língua inglesa mais difundida como segunda língua
para estrangeiros, se a americana ou a britânica? Reinaldo <reinaldo*br2001.com.br>
May 10, 97
A: Prezado Reinaldo
Se você tivesse perguntado
qual é o dialeto mais importante ou mais aceito e procurado internacionalmente,
eu diria que esta pergunta é difícil de ser respondida sem
suscitar indignações. Mesmo assim haveriam maneiras objetivas
de avaliar:
- 1) Pelo número de pessoas que falam o dialeto;
- 2) Pela abrangência geográfica do dialeto;
- 3) Pela carga veicular, ou seja, como meio de difusão de ciência, literatura e cultura em geral;
- 4) Pelo grau de influência econômica e política do país de origem do dialeto.
Se olharmos para o número
de pessoas que falam o dialeto, veremos que os Estados Unidos têm
cerca de 250 millhões de habitantes mais 26 milhões de Canadenses
que na sua grande maioria falam inglês, e um inglês quase idêntico
ao American, enquanto que o Reino Unido tem apenas 57 milhões
de habitantes. Considerando que o inglês falado na Austrália,
país com 17 milhões de habitantes, não pode ser classificado
como British, constata-se uma larga predominância do American
sobre o British.
Se olharmos para a abrangência geográfica do dialeto, e se considerarmos que
os dialetos da Austrália, Nova Zelândia e África do Sul estão mais próximos
do British do que do American, constataremos que a abrangência geográfica
do British é maior do que do American.
Quanto à ocorrência
desses dois principais dialetos do inglês como meio de difusão
de ciências, literatura e cultura em geral, não dispomos de
dados para avaliar.
Se avaliarmos pela influência econômica e política do país de origem do dialeto,
teremos que nos dobrar ao fato de que os Estados Unidos possuem o maior Produto
Interno Bruto do mundo, tanto em valores brutos como em valores per capita.
A sua pergunta, entretanto, é sobre qual seria o dialeto mais difundido no
ensino do inglês como segunda língua. Embora não disponha de informações precisas,
nos grandes mercados de ensino de inglês como Japão, Coréia e Taiwan, predominam
os instrutores norte-americanos de ESL e EFL.
Já nos países europeus, predominam os instrutores britânicos.
Hoje também fala-se muito
em International English ou Standard English, que se refere a um dialeto
padronizado tanto no seu uso como na sua forma de ser ensinado e estudado,
e cujo papel é o de língua franca no mundo. Veja ainda: English
as the International Language e Monolinguísmo:
o Analfabetismo Moderno.
Ricardo - EMB
Q #40: Na frase I went
___ the movies, quais as preposições que completariam
corretamente o espaço? Seria possível o uso de at,
ou só é aceitável a preposição to?
Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br>
May10, 97
A: To is the
right preposition. The only situation I was able to think of using the
preposition at in the above sentence, would have an entirely different
meaning:
- - I went to the bathroom at the
restaurant. What about you?
- - I went at the movies. (I went
to the bathroom at the movie theater)
In a question like that I think
it is necessary to give more context.
Q #39: Sou estudante de inglês e tenho dúvida quanto
à seguinte questão: (Esta questão já lhes havia sido enviada por mim, mas eu gostaria
de reformulá-la)
1- The opposite of LITTLE is:
- a) few
b) any
c) much
d) many
e) some
Considerando os conceitos de "oposto" e "simétrico", qual seria ou seriam as possíveis
respostas p/ esta questão?
Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br> May10, 97
A: Well, now that we
don't have the choice of a lot we must say that the opposite of
little is much, but it only works with a certain kind of
sentences:
- - Is it too much? - No, it's too little.
- - How much money do you
need? - Just a little.
Much is normally not used
in affirmative sentences. Therefore, this is not exactly the kind of question
I would ask. It focuses on a tricky irregularity of the language. From
the standpoint of a teacher whose primary goal is to teach and to help
students to acquire communicative skills in a first step by boosting their
self-confidence, I would focus on less tricky evaluation tasks. Perhaps
questions directed to idiomatic contrasts between the native language and
the target language, or questions related to the comprehension of written
and spoken language.
Q #38: Considerando o conceito
da palavra "opposite", gostaria de saber qual a resposta correta
para a seguinte questão:
- The opposite of little is:
- a) few
- b) much
- c) many
- d) a lot
Rodrigo Maia Costa <maia*divinopolis.uemg.br> Apr 19, 97
A: Prezado Rodrigo,
Parece-me que falta uma frase de exemplo para contextualizar a ocorrência
de little. Imagino que você esteja se referindo à locução a little.
Neste caso a resposta certa é d). Veja o seguinte:
- COUNTABLE NOUNS:
- How many friends do you have? I used to have a lot of friends,
but now I have just a few.
-
- UNCOUNTABLE NOUNS:
- How much money do you have? I used to have a lot of money, but
now I have just a little.
Veja
mais sobre determiners aqui.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q
#37: My name is Vera. I work for RCT, a company in São Paulo.
I would like to know how to use correctly the verbs, because I'm always
in doubt when speaking, as how to choose Past Perfect or Simple Past for
example. "rct" <rct*mandic.com.br> Apr 18, 97
A: Wow! You can almost
write a book about the above subject. But we're not going to leave you
without an answer. Let's examine what perhaps is the main problem for native
speakers of Portuguese: how to correctly choose between the Simple Past
and the Simple Perfect. The best way to do this is to look at examples:
- I've seen a lot of good movies
recently, but the one I saw yesterday was not good.
Joe has just broken another window.
Yesterday he broke the neighbor's window.
I've never been in Canada, but
I was in the US in 1996.
The doctor hasn't arrived yet,
but his secretary arrived before 8 o'clock.
As you can see, both refer to past
events. We use the Perfect when the moment in which the event occurred
is not known or not relevant. However, if you state in the sentence the
moment in which the event occurred, you cannot use the Perfect. You then
use the Simple Past. It is also interesting to note that the Simple Perfect
in general corresponds to the Portuguese Passado plus the
adverbs já, nunca, and ainda não:
- Você já falou com ele? - Have you already
talked to him?
Eu nunca vi uma coisa dessas. - I've never seen
something like that.
Ainda não terminei o relatório. - I haven't
finished the report yet.
If you use the Simple Past when
you should have used the Perfect, you won't be totally wrong (especially
in American English). It's just a matter of elegance. You can say: The
doctor didn't arrive yet. It's OK, but it sounds more elegant if you
say: The doctor hasn't arrived yet.
Veja mais sobre o Perfect Tense aqui.
Q #36: I am at intermediate
level in a school in Osasco - SP and I want to know if there is a possibility
of writing to foreigners (Americans or English, no matter the sex or age),
who could be interested in exchanging letters or e-mails, just to improve
vocabulary and make friends. Vera <rct*mandic.com.br> Apr 18, 97.
A: If you do an Internet search and
type the word "pen pal", you'll find many sites
where you can get people's E-mail addresses. You will find links to different
search sites on the front page of our site. Good luck
Q #35: Pronomes pessoais em inglês
Sou iniciante em inglês, e gostaria de saber quando utilizo her, him,
them, your, etc. Se puder, eu agradeço muitíssimo. Aproveito
para parabenizá-los pelo site .... muito bom... <julio.paulino2cd-bbs.umn.com>
Apr 17, 97
A: Prezado Júlio,
embora mais fácil do que português por serem em número
bem mais reduzido, ainda assim as formas pronominais em inglês representam
normalmente um entrave à fluência. Uma maneira prática de
resolver este problema é decorar a declinação completa.
Veja aqui duas frases simples contendo as principais formas pronominais do inglês,
o pronome-sujeito, o pronome-objeto, e as duas formas possessivas:
- I have my books with me. They are mine. - Eu
tenho meus livros comigo. Eles são meus.
- You have your books with you. They are yours.
- Você tem seus livros consigo. Eles são seus.
- He has his books with him. They are his. -
Ele tem seus livros consigo. Eles são dele.
- She has her books with her. They are hers.
- Ela tem seus livros consigo. Eles são dela.
- We have our books with us. They are ours.
- Nós temos nossos livros conosco. Ele são nossos.
- They have their books with them. They are theirs.
- Eles têm seus livros consigo. Eles são deles.
Já outra frase, um pouco
mais complexa, contém um inventário mais completo de formas
pronominais, pois inclui todas as funções gramaticais possíveis
que cada um dos pronomes pode assumir.
- A friend of mine told me that I
should protect myself and not keep this money with me in
my pocket, even though the money isn't mine.
A friend of yours told you that you should protect
yourself and not keep this money with you in your pocket,
even though the money isn't yours.
A friend of his told him that he should protect
himself and not keep this money with him in his pocket,
even though the money isn't his.
A friend of hers told her that she should protect
herself and not keep this money with her in her pocket,
even though the money isn't hers.
A friend of ours told us that we should protect
ourselves and not keep this money with us in our pockets,
even though the money isn't ours.
A friend of yours told you that you should
protect yourselves and not keep this money with you in your pocket,
even though the money isn't yours.
A friend of theirs told them that they should protect
themselves and not keep this money with them in their pockets,
even though the money isn't theirs.
A pessoa que decorar essas frases
em inglês, irá dispor de um modelo de uso para cada uma das
formas pronominais em todas as funções gramaticais possíveis.
É importante decorar as frases completas para se familiarizar com
cada uma das formas dentro de cada contexto gramatical. Isso possibilita
posteriormente a fácil transferência das formas assimiladas
para outras situações.
Veja também a tabela abaixo:
|
PERSONAL
PRONOUN
Subjective Case
(subject - antes do verbo)
|
PERSONAL
PRONOUN
Subjective Case
(subject complement - após o verbo)
|
PERSONAL
PRONOUN
Objective Case
(object - sempre após verbo)
|
PERSONAL
PRONOUN
Objective Case
(prepositional complement - sempre após
preposição)
|
POSSESIVE
PRONOUN
Determiner or Adjective Function
(sempre antes de substantivo)
|
POSSESIVE
PRONOUN
Nominal Function
(após verbo)
|
REFLEXIVE
PRONOUN
(object)
|
REFLEXIVE
PRONOUN
(prepositional complement)
|
1st
singular
|
I like coffee.
|
It was I who came.
|
Somebody told me.
|
She can't live without me.
|
This is my book
|
The book is mine.
|
I hurt myself.
|
I looked at myself.
|
2nd
singular
|
You like coffee.
|
It was you who came.
|
Somebody told you.
|
I can't live without you.
|
This is your book.
|
The book is yours.
|
You hurt yourself.
|
You looked at yourself.
|
3rd
singular
masculine
|
He likes coffee.
|
It was he who came.
|
Somebody told him.
|
She can't live without him.
|
This is his book.
|
The book is his.
|
He hurt himself.
|
He looked at himself.
|
3rd
singular
feminine
|
She likes coffee.
|
It was she who came.
|
Somebody told her.
|
I can't live without her.
|
This is her book.
|
The book is hers.
|
She hurt herself.
|
She looked at herself.
|
3rd
singular
neutral
|
It works.
|
-
|
Somebody broke it.
|
I can't do without it.
|
The dog ate its food.
|
-
|
The animal hurt itself.
|
The dog looked at itself.
|
1st
plural
|
We like coffee.
|
It was we who came.
|
Somebody told us.
|
They can't manage without us.
|
This is our book.
|
The book is ours.
|
We hurt ourselves.
|
We looked at ourselves.
|
2nd
plural
|
You like coffee.
|
It was you who came.
|
Somebody told you.
|
We can't manage without you.
|
This is your house.
|
The house is yours.
|
You hurt yourselves.
|
You looked at yourselves.
|
3rd
plural
|
They like coffee.
|
It was they who came.
|
Somebody told them.
|
We can't manage without them.
|
This is their house.
|
The house is theirs.
|
They hurt themselves.
|
They looked at themselves.
|
Atenciosamente. Ricardo - EMB
Q #34: Hi everybody! How
do you say: 1) PRESILHA DE CABELO, 2) TIARA DE CABELO. Thanks, NANA - Adriana
Scarpari <adriana.scarpari*merconet.com.br> Apr 2, 97
A: Desculpa Adriana,
mas nós temos limitações também na língua
mãe. Eu não sei com certeza o que é uma presilha de
cabelo, muito menos uma tiara. O Aurélio dá uma definição
para tiara totalmente fora deste contexto. E se eu perguntar para qualquer
pessoa, pode ser que a ideia dela seja diferente da tua. Em todo
caso, temos em inglês as seguintes expressões:
- HAIRPIN = BOBBY PIN - qualquer tipo
de grampo, normalmente de metal, usado para prender cabelo.
- HAIR BAND = HEADBAND - arcos normalmente
de plástico que vão de lado a lado da cabeça na altura
das têmporas e servem para prender cabelo e de adorno ao mesmo tempo.
- TIARA = arco com pedras preciosas usado na parte da frente do cabelo.
- BARRETTE - prendedores de cabelo e adorno semelhantes a um broche, normalmente
colocados na parte posterior da cabeça.
Atenciosamente. Ricardo - EMB
Q #33: Em primeiro lugar
gostaria de parabenizá-los por este site, é sem dúvida
muito interessante e útil. Bom, vamos ao que interessa. Minha dúvida
é sobre livros, gostaria de saber se é possivel conseguir
alguma gramática de inglês, preferencialmente o falado na
Inglaterra, mas que não seja para quem estuda o inglês como
segunda língua, ou seja, gostaria de saber se existe alguma gramática
que é usada por ingleses, assim como temos as gramáticas
em português. Se vocês souberem o nome de alguma, pediria que
me enviassem. Ja tentei falar com livrarias especializadas em livros estrangeiros
mas eles só possuem gramáticas para inglês como segunda
língua. Obrigada, Sandra. <sandrica*via-rs.com.br> Mar 29, 97
A: Prezada Sandra.
Livros sobre gramática nos
países de língua inglesa tendem a ser talvez menos teóricos
e prescritivos do que no Brasil. Por isso eles são predominantemente
direcionados ou a estudantes de ESL ou a native speakers que exercem
a habilidade de redigir. Existem também obras de caráter
essencialmente teórico, como por exemplo as que descrevem a gramática
transformacional-gerativa de Noam Chomsky. Nós aqui consultamos
frequentemente os seguintes livros:
- A Comprehensive Grammar of the English Language - Randolph
Quirk, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech and Jan Svartvik - Longman 1985
The Cambridge Grammar of the English Language - Rodney D. Huddleston and
Geoffrey K. Pullum - Cambridge University Press 2002
Writer's Guide to Style and Usage - The New York Public Library - Harper Collins 1994
The Chicago Manual of Style - University of Chicago Press 1993
The Oxford Companion to the English Language - McArthur - Oxford 1992
The Cambridge Encyclopedia of the English Language - David Crystal - Cambridge University Press 1999
A Practical English Grammar - A. J. Thomson e A. V. Martinet - Oxford
English Grammar in Use - Raymond Murphy - Cambridge University Press
Understanding and Using English Grammar - Betty Schrampfer Azar - Prentice Hall Regents
Correct English - J. E. Metcalfe e C. Astle - Clarion
Errors in English - Harry Shaw - Harper Perennial
English Made Simple - Arthur Waldhorn e Arthur Zeiger - Made Simple Books
Words - From Print to Meaning - Lou E. Burmeister - Addison-Wesley Publishing Company
Todos são interessantes, principalmente os cinco primeiros. Os dois primeiros
da lista (Quirk e Huddleston) são provavelmente as obras mais
completas que existem sobre a gramática do inglês. O primeiro possui mais de
1700 páginas e o segundo, mais de 1800 páginas.
Ricardo - EMB
Q #32: Como aprender inglês no exterior I
Eu sou um americano com noiva brasileira. Ela chegou aqui nos EUA há duas semanas,
e ela está começando a aprender o inglês. Fomos procurando maneiras de eu poder
ensinar-lhe a língua na Internet, e achamos seu Web Site. Obrigado pela ajuda
que isto nos deu. É um bom começo. Agora, gostaríamos de que nos avisasse de livros
e/ou algumas outras referências que possam nos ajudar. Também, eu gostaria de
saber o que fazer para iniciar o ensino de inglês a ela. Acredito que deve existir
maneiras bem eficientes de poder ensinar. Por favor ajude-me. Por favor, diga-me:
para quem está iniciando o estudo de inglês, quanto tempo por dia deve-se estudar
a língua? Iremos começar a estudar usando estas informações que encontramos aqui.
Gostaria que nos auxiliasse neste ensino. Obrigado.
Ray Manning (Hurricane, Utah, EUA)
<rmanning*infowest.com> Mar 28, 97.
A: Prezado Ray: Sua
noiva está no caminho certo, se é que você não
fala português. Agora, se foi você quem escreveu esta mensagem
acima, você deve falar português muito bem e, nesse caso, o
português é que vai servir como meio de comunicação
entre vocês e isto retardará o desenvolvimento do inglês
dela. Ela de qualquer maneira vai acabar assimilando o inglês, se
permanecer nos EUA, e muito mais e melhor do que se estivesse matriculada
na melhor escola de línguas do Brasil.
Sabemos
que línguas não são ciências exatas e lógicas.
Embora possam ser "estudadas" e a respeito delas possamos adquirir
algum conhecimento, proficiência nas mesmas não depende deste
conhecimento, mas sim de habilidades desenvolvidas e assimiladas na prática
através do contato humano, de preferência com falantes nativos,
representantes autênticos da língua e da cultura. Aqueles
que participam de programas de intercâmbio no exterior durante 5
ou 10 meses são prova disso. Língua é habilidade;
não conhecimento. Língua é convívio; não
é estudo nem decoreba. Esqueça a gramática e os livros,
principalmente aqueles de "cursinhos de inglês". Não
é por esse caminho que passa o verdadeiro aprendizado da língua.
Procure, isso sim, proporcionar a sua noiva o máximo de contato
humano possível. Se você fala português, não
ajude-a muito. Deixe-a fazer compras, resolver pequenos problemas sozinha,
vivenciar situações reais. Ajude-a a fazer amizades, arranjar
um emprego, construir seu próprio círculo de relações,
tornar-se independente.
Click
here to see a review of language teaching methodology.
Veja
aqui mais sobre nossa abordagem ao ensino de inglês (English
text).
Leia
aqui considerações sobre aprendizado de línguas.
Conheça
a experiência de José Carlos.
Atenciosamente, Ricardo - EMB
Q #31: Hello Ricardo. Could you please
give me the meaning of class ring? Thank you! Luis Alfredo <assis*bis.com.br> Mar 27, 97
A: A class ring is like a graduation ring, a ring that you get
when you graduate from high school or college and says the year of your graduation.
PERGUNTAS & RESPOSTAS:
ÍNDICE
JULHO 2005 - DEZEMBRO 2006 | JANEIRO - JUNHO 2005
JULHO - DEZEMBRO 2004 | JANEIRO - JUNHO 2004
JULHO - DEZEMBRO 2003 | ABRIL - JUNHO 2003
JANEIRO - MARÇO 2003 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2002
JULHO - SETEMBRO 2002 | ABRIL - JUNHO 2002
JANEIRO - MARÇO 2002 | OUTUBRO - DEZEMBRO 2001
JULHO - SETEMBRO 2001 | ABRIL
- JUNHO 2001
JANEIRO - MARÇO 2001 | OUTUBRO
- DEZEMBRO 2000
JULHO - SETEMBRO 2000 | ABRIL - JUNHO 2000
JANEIRO - MARÇO 2000 | OUTUBRO
- DEZEMBRO 99
JULHO - SETEMBRO 99 | ABRIL - JUNHO 99
JANEIRO - MARÇO 99 | OUTUBRO - DEZEMBRO 98
JULHO - SETEMBRO 98 | JANEIRO - JUNHO 98
MARÇO - DEZEMBRO 97 | SETEMBRO 96 - MARÇO 97
Mande suas consultas para um dos endereços abaixo
e nós responderemos com a maior brevidade possível. As perguntas
interessantes, juntamente com as respostas, serão publicadas com
o nome do autor.
Menu
Principal | Mensagens
Recebidas do Público | Nossa
Missão | Nossa
Equipe